Vivemos em um novo ambiente de marketing, onde os consumidores estão mais resistentes às mensagens comerciais que divulgam algo não relevante para eles.
Neste momento, as ações que dão melhores resultados são as que oferecem alguma experiência alegre e divertida, sem tentam vender diretamente.
A aceitação do produto é bem maior quando o cliente participa do processo e não apenas recebe mensagens de forma passiva e por isso várias agências desenvolvem ações de engajamento.
Na internet e em vários meios físicos que também utilizam as novas ferramentas de comunicação, duas linhas de ações separam o sucesso do fracasso. A primeira é o entretenimento e a segunda a utilidade.
Entretenimento e utilidade
Qualquer pesquisa do comportamento online dos usuários deixa bem claro – o que mais se faz na internet é ver vídeos, conversar com amigos, jogar games, ou seja, se entreter.
As empresas precisam entender que neste novo espaço não adianta fazer propaganda disfarçada de entretenimento, a nova ideia é fazer entretenimento disfarçado de propaganda.
Passar uma imagem mais divertida e interessante em seu marketing diferente das abordagens institucionais sisudas e pouco atrativas não é nenhum pecado.
Google, Zappos, Apple e diversas outras empresas transmitem um cultura mais humana e assim conseguem maiores resultados, pois os consumidores sentem uma maior proximidade e uma maior identificação.
Ok, mas apenas ser divertido não basta – outro fator decisivo é a utilidade.
Deve existir alguma vantagem na interação, pois querendo ou não o consumidor precisa de motivação para se relacionar. Por isto, ações, por mais criativas que sejam, precisam de relevância para que a dinâmica de resultados funcione.
Chegar a este ponto não é fácil e para ajudar deixo uma ferramenta que usamos na agência em que trabalho. Ela pode ajudar a desenvolver uma linha de pensamento para retirar da cultura dos clientes algo que possa realmente ser interessante quando transportado para os meios digitais.
É simples, mas pode ajudar bastante na geração de ideias e insights para campanhas.
Primeiro se junta informações macro sobre três variáveis. Depois cruza se os dados até a “Big Idea” que fascine as pessoas. [Webinsider]
…………………………
Conheça os serviços de conteúdo da Rock Content..
Acompanhe o Webinsider no Twitter.
Raphael Lacerda
Raphael Lacerda (raphael@mercadobinario.com.br) é sócio na empresa Mercado Binário, agência de automação e leads de venda
4 respostas
Unir o “útil” ao “agradável”, realmente é uma atitude criativa, proveitosa, inteligente e lucrativa. O Sr. Raphael Lacerda está de parabéns na colocação da estratégia “Entretenimento/Utilidade”. As pessoas estão fartas de tantos bombardeios de propagandas diretas em suas redes sociais, e-mails, etc. É como se alguém fosse a um parque de diversões com seus filhos e, a todo instante for abordado por alguém oferecendo-lhe um produto/serviço: “Sr(a. temos aqui sorvete, refrigerante, massagem anti-stress, novo CD do Michael Jackson, balão a gás, caneta espiã… e assim por diante; seria uma experiência desagradável e incômoda. Mas, se a pessoa está nesse parque e sente sede, fome, quer sentar-se em algum lugar com seus filhos, almoçar… enfim, se este local lhe proporciona produtos/serviços que satisfaçam suas necessidades e desejos, sem a incomodar, aí a experiência é agradável.
Acho que é essa a mensagem que o Sr. Raphael quis passar, quando disse:
“Neste momento, as ações que dão melhores resultados são as que oferecem alguma experiência alegre e divertida, sem tentam vender diretamente.”
Boas opiniões, mas a idéia não é em nenhum momento enganar os clientes falando que é uma propaganda disfarçada.
A idéia é fazer realmente entretenimento e deixar claro que uma empresa está patrocinando.
Acho um pouco de ingenuidade achar que as pessoas não vão perceber que por trás do entretenimento tem uma propaganda.
NADA A VER