Muito se fala sobre a ascensão do livro digital, democratização do acesso à informação e sobre a “conservadora e malvada” indústria (sempre ela!) que deseja manter o status quo e impedir que as pessoas comuns tenham acesso a todo o conteúdo produzido.
As gravadoras ainda enfrentam esta fase enquanto “vilãs”, mas tudo indica que as editoras serão as novas “culpadas” por toda a miséria que ainda existe sob a face da Terra. Tudo porque cometem o pecado de, em pleno ano 2010, insistir em tentar vender livros.
Mas existe um elemento falho neste discurso. Trabalho no mercado editorial e percebo que em todas as discussões sobre os rumos deste setor no Brasil e no mundo, normalmente falta o ponto de vista das editoras. O recente artigo do grande Carlos Nepomuceno é exemplo disso.
Embora compartilhe com ele o mesmo desejo de ver toda e qualquer forma de informação circulando com maior liberdade, fica evidente que as defesas apaixonadas pelo fim do livro impresso (seja por razões econômicas, sociais ou até ecológicas) acabam deixando de lado alguns elementos básicos, que são bem mais determinantes para o livro não se democratizar que apenas a “ganância” de editoras e livreiros, que a todo o custo querem ganhar dinheiro “aprisionando a informação”.
Obviamente, não se trata disso. Tentarei enumerar aqui os elementos que considero bem mais determinantes.
E-book democrático?
O primeiro ponto a ressaltar, e talvez o argumento mais ingênuo, dentre os que pregam o fim do livro impresso é a suposta “veia” democrática dos e-books. Ora, sabemos que isso não poderia ser mais irreal. Afinal, porque imaginar que uma simples mudança de plataforma (do papel para o digital), democratizaria este acesso?
Justamente para não sofrer do mesmo mal que a indústria fonográfica (pirataria etc.), empresas e os grandes grupos que hoje atuam como distribuidores de conteúdo para e-readers vêm se blindando de todas as formas: buscando formatos que sejam fechados e incompatíveis com aparelhos da concorrência, que tenham proteção contra cópia, DRM, entre outros aspectos.
A questão da transferência de propriedade ao adquirir um e-book também precisa amadurecer. A Amazon, recentemente, criou atrito com seus clientes ao deletar dos seus servidores alguns títulos, pois descobriu-se que a empresa que os disponibilizava não tinha direito sobre as obras. O mais legal: quem já tinha comprado tais títulos, também não conseguiu mais acessá-los, e o valor foi creditado aos clientes. Muito democrático, não? Mesmo devolvendo o dinheiro, chega a ser surreal.
Isso mostra que a indústria do e-book ainda tem muito o que caminhar, até que seja seguro montar sua biblioteca através dela.
E-reader democrático?
Os modelos atuais de e-readers, especialmente o iPad, são fantásticos. Porém, o preço cobrado por eles ainda está longe de ser considerado acessível para os padrões nacionais. Além disso, existe o problema da incompatibilidade. Quem pode garantir que a Amazon não vai quebrar mais adiante, deixando órfãos seus leitores e toda a biblioteca de títulos? O exemplo da Palm está aí e não me deixa mentir. Outrora uma gigante nos PDAs, hoje sequer é lembrada pelos novos consumidores.
O MP3 veio primeiro que o MP3 Player
Você deve estar se perguntando: e daí? A princípio, pode não fazer diferença. Mas perceba: o formato MP3 surgiu e disseminou-se na internet (os mais antigos lembram do MP2) e somente depois desse boom surgiram os primeiros MP3 Players.
O movimento com os e-books é diferente. Não existe um formato que tenha se disseminado e padronizado a forma de distribuir os livros eletrônicos. Logo, cada fabricante vem apostando em um formato diferente e somente o tempo dirá quem vai consagrar-se.
Necessidades distintas
Embora os trombeteiros do apocalipse teimem em dizer, e-books não acabam com os livros de papel, pois cada produto pode atender a necessidades distintas. E-readers serão excelentes veículos em diversas situações, ganharão outras funcionalidades e seu conteúdo será multimídia. Livros impressos manterão o seu charme, sua praticidade e aplicabilidade em diversos momentos. Há quem diga que se tornarão objetos de luxo, mas ainda há muito pela frente.
Estrutura de custos do mercado editorial
A estrutura de custos do mercado editorial não é simples. E padece do mesmo mal que os demais setores na economia brasileira: altos impostos e baixo consumo. O que gera um ciclo vicioso que onera todos os envolvidos. Livros, computadores, carros, DVDs: tudo é extremamente mais caro aqui que no mundo desenvolvido.
Além disso, boa parte do valor de capa dos livros vai para intermediários, ou seja, revendedores e distribuidores, que em alguns casos comem 55% deste valor. Ou seja, para um livro que custa R$ 40, até R$ 22 ficam com os intermediários, sem falar nos custos logísticos, que também ficam a cargo da editora. Tirando ainda os direitos autorais (entre 8 e 10%) e os custos gráficos (entre 5 e 12%), a conta fica assim:
Livro (preço de venda ao consumidor final): R$ 40,00
Distribuidor: R$ 22,00
10% autor: R$ 4,00
Custo gráfico de 12% (levando em conta uma tiragem pequena): R$ 4,80
Ou seja, do preço do livro, a editora fica com R$ 9,2 para pagar impostos, funcionários, manter sua estrutura, fazer a divulgação etc., e ainda obter lucro (palavra que parece ter ganhado contornos vilanescos, mas ainda extremamente necessária para que uma empresa não quebre).
Para os arautos dos novos tempos, o e-book muda esta lógica de custos. Será? O custo gráfico some, de fato, mas e a parcela do distribuidor: ela se reduz em termos percentuais? A internet pode reduzir intermediários tanto para livros impressos quanto e-books, mas em se tratando de e-readers, a figura do revendedor está mais presente do que nunca, apenas travestida com outra identidade.
Caminhando com os grandes, como a Amazon ou Barnes & Noble, percebe-se que esta relação já nasce tumultuada e conflituosa. Também recentemente, um grupo de grandes editoras entrou em choque com a Amazon, pois a gigante quer vender e-books a poucos dólares, mas (claro) forçando a queda nos preços goela abaixo dos editores.
Para a Amazon, é excelente vender livros a U$ 1 dólar e lucrar $0,50 com cada um. Afinal, quando milhares de títulos ela vende por hora? Mas e para o produtor, que precisa pagar revisores, designers, editores etc. e que vende talvez mil títulos por mês (certamente, 80% das editoras brasileiras não chegam sequer a este número)? Será que a conta fecha? Não precisa ser matemático para chegar a uma conclusão realista, não é mesmo?
Ou seja, embora possa de fato haver uma queda nos preços, em casos como o brasileiro, onde uma nova tecnologia como e-readers pode levar até 10 anos para popularizar-se, haverá retorno para o investimento no horizonte?
Brasil: país de analfabetos funcionais
Fecho este artigo com o mais importante e fundamental obstáculo à democratização dos livros: o brasileiro precisa aprender a ler. Não consegui números precisos, mas estimo que tenhamos cerca de 80% de analfabetos funcionais.
Sou jornalista de formação e já trabalhei como editor em um jornal. Pode parecer exagero, mas há certa dificuldade em encontrar universitários e recém-formados com uma qualidade que deveria ser básica: o domínio sobre o Português.
Isso é assustador e acontece justamente porque o hábito da leitura entre nós é raríssimo, além de ser encarado muitas vezes como indício de problema psicológico.
Em um país com tão poucos leitores, como baixar o valor dos livros? Já me parece um milagre que tenhamos tantas editoras. E também não se trata do preço. Sempre houve editoras pequenas e médias que vendem livros a preços mais acessíveis, como R$ 15, R$ 20 e R$ 25. Sem falar nos sebos. Ou seja: que quer realmente ler, nunca ficou preso a isso.
Mesmo editoras que trabalham com produção sob demanda (como a Multifoco) oferecem livros a preços nestes níveis. Portanto o analfabetismo e não o capitalismo pode ser o verdadeiro culpado por não termos um mercado editorial mais pujante.
A conta é simples. Se eu consigo vender apenas 1.000 livros, ao invés de 20.000, tenho que produzir uma quantidade menor (a um custo bem mais alto) e sobretaxar o preço final para que meu ponto de equilíbrio (o famoso break even) seja realista e alcançável. E acreditem: vender mil livros é uma façanha para poucos por aqui. Somando a isso a nossa pesada carga tributária e a todos os demais elementos apresentados neste texto, fica fácil entender porque os livros pesam tanto no bolso do brasileiro.
Ninguém quer mais que o livro se democratize do que as editoras, seja impresso, seja digital. Mas de nada adiantam manifestações fantasiosas, sem conhecer de fato como o negócio do livro funciona. E se a democratização da leitura significa um monte de PDFs circulando pela internet, isso já acontece há bastante tempo. A maioria das pessoas não sabe justamente porque lhe falta o óbvio: a vontade (ou a capacidade) de ler.
Portanto, o mercado editorial brasileiro talvez seja mais complexo do que muitos imaginam. E antes de democratizar a leitura, precisamos de algo mais elementar: democratizar o alfabeto. Sem falar aqui em desigualdades sociais, o que seria tema para um novo artigo. [Webinsider]
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Bruno Garcia
Bruno Garcia (bruno.garcia@com2b.com.br) é o editor do Mundo do Marketing. Sócio da Com2B, mantém o site Com2Business e o Twitter @bruno_com2b.
17 respostas
Oi Bruno. Parei para ler seu artigo, mas não posso deixar de dizer que você atirou para várias direções, sem acertar naquele que seria o aspecto mais interessante, para alavancar tudo o mais: Uma política de educação, ampla e consistente. Existem várias iniciativas, tanto do governo quanto particulares, mas elas sempre existiram, mesmo, óbvio, antes da internet existir, e não tiveram o resultado esperado. Realmente, como disse, o que temos hoje é a formação de anafabetos que sabem operar um computador, mas são incapazes de pensar. Não precisamos de ipads e kindles da vida, um bom livro resolveria, sem baterias, sem mais lixo tecnológico que fica obsoleto em poucos anos.
Oi, Bruno!
Achei muito pertinente seu texto e compartilho, em muito, com suas colocações. Até porque também já trabalhei em editora como designer gráfico, mas conheci bem os diversos setores e aprendi, inclusive, como se chega a esse preço de capa.
Num comentário acima, alguém disse que o vilão da história são os impostos. Sem dúvida que o Brasil é um país de impostos muito altos.
Mas o grande vilão é, sim, o intermediário. Eu acompanhei as negociações com eles. Já se foi o tempo que o distribuidor comprava e mantinha em estoque o livro das editoras (não vamos falar dos best-sellers, que esses não contam!). Hoje o distribuidor pega apenas alguns poucos exemplares, a livraria mantém alguns poucos exemplares de um livro em estoque e, se precisar mais, se alguém tiver interesse, a livraria/distribuidor vai comprar direto da editora. Essa, sim, têm entre seus custos o do armazenamento/estoque.
Pessoal,
Primeiro gostaria de agradecer a todos pelos comentários e pelos acréscimos. Também quero agradecer ao Nepomuceno pela oportunidade de continuarmos esta troca de ideias. Tirei o feriado de hoje para descansar, mas nos próximos dias tentarei responder as questões que foram colocadas. Também não sei se terei respostas para tudo, pois acredito que ainda há muito pela frente no mercado editorial.
E antes que se imagine qualquer tipo de antagonismo, quero deixar claro que sou fã do Nepomuceno e leitor assíduo de seus artigos, (exceto quando ele fala mal das editoras rsrs). Um abraço a todos e bom final de feriado!
Acredito que o problema maior, deva ser a falta do hábito da leitura, e por consequência, falta de leitores. Esse hábito, vem da escola. Mas e se os professores pouco lêm, como poderão inculcar nos jovens esse hábito?
O preço de capa também é alto, e não pretendo entrar no mérito das causas, pois ñ sou do ramo. No entanto, não creio que o preço elevado seja um impeditivo para se comprar livros, por parte de quem gosta de ler. Quem gosta de ler, compra livros sim, independentemente dos elevados preços cobrados. É o meu caso. Posso abrir mão de outras coisas, mas não deixo de ler.
Bruno,
agradeço a referência o meu artigo, li com atenção seus argumentos e gostaria de levantar alguns pontos de reflexão para entender melhor seu ponto de vista para poder comentar, pois apesar do bom texto, alguns argumentos me pareceram ainda pouco claros.
1) você acredita que o novo mercado do e-books está já consolidado ou está se consolidando?
2) que o preço dos aparelhos de leitores digitais (de todos os tipos) tende a cair ou continuar caro? Em quanto tempo?
3) crê numa tendência de hegemonia de uma marca ou de um tipo de formato ou que vai continuar a incompatibilidade, como constata hoje nos e-books reader?
4) acredita que redução de valores dos e-books + venda por demanda + disponibilização por autores na internet + sebos vendendo pela Internet + pirataria deve afetar de alguma maneira a indústria chamada “do livro” hoje?
5) Caso sim, qual seria a alternativa para essa “indústria do livro”?
6) caso ache que haverá mudanças de que tipo em médio prazo: é apenas um ajuste ou deve ser uma mudança radical?
Fiquei curioso,
se puder aprofundar acredito que todos os leitores do Webinsider teriam mais detalhes do que você pensa e me permitiria tentar compreender para depois acrescentar algo,
Grato,
Nepomuceno.
Li atentamente suas colocações, sim, li boas reclamações, porém, nenhuma solução aparente, vamos lançar na minha cidade a ideia de livros por demanda e me deparei com essa dificuldade, como vender a produção de livros se não há interesse em ler?
Achei a resposta depois de algumas conversas com autoridades da área, Dr. em letras, secretarias de educação e cultura, advogados, cheguei na conclusão que precisamos alterar a realidade cultural da nossa cidade. Li algumas agulhadas a Steve Jobs CEO da Apple e concordo, porém, ele me inspira, a sua meta é deixar uma manchinha no universo, e é assim que pretendo tratar esse problema em Patos de Minas. Estou iniciando um projeto de incentivo a leitora e a produção de livros de escritores patenses, falar é fácil, produzir resultados é algo totalmente diferente.
Como em grandes editoras o acesso a população é mais fácil, eu
publicaria cartilhas sobre a importância de ler, promoveria o nome da editora junto as escolas, promovendo em eventos relacionados, há inumeras possibilidades, tem que começar. O povo é limitado e precisa ser conduzido, precisamos de ensinar sobre a leitura e conduzi-los a ler.
Concordo totalmente com você, Bruno: o Brasil não está pronto para um mercado editorial de alto nível, seja em produção ou consumo. Não há estímulação interna tampouco demanda. Não sei se, simplesmente, pelo grande número de ‘analfabetos funcionais’, mas, creio eu, principalmente pela super-poderosa cultura emburrecedora(!) que aflige nosso país. O livro ainda é tido como algo místico e desafiador, difícil e lento, e as vezes até maldito, profano. Não acho que um dia seremos uma nação-leitora, intelectualizada e capaz. O Brasil, nesse ponto, ainda sofre da maldição dos trópicos. Infelizmente os livros continuarão caros para nós, leitores. Nessa guerra, só nos resta lutar.
Muito sensatos seus argumentos. Minha única discordância é com relação a seu entusiasmo pelo iPad, um aparelho feito para quem detesta ler. Basta compará-lo ao Kindle, por exemplo: enquanto a bateria do iPad dura apenas 10 horas, a do Kindle dura 30 dias; enquanto a tela brilhante do iPad cansa a vista depois de apenas meia-hora de uso, a tela fosca do Kindle permite uma leitura confortável durante um dia inteiro; enquanto o Kindle chega ao Brasil por R$550,00 o iPad chega aqui por R$3.000,00; enquanto o Kindle homenageia celebridades literárias como Mark Twain e Julio Verne, a equipe desenvolvedora do iPad parece achar que Shakespeare é o nome do novo brinquedo de plástico da McDonald’s! O principal argumento da Apple a favor do iPad é que com ele a leitura “vai deixar de ser essa coisa chata de correr os olhos por um monte de palavras maçantes arranjadas em linhas”; vai virar uma experiência multimídia com vídeo, música, chat e e-mails chegando o tempo todo! Caramba, isso para mim seria pior que o Inferno de Dante!
Bruno,
Seu artigo é lúcido, acabei de lançar meu livro na Bienal pela Editora Melhoramentos e realmente o mercado editorial não é a baboseira que muitos falam ou escrevem.
Acredito no entanto que quanto mais mídias exibirem meu trabalho melhor, mas atribuir a editoras a culpa que elas não tem, na verdade nunca tiveram, é no mínimo ignorância de causa. Eu e meu marido já tivemos editora e somos a prova e testemunhas de tudo o que você escreveu.
Muito bom.
Sensacional seu artigo.
Sabe porque? Porque pela primeira vez eu consigo ler algo com lucidez e sem delirios sobre o mercado editorial.
Parabéns!
Tenhho que concordar que o analfabetismo funcional é um grande problema, mas, por exemplo eu, sempre estudei em escola publica e tenho um bom entendimento ao ler as coisas e o que eu não procuro saber o que é.
Mas isso não significava que eu gostasse de ler, na verdade eu até gosto, mas os assuntos que são tratados em escolas(que forçam os alunos a lerem livros como camões)não atraem o aluno a muito tempo, claro que não devemos abandonar tudo e passar a ler somente noticias sobre fofocas e etc, mas do ponto de vista de um leitor que sou acho que o que deve ser feito é tornar mais atraente as leituras para o aluno ou quem quer que seja.
Parabéns pelo artigo!
Como escritor e profissional de criação de conteúdo, concordo com o que disse e vivo na pele os problemas relacionados.
O grande problema no Brasil, não é o formato dos livros – e-books, papel, etc… – mas, sim a falta de interesse do povo.
Mesmo em classes mais altas e dentro dos “nichos intelectuais” lê-se pouquíssimo e sempre a prioridade são os estrangeiros.
Infelizmente…
Excelente, muito bem argumentado.
Machado de Assis vendia 2.000 livros a cada lançamento, praticamente a primeira edição inteira. É como se todo mundo que soubesse ler, no Rio e no Brasil, comprasse um exemplar de Dom Casmurro. Isso no século XIX. Curiosamente, em 2010, se uma primeira edição vende 2.000 exemplares, o autor pode se considerar um afortunado. O que deu errado de lá pra cá? Certamente existem mais pessoas que lêem. Eu acho que tem que abater um problema por vez, e o malvado da hora são os impostos. Menos impostos, livros mais baratos e mais leitores. Depois a gente se preocuparia com a questão dois, a qualidade dos nossos autores e do que se lê.
Excelente artigo. Cheio de argumentos válidos. Nada como ter uma visão de outra perspectiva e parar de reclamar pensando no próprio umbigo (me incluo nessa).
Parabéns.
Não eh não . O problema no Brasil eh que o escritor não tem ajuda nenhuma , e o brasileiro não gosta de livros de brasileiros , com rarrrrrriiiiiisssssiimas excessões. Veja, o livro do Bill Gates bateu recordes de venda !!1 , não eh mesmo. E o governo fica fazendo as suas patetices , enganando o povo, que o povo gosta . Eu sou escritor. Escrevi um livro para jovens , mas que pode ser lido por todos. eh um livro de aventuras , romance , e tem uma mistura de dados cientificos com ficção. Passa-se no século XVIII.
O nome do Livro . Philipe e Steffi , romance a la Love Story . Para publicar gastei R$20,00 vinte reais em cada fascículo ou livro. Qto venderia para obter lucro. Uns R$35,00 . ???? Pois eh , quem compraria um livro de 35 reais no brasil varonil !!!! estou dando minha mão a palmatoria. Quer vender para mim , coloco a disposição . tem idéias , quer comprar os direitos autorais e colocar o seu nome no livro.
Entre em contato comigo com o seguinte conteudo no email : Livro Philipe ou Steffi, para que eu o possa identificar . email : alaeua@zipmail.com.br.