A origem das Relações Públicas foi por necessidade

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Praticamente durante toda a história da humanidade houve manifestações mais ou menos primitivas de Relações Públicas.

Na Grécia antiga a escolha de senadores e outros mandatários era feita por meio da deposição das cascas de ostras em urnas. Daí vem a expressão ostracismo, para o candidato que deixava de merecer os votos de seus concidadãos.

O próprio Pôncio Pilatos, ao mandar a multidão optar entre Jesus e Barrabás, procurou ouvir a opinião popular, numa ação primitiva de Relações Públicas.

O presidente americano Abraham Lincoln (1809 – 1865) chegou a declarar: “Ninguém consegue triunfar se a opinião pública está em seu desfavor. Com a opinião pública a seu lado, ninguém é derrotado”.

Porém, apesar de algumas manifestações isoladas ao longo dos tempos, a sistematização da atividade de Relações Públicas, tal como é reconhecida hoje, só veio a ocorrer em 1906, época em que nos Estados Unidos surgiram os monopólios, concentrou-se a riqueza e havia uma insatisfação generalizada dos trabalhadores.

A sociedade americana passou a efetuar grande pressão sobre as empresas e os jornais da época refletiam essa situação. Foi quando o grande empresário David Rockefeller contratou o jornalista Ivy Lee, que começou a abrir os olhos dos empresários norte-americanos para o capitalismo selvagem posto em prática no início do século 20.

Eram os tempos em que o presidente da maior ferrovia americana, quando questionado pelas reclamações dos usuários, dizia solenemente: “O público que se dane!”.

Lee, um jornalista que vinha se preocupando com a política discriminatória do mundo dos negócios, propôs a adoção de medidas radicais para humanizar a corporação aos olhos do povo, entre as quais a diminuição do número de horas trabalhadas.

E implantou uma nova ótica de correção da atitude para com a opinião pública e de divulgação de informações favoráveis às empresas em forma de notícias e não como matéria paga.

Coube assim a Ivy Lee a glória de ter sido o primeiro a colocar em prática os princípios e as técnicas de Relações Públicas.

No Brasil

No Brasil, o início da era das Relações Públicas aconteceu em 30 de janeiro de 1914, em São Paulo, com a criação de um departamento de RP na antiga The Light & Power Co. Ltda., a concessionária da iluminação pública e do transporte coletivo na cidade.

Na época, a direção da Light, sentindo a necessidade de um setor especializado para cuidar do seu relacionamento com os órgãos de imprensa e com o governo, criou o departamento de Relações Públicas, cuja direção foi entregue ao engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, que durante 19 anos exerceu as funções de diretor de Relações Públicas da Light.

Em 21 de julho de 1954, um grupo formado por 27 estudiosos e praticantes de RP fundou a Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP. Sua primeira diretoria era presidida por Hugo Barbieri, tendo Ubirajara Martins como vice-presidente. A partir disso o Rio de Janeiro, primeiramente, e outros Estados também criaram as suas Seções Estaduais, fazendo parte da ABRP.

O primeiro curso de Relações Públicas do Brasil foi criado em São Paulo pelo Instituto Brasileiro de Filosofia, em 1956, tendo entre os docentes alguns dos mais destacados profissionais de RP, entre os quais Luís Washington Vita e Marcos Pontual.

A evolução da área de Relações Públicas exige cada vez mais dos profissionais de Assessoria de Imprensa.

Os canais tradicionais de comunicação, de caráter unidirecional e reativo, apesar de ainda representarem importante papel no mix de comunicação das empresas, agora fazem parte de uma plataforma muito maior de canais integrados de comunicação, relacionamento e transação empresa-cliente.

Este arcabouço de modelos integrados de relacionamentos abriu e integrou novas possibilidades de atuação, trazendo elementos que, por um lado, aumentaram sensivelmente a complexidade de planejamento e gestão mercadológica, mas, por outro, maximizaram enormemente as potencialidades e possibilidades derivadas da excelência no relacionamento entre empresas e clientes/consumidores.

Prossegue nas redes sociais

As redes sociais são atualmente ferramentas muito importantes para influenciar o comportamento e as impressões dos consumidores. Se eu lhe disser para comprar este celular porque ele é realmente bom, isso significará mais para você do que uma propaganda ou um display em um aeroporto.

A tecnologia da informação desempenha um papel fundamental na disciplina do Marketing de Relacionamento e seu arsenal de meios, mídias, canais e sistemas. Fórmulas matemáticas tiveram, na evolução da tecnologia, um campo fértil para que pudessem ser colocadas em prática em larga escala.

Os ambientes digitais convergiram diferentes tipos de mídia e canais de comunicação e os aplicativos móveis levaram a disciplina a um passo além, trazendo instantaneidade e comodidade incomparáveis na matriz de ofertas das empresas aos seus clientes e consumidores.

Clientes e consumidores estão cada vez mais habituados à utilizar as possibilidades tecnológicas para se comunicarem, pesquisarem e comprarem – e suas expectativas só fazem crescer no ritmo da convergência e da web.

As empresas procuram aprender a construir estratégias, modelos e plataformas híbridas e relevantes de relacionamento com os clientes e grupos/redes das redes sociais para poderem obter diferenciais de interação superiores. [Webinsider]

. . . .

Registre o seu trabalho e proteja-o contra o plágio

. . . .

http://br74.teste.website/~webins22/2017/05/16/contrate-o-webinsider-para-melhorar-o-blog-da-empresa/

Avatar de Adriana Azevedo

Adriana Azevedo (@AdriAzevedo) é jornalista, PR e subeditora do Webinsider.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *