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O argumento de Paul N. Edwards (School of Information, Universidade de Michigan) ) é que há livros que não precisam ser lidos do começo ao fim. “A gente nunca vai entender absolutamente tudo, certo?” – ele argumenta.

Vou resumir a técnica dele a seguir, mas fica o registro, não sei se por costume – ou preguiça, moralismo ou, sei lá, rebeldia, virtude – mas uma parte de mim resiste a essa proposta.

Parece que estamos no fastfood do mundo acadêmico. Devore a maior quantidade possível de informação ou seja devorado. E a história do movimento slow? Apesar de eu ser super ansioso e agitado, talvez neste caso eu ainda não tenha entrado na onda.

É utópico querer desfrutar do que se faz? Se essa dinâmica é um dado de realidade, por isso temos que aceitar essa realidade? Ou a realidade está doente? (fim do desabafo)

Basicamente, a proposta do autor é que a leitura seja feita de forma objetiva de maneira a se chegar ao conteúdo desejado/necessário. Algumas dicas são:

Fazer três leituras:

  • a. Recolhendo informações gerais, sacando o texto;
  • b. Refletindo sobre o assunto (a mais demorada);
  • c. Escrevendo o que se entendeu para fixar o conteúdo e poder encontrá-lo facilmente depois.

Definir metas para terminar a leitura segundo o seu tempo disponível.

Ele tem como tempo standard para leitura cinco horas para um livro de 250 páginas, incluindo as três partes do processo.

E defende a leitura integral do livro, mas dando mais atenção a partes de concentração de conteúdo como introdução, conclusão, começo e fim dos capítulos, ilustrações.

É mais ou menos assim. Veja o texto todo, que tem menos de dez páginas (em PDF). [Webinsider]

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Avatar de Juliano Spyer

Juliano Spyer (www.julianospyer.com.br) é mestre pelo programa de antropologia digital da University College London e atua como consultor, pesquisador e palestrante. É autor de Conectado (Zahar, 2007), primeiro livro brasileiro sobre mídia social.

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5 respostas

  1. Tenho que concordar com ele, tem assuntos que são tão específicos que muitas vezes se torna importante algum método de entender esses assuntos. No entanto, acredito que é importante também ler livros que tratem de uma visão mais panorâmica sobre determinados assuntos.

  2. Depende do livro. Cabe a cada um decidir qual leitura deve receber 1 mês de atenção e qual não vale sequer meia hora.

    Mas eu, particularmente, acho que não usaria a técnica. Se eu acho que um livro não merece ser lido na íntegra, simplesmente não o leio. Busco outro que mereça.

  3. Concordo. Estou na leitura obrigatória para a prova dissertativa de mestrado da ECA e tenho pouco mais de um mês para ler 7 livros. Estou seguindo esse método.

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