Momento Mãe Dinah

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

No final de 2009 eu escrevi um artigo comentando os destaques do ano e comentei as promessas para 2010. Será que fui bem em minha análise? Vou pinçar alguns pontos do texto de um ano atrás para avaliarmos juntos.

O destaque do ano foi sem dúvida a explosão do Twitter, mas as redes sociais continuam lutando para tornar suas grandes audiências negócios altamente rentáveis.”

Sem grandes mudanças aqui, já que Facebook foi inclusive eleito o destaque no ano em uma pesquisa feita pela revista Proxxima ao ouvir opiniões do mercado. Porém, salvo o YouTube que tem um crescimento vertiginoso de receita, o Twitter ainda briga por um modelo comercial viável. E o Facebook, apesar de computar por quase 25% de todas as impressões do mercado norte-americano, ainda responde por menos de 10% do faturamento das campanhas online.

Minha aposta para 2010 é o crescimento dos negócios via Redes de Publicidade e Ad Exchanges.”

Bingo! Nos EUA estima-se que 10% de toda receita de display media (banners e similares) já é feita através das DSPs (Demand Side Platform), solução de tecnologia criada pelas agências para unificar a compra através das principais adnetworks e adexchanges. No Brasil, o IAB criou um comitê apenas para tratar sobre Redes, o que mostra o crescimento do interesse do mercado neste segmento. Ainda há muito a se fazer, mas sem dúvida o modelo de negócio está encontrando seu espaço no concentradíssimo mercado brasileiro.

O mobile marketing continua sendo uma promessa, mas a notícia positiva é a união de forças da Mobile Marketing Association com a Associação de Mobile Marketing do Brasil

O Brasil já tem mais de um telefone por habitante, o que mostra o potencial enorme deste mercado. Minha única crítica tem sido a aparente falta de interesse (ou de tempo, pois os negócios andam aquecidos) das empresas diretamente envolvidas no segmento em desenvolver uma política comum, que facilite o crescimento e entendimento da comercialização de espaços no mundo móvel.

Mesmo assim, as ações de fidelização, promoção e publicidade vêm crescendo em nosso mercado o que é um sinal bastante positivo, sem dúvida alguma. Recentemente estive em contato com uma empresa que desenvolve soluções para o mercado norte-americano e pude constatar que ainda há um espaço enorme para nosso mercado crescer e se desenvolver. Acredito que o intercâmbio de conhecimentos possa ser muito positivo a todos nessa evolução.

Outra discussão que deve aquecer nosso mercado é o debate entre CPM e CPC.”

Não senti grandes mudanças aqui. A compra em CPC segue forte, graças a importância das campanhas de links patrocinados e aos grandes investimentos do varejo. O que chama atenção, porém, é agências e anunciantes que querem comprar campanhas de branding no modelo de performance, o que é um contrasenso, já que neste tipo de ação o clique nem de longe é a coisa mais importante, mas sim a visibilidade da Marca.

Porém, há promessas que definitivamente não vingaram e caíram no limbo, como, por exemplo, a TV digital interativa. Lembra dela? Lançada com grande alarde pelo Governo ainda em 2008, passou 2009 e 2010 em total esquecimento, ninguém sabe, ninguém viu. Recentemente a Colômbia abandonou a opção pelo modelo europeu e deve aderir ao consórcio nipo-brasileiro, o que para os ufanistas é mais um passo rumo a unificação de um único sistema na América Latina, respaldado pelo sucesso de Argentina e Peru na adoção do Ginga, a plataforma criada no Brasil. Mas, antes de tudo, que tal arrumar nossa própria casa?

Um último ponto para abordar é a explosão do modelo de compra coletiva. Este mercado teve um boom global em 2010 e fica a expectativa de uma consolidação, já que há uma enorme oferta que me faz lembrar o início desta década, quando havia por volta de 11 sites de leilão no Brasil.

A maior empresa do setor, a GroupOn, teve o crescimento mais rápido da história da web (mais que o próprio Google) e prepara a abertura de seu capital, em um IPO tão aguardado quanto o do Google, que tentou comprá-lo recentemente por 6 bilhões. Mas a concorrência cresce a cada dia, já que a barreira de entrada neste mercado é mínima e os diferenciais idem, e não acredito em espaço para tantos fornecedores. É esperar para ver.

Bom ano a todos nós! [Webinsider]

…………………………

Texto publicado na revista ProXXIma.

…………………………

Conheça os serviços de conteúdo da Rock Content..

Acompanhe o Webinsider no Twitter.

Marcelo Sant'Iago (mbreak@gmail.com) é colunista do Webinsider desde 2003. No Twitter é @msant_iago.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

2 respostas

  1. Muito bom avaliarmos juntos o que vingou ou não nesse ano de 2010..

    Sobre o boom das compras coletivas, como voce disse o Google tentou comprar o GroupOn sem sucesso e anunciou recentemente o lançamento de seu próprio site similar: Google Offers

    Briga de gigantes não é mesmo ?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *