O Dojo e a arte de programar um bom código

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A palavra Dojo – leia-se “dojô” – é comumente associada às artes marciais japonesas.

Emprestado do Zen Budismo, é um termo que significa “lugar de iluminação”, aonde os monges praticavam, entre outros, exercícios de respiração, concentração e meditação.

Transportado para o universo da lógica de programação, o “dojo” adquire um sentido semelhante, ainda que mais “colaborativo”, digamos. Isso porque em 2003, para esse contexto específico, foi criado um tipo de Dojo que tem por definição reunir um grupo de programadores no intuito de praticar o “pair programming” para trabalhar em conjunto na definição de um problema de lógica.

O objetivo primordial é discutir metodologias e práticas de melhoria do código utilizado na resolução do problema considerado, e com isso praticar a programação de forma mais divertida e descontraída.

Empresas como o Google e o Yahoo! já cederam seus espaços físicos para sediar edições de Dojo em São Paulo. Recentemente, foi a vez da Gonow abrir espaço para receber um grupo de programadores no décimo encontro Dojo da comunidade Python (veja vídeos abaixo).

Partindo-se da premissa que programar não é tarefa fácil e requer – como quase tudo na vida, aliás – muito treinamento e prática, os Dojos vem ganhando popularidade na comunidade, ajudando a mudar aquela velha imagem do programador como um profissional mais fechado no seu próprio mundo e avesso à polêmicas e discussões ao seu redor (fisicamente falando). Parece que a realidade da sociedade conectada em rede também está dando as caras no mundo da programação.

Para saber mais como funciona uma rodada de Dojo, veja os vídeos abaixo:

Veja o problema proposto no Dojo realizado na Gonow.

E se você se interessou em participar de um Dojo, a dica é se inscrever em listas de discussão e ficar por dentro das próximas edições. Algumas do Google para começar: “dojo_sp”, “grupy-sp” (de programadores Python), e “dojorio”, para quem mora no Rio de Janeiro. [Webinsider]

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Avatar de Laura Loenert

Laura Loenert é jornalista e editora do site 3DPrinting.

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4 respostas

  1. A empresa de tecnologia que eu trabalho realizou seu primeiro Dojo recentemente e pretende fazer esta atividade regularmente, aos sabados.
    Confira a nossa experiencia em http://blog.2xt.com.br/?p=988

    A 2XT há mais de 10 anos produz as melhores soluções de Turismo do Brasil.

  2. Inspirados pelo pessoal do IME da USP e pelo pessoal do Dojo-Rio, temos diversos encontros pelo país. dojo-parana, dojo-se, dojo-df, etc…

    Quem tiver interesse pode tentar encontrar um dojo no seu estado que pode ser que encontre, senão é possível que alguém de um estado/cidade próxima possa dar um apoio inicial.

    HappyCoding. 🙂

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