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Se a base mais forte do marketing de conteúdo é gerir a informação além das fronteiras de um site, então parem as máquinas. Esta preocupação não existe nas mídias sociais. Postou no Facebook, a fila andou.

Mudou uma informação? A anterior, velha e publicada, ficou lá, como uma armadilha, pronta para quem acabou de aderir aos grupos acessar uma informação ultrapassada – e, muitas vezes, errada. “É assim”, dizem.

Como “é assim”? Hoje temos recursos que possibilitam cuidar da informação e refinar seu consumo para evitar ruídos que outras mídias e situações são incapazes, por natureza, de contornar.

Não entendam estes recursos como “ferramentas”, mas sim como a mais banal característica das mídias sociais: tanto o cliente como a marca podem interferir no conteúdo. Por isso, o profissional que a veicula pode tudo. O problema é que hoje não se faz nada neste sentido, mesmo o céu sendo o limite.

Há anos ministro treinamentos em conteúdo online e desde o início repito incessantemente que é preciso gostar muito de lidar com a informação – pura e simples – antes de começar a trabalhar na área.

Redigir textos é a questão menos importante nesta equação. No contexto da mídia digital, a prioridade é a forma como a informação chega ao receptor, ao usuário, não importa o seu formato.

Ao longo deste tempo consegui preparar a maioria de meus alunos para realidades que, desde então, vêm se sucedendo no âmbito do conteúdo para a mídia digital. Para alguns, contudo, nada disso adianta: lidar com conteúdo online é redigir textos, publicá-los e recomeçar a tarefa.

Por isso, eu ainda – apenas ainda – entendo quando muitos encaram o que chamo de “cuidadoria” de conteúdo em mídias sociais como dispensável, um pormenor ou então uma realidade que “é assim”.

No universo do conteúdo, contudo, perseguir a informação e cuidar dela aonde quer que for é obrigação e sinal de inteligência e bom senso.

Assim, esqueça profissionais que se veem apenas como redatores, arquitetos da informação, analistas de mídias sociais ou especialistas em SEO. Todas estas são atividades que têm como função aprimorar os sistemas de informação e torná-los mais organizados, persuasivos, visíveis ao usuário – o que todos nós estamos carecas de saber.

Estas são atividades essenciais, sim, mas falo aqui de profissionais que vão além do kit básico: eles têm responsabilidade pela informação e por onde ela anda, seja em comentários de blogs, redes sociais ou microblogs.

Estes profissionais perseguem a informação, não a perdem de vista, rastreiam seu desdobramento, a atualizam – seja onde for – e, mais do que tudo, reviram a web do avesso para não perder de vista o elo principal que une informação e usuário: o relacionamento.

Voltamos ao início: se marketing de conteúdo é gerir a informação além das fronteiras de um site, então é certo que cuidar da informação é a base do relacionamento.

Você está preparado para isso como profissional? Será, mesmo?

Ou ficaremos criando eternamente mais itens para o kit básico sem focar no principal: realmente usar a informação como contato transformador, constante, eficaz? Aquela que gera ROI – e não reclame dos engravatados que esperam que conteúdo produza resultados palpáveis, eles estão cobertos de razão.

Vamos ampliar os horizontes.

Nosso kit básico de ferramentas precisa de um upgrade – fora da caixa.

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Meu próximo curso “Webwriting” com os módulos básico e avançado terá início no Rio de Janeiro em 12 de abril; em junho será a vez de “Arquitetura da Informação” – informações sobre os cursos via extensao@facha.edu.br ou em www.facha.edu.br (“Cursos de Extensão”). No segundo semestre será a vez de “Webwriting EAD” (curso a distância): informações em breve.

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Para conhecer mais sobre meu trabalho, visite www.bruno-rodrigues.blog.br; para me seguir no Twitter, sou @brunorodrigues; no Facebook estou em www.facebook.com/brunorodrigues.fb.

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Se ainda não conhece, vale a pena checar o padrão brasileiro de redação online que elaborei para o Governo Federal em 2010: Padrões Brasil e-Gov: Cartilha de Redação Web.

[Webinsider]

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Avatar de Bruno Rodrigues

Bruno Rodrigues (bruno-rodrigues@uol.com.br) é autor do livro 'Webwriting' e de 'Cartilha de Redação Web', padrão brasileiro de redação online'.

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6 respostas

  1. *Wesley*, fico feliz em saber que você gostou do texto – vale checar os anteriores, então! 🙂

    *Ana*, é difícil, mesmo, quase um desafio. Mas o que seria da vida sem desafios, não é? 😉

    *Pedro*, pois é, alguns dos conceitos que você citou são muito falados, mas, por vezes, pouco aplicados. Um dia chegamos lá… 😉

  2. Olá Bruno,

    Muito Agradecido pelas informações!

    Cara, você está muito bom!!!

    De fato, muitos de nós, os engravatados, fomentamos a superação que gera o “PARTO”, mas queremos e precisamos é ver o “BEBÊ”! Traduzindo: Fale-me da ESTRATÉGIA que conduz à RESULTADOS MELHORES! Mostre-me RESULTADOS!

    Depois de 10 anos vivenciando WEB, acredito que, informação, design, programação, recursos, etc. devem SERVIR a ESTRATÉGIA e seus índices e métricas de avaliação rumo ao objetivo.

    Forte ABraço,

    Pedro Mizcci Majeau
    Especialista em Prospecção de Clientes e Captação de Alunos

  3. Salve salve Bruno.

    Não sou da área de conteúdo, mas como gosto de acompanhar e estudar tudo que envolve o universo digital, achei o título do artigo interessante.

    E quando fui lendo fui achando bem interessante, ainda não tinha lido seus textos aqui webinsider e depois do que li, posso dizer que ganhou um novo leitor hein.

    abs
    Wesley douglas

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