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Faz tempo que os festivais de publicidade celebram as marcas nanicas e suas proezas criativas que ninguém viu mas todo mundo adora.

Ninguém mais acredita na inocência dos jurados. Eles têm total consciência de que aquilo que estão premiando praticamente inexiste. Um restaurante, uma banda de música, uma escola de linguas são negócios pequenos em qualquer lugar do mundo. Não é esse tipo de marca que movimenta a indústria da propaganda.

A primeira explicação para esse fenômeno é poética. Como no cinema, boa arte não significaria sucesso de bilheteria.

Mas a indústria da propaganda é menos hipócrita, menos inocente também. Afinal de contas, fazer propaganda e vender são quase sinônimos. Não existe criação pela criação.

Então por que tantos cases nanicos entronizados?

Uma espécie de compensação? O gosto do pódium pelo pódium, da medalha pela medalha? Vaidade de rei nu?

A indústria da propaganda é mais séria, mais profissional também. Afinal de contas, não são só nossos irmãos de armas, publicitários, que babam com as grandes-minúsculas ideias. Os clientes também aplaudem.

Mas existe uma mensagem escandarada na celebração pública do nanismo. Quanto maior a marca, maior o risco. Quanto maior o risco, mais firme o cabresto. E quanto mais firme o cabresto, mais chata a propaganda.

Em tempo: espero que tenha ficado claro que a crítica não foi dirigida aos publicitários, desta vez. [Webinsider]
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Fernand Alphen (@Alphen) é publicitário. Mantém o Fernand Alphen's Blog.

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