A startup vive o planejamento estratégico

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Ideias.

Essas são as forças motrizes das startups. Isso as diferencia das demais pequenas empresas. É o que interessa aos investidores e ao mercado ávido por inovações e modelos diferenciados.

Twitter, Facebook e o próprio Google surgiram assim, com o uso do conhecimento para suprir necessidades – ou mesmo gerar algumas que nunca tivemos antes. As ideias são os produtos, capitais valiosíssimos.

O tamanho da empresa já não está mais intrinsecamente ligado ao porte dos projetos. Estruturas enxutas e muitas em regime de home office têm se destacado e alcançado muita visibilidade.

O mais importante em uma startup é o conceito de valor gerado por ela. É se tornar referência na sua área de atuação.

E, independente desse perfil, todas as boas práticas da administração convencional devem ser aplicadas para a gestão do conhecimento. E o planejamento estratégico é essencial para a solidez do negócio.

Automóvel ladeira acima

Uma boa analogia em relação às startups é um carro em uma subida íngreme. Precisa de um bom motor – e de um bom motorista, é claro – e combustível de qualidade para poder vencer a gravidade e chegar ao topo.

Porém, em uma economia instável como a mundial, há momentos em que se acende o farol vermelho durante a subida, muitas vezes no trecho de aclive mais acentuado. Então, além do motor, é preciso ter o freio bem regulado, senão o estrago será grande: todo o esforço se perde quando o carro volta de ré ladeira abaixo.

Ou seja, todas as partes são essenciais para os resultados positivos. Não há como ter foco somente lá adiante e acelerar freneticamente, se não houver estruturas para suportar as adversidades ou mesmo mudanças não esperadas.

As startups – no geral – são fábricas de novas ideias e isso é ótimo e requisito para o sucesso do negócio, entretanto, sem metodologias e práticas de controle – como o planejamento estratégico, o risco fica alto demais.

Aliás, infelizmente, um dos perfis do empreendedor/empresário brasileiro é não fazer, não se importar com análises de risco e apenas apagar os incêndios – isso quando é possível.

Então, para quem está iniciando uma startup e mesmo para aqueles com mais experiência no mercado, é importante sempre avaliar as questões:

  • Qual é o meu diferencial competitivo?
  • Quais são as minhas metas e objetivos?
  • Quais os cuidados que tenho com a minha marca?
  • Como eu administro o conhecimento e as ideias?
  • Quais são as oportunidades de mercado?
  • Como meus concorrentes estão atuando?
  • Meu negócio está preparado para crescer?
  • É melhor diversificar ou se especializar?
  • Estou preparado para rupturas?
  • Como fazer para não cair na obsolescência?

Essa é uma “lição de casa” que deve ser repetida sempre, pois o mercado muda com grande velocidade e ter agilidade e flexibilidade para se adaptar é essencial para sobreviver e evoluir.

O conhecimento – ideias – é o bem mais valioso, todavia, pode ser um diamante não lapidado. Por isso o planejamento estratégico é tão importante.

Ele transforma um simples negócio em uma startup de valor.

Até mais! [Webinsider]

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Eduardo Massami Kasse (@edkasse) é escritor, palestrante e analista de conteúdo. Subeditor do Webinsider. Mais em onlineplanets.com.br e eduardokasse.com.br.

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7 respostas

  1. Catharina, é verdade: planejamento estratégico sempre é um ótimo investimento. Obrigado pelas palavras.

    Gerson: infelizmente, alguns gestores estão apegados aos modelos econômicos antiquados e não enxergam o futuro do mercado.

    O interessante é não desistir com as negativas, mas sim analisar o que pode ser melhorado e buscar outras alternativas. Sucessos por aí.

  2. Interessante que você fala que ‘ideias são os produtos, capitais valiosíssimos’, mas quando você chega para um investdor apresentando seu projeto, eles dizem que as idéias não valem nada sem o dinheiro deles.

  3. Eduardo, planejamento estratégico é algo que adiciona um diferencial a qualquer aspecto da nossa vida. Mais do que tudo, é importante definir qual é realmente o nosso negócio, nossa missão e quais são nossos valores, mas também o que queremos num futuro próximo e num futuro mais distante. Como sempre, seus textos tocando em assuntos de extrema relevância. Abraços!

  4. Textos como este por vezes vêm mesmo a calhar, há tempos estive numa reunião cuja à abordagem relacionava-se com este artigo.

    Obrigado Eduardo Kasse e continue a nos alimentar com textos ricos.

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