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Um dos grandes desafios de quem está começando a realizar comércio eletrônico é superar a barreira da desconfiança dos consumidores por ser uma marca desconhecida.

No entanto a solução para este problema vem do próprio consumidor.

Em comparação direta aos estabelecimentos do mundo físico, temos um número extremamente pequeno de empresas que efetuam vendas pela internet.

Logo seria fácil supor que em se tratando de menor volume, a validação de informações de idoneidade seria mais rápida e assertiva. Sim e não. É de fato mais rápido, mas na realidade na sua grande maioria esses canais não são utilizados.

Comprar, pagar e rezar

Durante as minhas aulas sobre e-commerce, sempre faço questão de perguntar aos participantes quantos deles costumam efetuar pesquisa sobre as lojas virtuais desconhecidas antes de executar a sua primeira compra. Não que isso seja um estudo, longe disso, todavia um percentual baixíssimo executa esse procedimento. Ou seja, a maioria esmagadora acredita no conceito comprar, pagar e rezar!

Hoje temos sites especializados em anotar e publicar as reclamações de consumidores, para que seja mais fácil expor esses lojistas que não agem da forma que anunciam. A pesquisa é simples e rápida. Além disso, podemos fazer pesquisas nas redes sociais sobre uma determinada empresa, para avaliar sua reputação. E aqui a regra é básica – se há muita gente falando mal, outros consumidores serão os próximos da lista e você não quer estar entre eles.

O poder de garantir que somente lojas idôneas e sérias permanecem online vendendo cabe muito mais aos consumidores do que aos órgãos regulamentadores.

Se os consumidores tomarem a responsabilidade de ouvir outros consumidores e somente fazer negócios em lojas que tenham compromissos reais com seus clientes, automaticamente no amanhã o comércio eletrônico brasileiro será um local seguro.

Hoje com as redes sociais é muito mais simples expor opiniões e experiências, sendo uma forma de mostrar e assegurar os direitos dos consumidores.

É importante também lembrar que levar vantagem no preço final não é o fator principal, mas sim um dos fatores que compõem uma decisão de compra.

Então façamos nossa parte como consumidores 2.0: utilizar o maior número de canais na internet para pesquisar a empresa onde estamos iniciando negócios.

E, mais importante ainda, compartilhar experiência negativas e principalmente as positivas, porque serão essas informações que darão subsídios aos novos consumidores. [Webinsider]
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Avatar de Marcelo Goberto de Azevedo

Marcelo Goberto de Azevedo (@mgazevedo) é consultor do Mundo e-commerce, diretor de tecnologia na DragonSoft Tecnologia e no Meu Ecommerce, focado em consultoria de loja virtual. Leciona Gestão de TI com ênfase no Comércio Eletrônico.

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