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Para iniciar o artigo, indico o filme Invictus, com Morgan Freeman no papel de Mandela e Matt Damon no papel de François Pieenar, capitão do time de rugby da África do Sul. É uma história bem interessante, especialmente o momento em que François tem sua entrevista com Mandela no gabinete presidencial.

Esse filme proporciona uma ótima visão sobre o tema desse artigo.

Liderança sempre foi um dos grandes requisitos em várias áreas das relações humanas e no mundo empresarial tem sido de especial importância, visto que, para o sucesso das companhias, é necessário manter uma equipe “remando” no mesmo sentido.

A literatura militar fornece exemplos esplendorosos dos diversos tipos de liderança, desde comandantes comodamente instalados em seus QGs aos que lutaram junto com seus homens em busca da vitória nos campos de batalha. No entanto, não gostaria de citar apenas esses exemplos, pois é inapropriado comparar estritamente uma empresa às instituições militares, seja pelos resultados ou pela estrutura.

Um bom líder – que lidera por meio do exemplo – tem claro: sozinho não chega a lugar nenhum. As competências individuais são variadas e “cobrem” escopos particulares do objetivo traçado, sendo que cada um dos membros da equipe, desde os de função mais simples até os mais especializados, têm um papel decisivo para o sucesso do todo.

Apesar da hierarquia dever ser respeitada, principalmente por causa de detalhes operacionais, o líder pelo exemplo exerce a gestão a partir da percepção: a hierarquia tem como função principal ordenar e dar uma lógica ao processo. Vai além de um título para a satisfação dos egos individuais.

O líder não se furta de colher os bônus, mas sabe muito bem chamar para si a responsabilidade pelo ônus. É aquele que detecta, analisa, faz as correções, orienta e “redireciona os rumos” sem achar bodes expiatórios, mas também sem se omitir na hora de cobrar a responsabilidade individual e aplicar as consequências dos atos de quem tem um papel a cumprir.

O verdadeiro líder não deixará que ninguém da equipe sacrifique mais seu conforto, conveniência ou interesse do que ele mesmo. Ou seja, estará sempre disposto a permanecer na “linha de frente” com seus companheiros de missão.

Ele transmite segurança para a sua equipe. Os profissionais têm sempre com quem contar, em qualquer situação e como têm esse apoio, precisam estar dispostos a fazer o necessário para que a equipe seja bem sucedida em suas tarefas.

Por fim, o líder pelo exemplo aceita formalmente todos os “louros da vitória” em seu nome e de seus liderados. Isso aumenta o orgulho de cada membro da equipe e os faz ver os desafios com outros olhos e também passam a ser vistos de maneira diferenciada pelos gestores. Integrar uma equipe bem sucedida, inspirada por um líder que pode até ser duro, mas justo é um cenário muito promissor.

Não é fácil liderar pelo exemplo e é mais comum haver líderes autocráticos, carismáticos, mas não desse tipo. No entanto, sem dúvidas, é o modelo de liderança mais compensador para todos.

E você? O que acha? [Webinsider]

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José Benedito Vizioli Libório, funcionário da Universidade de São Paulo e graduando de Administração de Empresas pela Faculdade Dom Bosco de Piracicaba. Facebook: www.facebook.com/jbliborio.

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