Todos os dias muitas decisões são tomadas. Um exemplo é quando chega a época de colocar os nossos filhos na escola. Procuramos escolher a melhor, a mais adequada à sua evolução acadêmica e posteriormente profissional.
Nesse momento plantamos o futuro no presente.
Na empresa o caminho é o mesmo. Quando ela começa a criar, a desenvolver e aplicar políticas de sustentabilidade está também focada no futuro, em um planejamento de médio ou longo prazo.
Diferente da decisão sobre a escola, em que poucas pessoas estão envolvidas, na empresa esta definição exige a participação de todos para obter sucesso. A soma de inteligências ajuda a criar cenários promissores.
E esse comprometimento é a parte mais difícil do caminho, pois exige conscientização e conceitos muitas vezes não adquiridos no desenvolvimento de nossas vidas. Conceitos atuais e não integrantes nas etapas de nosso aprendizado.
Nem todos foram instruídos ou sabem da necessidade de cuidar dos recursos naturais, em pensar e efetivar sustentabilidade. Tão pouco sobre a influência dos nossos atos no planeta. Essa não é uma preocupação corriqueira, rotineira.
É preciso mudar nosso jeito de ser. O mercado em evolução exige isso.
Na empresa, as políticas de sustentabilidade precisam ser “compradas” pelas pessoas para trazer resultados, para o próprio negócio e para todos os envolvidos (colaboradores, investidores, comunidade). E um dos caminhos para apoiar esta adesão é desenvolver indicadores que demonstrem o progresso alcançado, de forma rápida e transparente.
Gestão eficiente + consumo eficiente = maximização dos resultados
Imagine a decisão de controlar o volume de lixo produzido pela empresa. É possível na coleta, identificar a produção de cada área (por meio de recipientes padronizados) e desenvolver o indicador de consumo médio por área e por pessoa.
Com esta informação individualizamos a responsabilidade e estabelecemos metas para desenvolver programas de redução.
A importância do indicador está em comprometer o individuo, as equipes e gerar resultados (reduzir o volume de lixo).
Criar uma base de indicadores demanda interesse da empresa em investir tempo e recursos (pessoas – sistemas de coleta e de quantificação/comparação), entretanto produz resultados consistentes.
Áreas de inteligência são normalmente responsáveis pela base de indicadores financeiros ou comerciais e têm expertise para desenvolver indicadores de sustentabilidade, pois têm como premissa a visão coleta, distribuição e custo x resultados.
Ter a marca atrelada à administração “verde” é um ótimo diferencial, além de diminuir o impacto do consumo.
Mudar paradigmas, ser criativo são obrigações das pessoas e por consequência das empresas. Não podemos deixar o futuro para amanhã. [Webinsider]
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Telma Cunha
Telma Cunha (@Ampla_Mercados), mestranda em Administração PUC/SP, pós-graduada em Administração de Empresas/Faap e Ciências da Computação/USP e bacharel em Estatística/Unicamp. Sócia-diretora da Ampla, consultoria focada em Serviços de Inteligência.