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Estive em um evento no dia 17 de maio de 2012, na FIESP, organizado pelo Conselho de Jovens Empresários da FIESP (CJE/FIESP), com a presença do Exmo Vice-Presidente da República Michel Temer, que deixou uma lição de intra-emprendedorismo, mas mais que isso, uma lição de vida e de perseverança.

Ele mostrou grande simplicidade, característica que admiro muito quando a reconheço na fala das pessoas bem sucedidas. A simplicidade com que apresentam seus profundos conhecimentos, traduzindo grandes teorias em palavras simples, inteligíveis por todos é notória nos mais bem sucedidos no mundo dos negócios que pude conhecer até hoje.e teorias sobre tudo. Conseguir traduzir uma grande teoria em palavras simples inteligíveis por todos é uma das facilidades que apresentam os mais bem sucedidos no mundo dos negócios que pude conhecer até hoje.

A maior lição para o pequeno empreendedor, deixada por Temer, foi retirada da história narrada por ele em sua palestra. Nesta história o Vice-Presidente contou que durante sua infância, a única diversão na pequena cidade de Tiete/SP era ir ao cinema e que um dia ao assistir um filme em que tocavam piano, saiu do cinema decidido, no alto de seus nove anos de idade, que seria pianista. Acontece que em sua cidade não havia piano, muito menos conservatórios de música onde pudesse aprender a tocar piano.

Seu pai na vontade de resolver esta necessidade colocou o filho no curso de datilografia. Foi uma feliz associação de como se usar os recursos disponíveis para satisfação de uma necessidade. Neste caso foi algo mais próximo com teclas que acredito que havia disponível na cidade para que seu pai pudesse usar para satisfazer a necessidade do então garoto Michel Temer.

Você pode achar que ele ficou decepcionado, mas não, ele não ficou, e diz que tem emoldurado e guarda com grande orgulho o diploma do curso, e a honra de ter se tornado datilógrafo aos nove anos de idade.

Esse episódio, disse o Vice-presidente, trouxe outro desejo que foi o de ser escritor, que pelo que ele comentou está perto de ser uma realidade.

Neste momento este jovem escritor que narra aqui esta historia ficou muito empolgado, pois adoraria entregar um livro que levou autografado especialmente para Temer, mas infelizmente não conseguiu entregar. Houve uma associação de interesses entre este humilde escritor e o nosso Vice-Presidente. Sempre que se empreende algo na vida, temos mais resultados quando as pessoas que estão ao nosso redor compactuam da mesma ideia, do mesmo desejo, quando existe uma associação de ideias.

Aproveitar os recursos disponíveis é uma das características que diferenciam o pequeno empreendedor das grandes empresas.

Da mesma história contada por ele, tiro a segunda lição empreendedora, não importa o que a vida te apresenta pelo caminho, o que diferencia quem é de quem não é empreendedor é a atitude em relação aos acontecimentos. O empreendedor tem que ser automotivado, não pode se abater diante das dificuldades e da falta de recursos, tem que aprender a usar o recurso disponível para o melhor resultado possível. Tem quem saber aproveitar o disponível para realizar.

Existe um ditado que diz que se a vida te deu um limão, faça uma limonada; sou a favor de que se a vida te der um limão faça um mousse de limão, pois, a limonada todo mundo faz. Ser empreendedor é isso, é fazer mais com menos e cada vez melhor. Tem que ser diferente.

Durante sua fala o nosso Vice-Presidente falou, por três vezes, a palavra dedicação para citar sua trajetória. Então é isso mesmo! temos que nos dedicar a fundo em nosso empreendimento para que ele aconteça. O local comum não é o local do empreendedor. O empreendedor não é alguém morno, é alguém quente que quer a mudança, é inquieto.

Para finalizar o grande palestrante Tom Coelho destacou quatro palavras citadas pelo Vice-Presidente em sua palestra e pediu que ele citasse uma última para os empreendedores. Ele citou ânimo que vem do que latim “animu”, que significa: espírito, vida, índole, valor, alento, coragem, intenção. E reforçou dizendo que é ter a alma dentro de si, ou seja, fazer as coisas com a alma. Faço uma popularização da sua fala e diria que é o famoso vestir a camisa.

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“Ser obrigado a trabalhar, e obrigado a fazer o melhor possível, cria em você moderação e autocontrole, diligência e força de vontade, ânimo e satisfação, e cem outras virtudes que o preguiçoso nunca conhecerá.”

Charles Kingsley

[Webinsider]

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Ricardo Veríssimo (ricardo@rverissimo.com.br), é escritor, palestrante e presidente da RVeríssimo Suporte e Tecnologia. Membro do Conselho de Jovens Empresários da Firjan e da rede de empreendimentos Iniciativa Jovem. Autor do livro "20 Regras de Sucesso do Pequeno Empreendedor".

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Uma resposta

  1. Ola Ricardo, seu artigo é interessante, mas eu discordo em alguns pontos. Acho que o empreendedor é aquele que vai em busca de seus ideais. Se não tem piano, compre, se não tem na cidade vá buscar onde tem, se não tem dinheiro, consiga. Aproveitar os recursos é válido, mas não quando o foco muda totalmente. Trocar de sonho só porque não consegue recursos para obtê-lo não combina muito com o empreendedorismo. E é justamente nisso que sofro, as vezes o preço que tenho que pagar para obter êxito nos negócios é alto para mim. Mas tenho que estar disposto a pagá-lo senão não tem razão de ser.
    Parabéns pelo artigo.

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