Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Escreve Michael Wolff, no Technology Review, que ao contrário de ser um caso de sucesso na economia digital, o Facebook pode ser um dos maiores desastres econômicos do século.

Wolff argumenta que, apesar de toda a badalação e o IPO bilionário, o Facebook é apenas mais um site bancado por anunciantes. Sem apresentar nenhuma ideia revolucionária, o FB não apenas corre o risco de se tornar um fracasso financeiro, como também pode arrastar uma grande porção da web para o buraco.

O xis da questão é o modelo de patrocínio publicitário dos sites, que está sob ameaça cada vez maior, sendo esvaziado e desvalorizado a cada dia que passa. Audiências qualificadas perderam o sentido e, acima de tudo, seu valor.

Wolff toca na ferida ao notar a “generificação” dos públicos online, uma estratégia gananciosa e apressada, que reduz o valor publicitário por usuário e explica a atual fórmula onde US$ 10 em publicidade offline só vale US$ 1 no mundo online.

O Facebook gera 82% de seu faturamento atual com anúncios. E é um mix tão confuso e ruidoso e anunciantes muito respeitáveis como a General Motors declararam que não vão investir nisso. Outros podem seguir o exemplo em breve.

O Facebook pode levar à pulverização do valor do modelo de conteúdo publicitário na web, e seu colapso arrastaria (por simples atração gravitacional) uma boa parte dos negócios online.

Leia o texto completo de Wolff aqui. Dica de Rodrigo Mesquita, @rmesquita. [Webinsider]

…………………………

Leia também:
Facebook e a bolha social
A grande oportunidade na web para esta década

…………………………

Acompanhe o Webinsider no Twitter e no Facebook.

Assine nossa newsletter e não perca nenhum conteúdo.

Avatar de Sergio Kulpas

Sergio Kulpas (sergiokulpas@gmail.com) é jornalista e escritor.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

11 respostas

  1. Ótimo artigo apesar que eu penso que seja difícil calcular as consequências que virão a ocorrer com o Facebook daqui em diante. Já chegaram a cogitar que a rede social simplesmente acabaria. Mas estou quase convencido que não ocorrerá o mesmo que aconteceu com o Yahoo!.

  2. O Sr. concorda com o que está escrito no vosso artigo?
    Acredito que há web não vá deixar de se prostituir, uns caem outros entram no lugar, como aconteceu com o Orkut.
    É o mercado, as empresas querem mais pagando menos.
    O Sr. também esta vendendo o seu produto através do Facebook correto? e esta pagando alguma coisa?

  3. Sergio, esqueça o Facebook e leia o último parágrafo do texto de Wolff: (…) “the fallacy of the Web as a profitable ad medium can no longer be overlooked.(…). Se vc concorda com isso, vc é que não entende nada. De nada. 😉

  4. Quando comecei meus negócios virtuais há pouco mais de 45 dias, me deparei com uma situacão que até então era totalmente desconhecida para mim. As famosas redes “sociais” passaram a ser, na verdade, redes “socio-comerciais”. Todos os apoios que procurei na web me levaram para as redes sociais, mais especificamente, Facebook e Twitter. E que tudo o que eu fizer, se não fizer através delas não obterei bons resultados ou demorarei muito para alcançá-lo. Será que é isto mesmo, sem as redes “socio-comerciais” o caminho será árduo? Obrigado.

  5. Sergio,

    Não investiria em açôes do Facebook, mas acho que a “generificação” tem lados bons e ruins como qualquer investimento em marketing.

    Achei um tanto exagerada a sua visão sobre o assunto, mas respeito o seu ponto de vista.

  6. Talvez o Facebook seja isto ou aquilo, tenha este ou aquele defeito e com certeza um dia será esquecido. Mas … no momento é o fruto de adoração de milhões de brasileiros. Então, viva o Facebook e tudo que ele representa de bom.

  7. Confesso que sempre achei a interface do Facebook completamente confusa, e nunca entendi o porquê de tanta badalação sobre o serviço. Outro fato ridículo são as comparações com o Google – o Facebook mal tem um mecanismo de busca! Pra mim não passa de um Orkut, que, assim que surgir outra “grande novidade”, cairá no esquecimento – por absoluta falta de utilidade.

  8. Tudo certo xará?

    O FB é somente um serviço supervalorizado como vários existentes. Essas quantias milionárias pagas a serviços como youtube, instangram etc chegam a parecer brincadeira de criança que não sabe oque fazer com o dinheiro que tem. Quer dizer, investir milhões em algo que só existe virtualmente e que as métricas para medir seu valor virtual não são totalmente confiáveis…

    Natural que os grandes anunciantes caiam em si e fiquem pouco a vontade nessa nova bolha.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *