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pessoaswEssa tal da Geração Y ou Geração do Milênio, como está na Wikipedia, é assunto de artigos, estudos e comentários na internet.

Nascidos a partir dos anos 80 e 90 e criados no que chamamos de ambiente digital, ela parece ser a bola de cristal capaz de prever o futuro das empresas, dos negócios e da própria web.

Multitarefas, eles querem tudo rápido, questionam as hierarquias tradicionais, sabem trabalhar de forma colaborativa, gostam de inovação e têm como lema trabalhar para viver e não viver para trabalhar – ao contrário da Geração X dos anos 60 e 70, que se sacrificou pela dedicação ao trabalho e tem uma relação mais complicada com computadores e aparelhos eletrônicos.

A Geração Z, dos nascidos após 2001, mantém estas características de nativos digitais vivendo mais ainda a explosão das redes sociais e o compartilhamento de ideias, gostos e produtos.

Precisamos ver o lado bom dessa questão, de que as coisas podem realmente estar mudando a partir da web, do barulho de um monte de gente conectada.

Só que agora eles são um rebanho de bilhões de pessoas que está ditando novas regras para quem antes os comandava. A lógica se inverteu e o sistema atual precisa se adaptar rapidamente para sobreviver. Para a economia de mercado isso pode ser uma ameaça muito grande, pois é grande o risco deles serem atropelados por essa massa de cabeças com opinião e vontade própria.

Mas o que eu quero destacar é que além das Gerações Y e Z, existem muitas pessoas que desde os primeiros tempos de web viram na rede um brilho especial. Não importa aí a idade, podem ter 5, 15, 20, 40, 60, 80 anos ou mais.

São pessoas curiosas, movidas pelo conhecimento e pelo interesse do próximo, do grupo. Para mim a verdadeira geração revolucionária é feita dessas pessoas W, que não são identificadas facilmente por nenhuma pesquisa de mercado, classe ou gênero.

Mesmo aquelas que ainda não têm acesso a um a computador, já trazem em si um requisito humano básico de querer trocar, dialogar, compartilhar e dividir, conhecer.

Pessoas W são intensas e emotivas. Sabem curtir a vida nas ruas, na praia, na montanha, ou na literatura, ficção, tevê e cinema, assim como da mesma forma se encantam com as possibilidades da internet.

Podem até trabalhar e ficar durante horas conectadas, mas sabem entrar e sair das telas sem confundir uma coisa com outra, abrindo e fechando portas sem perder a noção da realidade.

Pessoas W sempre existiram e continuarão presentes em todas as gerações. O futuro é virtual, mas precisamos muito deste toque pessoal. [Webinsider]

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Leia também:
O legado da Geração Copy-Paste
De que geração eu sou? (Se é que existe tal coisa)
Pode haver um Mark Zuckerberg na sua empresa?

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Roberto Tostes (@robertotostes) é profissional de comunicação e web na área de marketing digital e design gráfico. Publicitário e escritor. Possui o blog robertotostes.com/.

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3 respostas

  1. Pingback: OlindaGil : Entendendo as Gerações X, Y e Z

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