Envolvimento. Dependendo da forma como é contextualizada, essa palavra pode ter diversos significados.
Na publicidade, por exemplo, pode-se definir como ponto máximo de satisfação a ser alcançado por uma campanha: gerar envolvimento. Parece óbvio, mas, infelizmente, existem poucos profissionais ou agências capazes de fazer um trabalho realmente envolvente.
A falta de habilidade em envolver um consumidor num diálogo é resultado de um formato ultrapassado de se pensar publicidade. O resultado é uma propaganda que pode até vender, mas falha no que faz diferença: se relacionar com o consumidor.
Hoje, pouco importa os atributos quando falamos de alguns tipos de produtos. Importam as opiniões dos amigos, o que foi lido em blogs técnicos, a experiência de quem já consumiu e/ou experimentou o produto/serviço, a informação disponibilizada nas redes sociais da empresa ou do segmento, entre outras fontes semelhantes.
O simples fato de transformar o padrão de propaganda – de interrupção do momento de lazer – em algo pertinente muda totalmente o modelo em que hoje vivemos.
Vide cases como Whopper Sacrifice, do BurgerKing ou Sales Force, da Philips. As pessoas estão sedentas por inovação e por se relacionar com marcas e produtos, porém, não encontram meio de fazê-lo apropriadamente.
Voltemos ao início. Estude, pense, pense de novo, entenda o que seu público quer, em que momento se encontra, qual a melhor abordagem e, aí sim, se aproxime. Na dúvida, estude dramaturgia. Pode soar estranho, mas uma novela sabe mais de envolvimento e conteúdo do que muita empresa.
Como disse David Ogilvy, “o consumidor não é idiota, ele é a sua esposa”. [Webinsider]
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