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Ao longo dos últimos anos, o Facebook tem se revelado um ambiente espetacular para as empresas estabelecerem novas maneiras de se comunicar e impulsionar as vendas.

O próprio Facebook produz, regularmente, material bastante interessante para corroborar esse processo. Contudo, nem tudo são flores e há alguns pontos na rede-social-mais-famosa que parecem existir apenas para barrar a presença de empresas no newsfeed dos usuários. Você deve estar se perguntando “mas qual a real importância disso tudo?”. Bem, de acordo com um relatório recente da SalesForce, os usuários de Facebook ficam 40% do tempo que estão na rede ligados ao que acontece no newsfeed. Só para termos uma ideia, em 2011 esse valor era de 27%. Logo, manter presença na newsfeed de seus usuários é de suma-importância para que se possa desenvolver um marketing de sucesso no Facebook.

Apenas um adendo: este artigo não é sobre o EdgeRank, o algoritmo que determina o que irá aparecer na página de cada usuário, mas sim sobre como se tornou mais difícil, para as empresas, o simples ato de aparecer na newsfeed dos próprios seguidores.

O motivo para todo esse alarde na verdade não é apenas um, mas, essencialmente, dois. O primeiro é a forma como os posts são apresentados. Vocês já reparam que o contexto dos posts de pessoas é ligeiramente mais amigável que os de páginas empresariais? Não, não estou falando de conteúdo, mas sim de contexto. Observem os exemplos abaixo, citados por Mike, do Post Rocket Blog.

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Reparem que, no primeiro exemplo, é possível observar, sem precisar clicar nem interagir, que três amigos do Mike curtiram aquele post, assim como seus comentários. No segundo exemplo as pessoas e comentários estão “escondidos”, sendo necessário clicar para revelar a informação que ele contém.

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Observem que, após clicar no anúncio, Mark descobriu que um contato seu havia curtido e comentado o referido post. Ora, essa é informação é simplesmente crucial para a criação de engajamento, pois à medida que mais pessoas que Mike conhece interagem com um determinado conteúdo, maiores serão as chances de ELE também interagir com esse mesmo conteúdo!

É importante destacar que essas diferenciações ocorrem apenas na versão para desktop do Facebook. Nas versões mobile e com o app o contexto do post é idêntico, seja oriundo de usuários ou páginas empresarias, exceto nos casos em que a sua página é uma página paga.

Outra desvantagem simples, mas que impacta decisivamente na criação de engajamento, é a presença de um botão para compartilhar conteúdos em dispositivos móveis. Apesar de ser uma rede, que prevê a conectividade como principal alicerce, o Facebook, pasmem, não disponibiliza o botão “compartilhar” na newsfeed de plataformas móveis. Estranho, não? Se observarmos alguns números com relação à rede esse “pequeno detalhe” parece se tornar exponencialmente importante:

  1. Atualmente, o Facebook possui em torno de 600 milhões de usuários que o acessam por meio de dispositivos móveis;
  2. Ainda de acordo com SalesForce, os compartilhamentos respondem por apenas 6% das interações na rede, enquanto que as curtidas são responsáveis por 79% e os comentários pelos 15% restantes.

E o que pode ser feito para que as coisas mudem? Bem, certamente é algo que foge da alçada das empresas e compete exclusivamente ao próprio Facebook. Tudo que nos resta fazer é ir atrás de respostas, dentro da própria página do Facebook. E torcer para que as coisas mudem. [Webinsider]

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Márcio Eugênio, sócio fundador da D Loja Virtual, é especialista em e-commerce.

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