No primeiro semestre de 2012, segundo dados do e-bit, foram realizadas aproximadamente 30 milhões de encomendas nas lojas virtuais brasileiras, com um tíquete médio de R$ 346. No mesmo período do ano anterior, 25 milhões de pedidos registrados.
Esse crescimento de cerca de 20% apresentado nas compras online é o mesmo apontado na evolução ano a ano do e-commerce nacional, o que gabarita o segmento como um dos de maiores potenciais do país. Ainda de acordo com o e-bit, o setor deve faturar R$ 22,5 bilhões nesse ano, frente aos R$ 18,7 bilhões de 2011.
Além disso, no primeiro semestre de 2012, 5,6 milhões de pessoas fizeram a primeira compra online, o que significa que o país já soma o número de 37,6 milhões de e-consumidores.
Para se ter uma ideia da força do comércio eletrônico brasileiro, o país já representa 59,1% de todas as transações da América Latina, de acordo com um estudo realizado pela America Economia Intelligence e encomendado pela Visa. Enquanto isso, o México representa 14,2%, seguido por Caribe (6,4%), Argentina (6,2%), Chile (3,5%), Venezuela (3,3%), América Central (2,4%), Colômbia (2%) e Peru (1,4%).
Agora, some todos esses números e terá um verdadeiro mar de oportunidades e verá o imenso potencial que o e-commerce nacional propicia.
No entanto, esse cenário que poderia ser extremamente positivo para novos entrantes, principalmente micro e pequenas empresas, não se mostra tão empolgante. Segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), essas empresas representam 20% de toda a movimentação do setor.
A grande dificuldade das micro e pequenas empresas, que representam 98% dos negócios formais do país, se deve à deficiência de know how tecnológico e o conhecimento das especificidades do comércio eletrônico.
Então agora, imagine aqueles números do potencial econômico do setor somado a um espaço online, como se fosse um shopping, onde as micro e pequenas empresas, de forma simples e rápida, criassem uma pequena lojinha virtual. Porém, esse shopping viria de forma moderna e diferenciada das convencionais grandes galerias que vemos por aí.
Esse shopping traria facilidades de serviços, segurança nas transações e, o principal, interação com o público. Seria um verdadeiro espaço de relacionamento e venda, com experiência social. Algo além dos tradicionais marketplaces que já existem na internet mundial. Esse espaço, sim, seria ideal para que essas empresas de tamanha representatividade no mundo físico brasileiro possam entrar e fazer a diferença também no virtual.
Por fim, então some os números do e-commerce brasileiro, a representatividade das micro e pequenas empresas, mais a interação social, e teremos um número inimaginável de oportunidades. Esse é o verdadeiro e grande potencial do comércio eletrônico nacional. [Webinsider]
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