Em junho de 2012 as compras virtuais realizadas por meio de dispositivos móveis representaram 1,3% do total. Na mesma época de 2011 este número foi de 0,3%. Seu comércio online já está preparado para ambientes do universo mobile? Deveria! Pois já somos 600.000 pessoas realizando transações comerciais a partir de tablets e smartphones e em qualquer lugar. Seja no coletivo a caminho do trabalho, no restaurante de um shopping center em alguma WIFI Zone, etc.
Mas em paralelo a isso a satisfação do consumidor caiu de 87% em 2007, para 85,5% em 2012. Esta queda pode parecer pouco em cinco anos; e é. Mas foi acarretada pela menor oferta de frete grátis, redução no prazo de pagamentos e falhas na entrega dos produtos. Isto sem falar no amadurecimento do consumidor que exige mais qualidade nos fornecedores no pré e pós venda.
Fraudes
As principais empresas de varejo perceberam que não poderiam tratar este assunto sozinhas e dentro de casa. É necessária a contratação de prestadores de serviços que consigam simultaneamente aumentar a taxa de aprovação de transações no mesmo passo em que protegem os varejistas do chargeback mantendo-o em níveis baixos e aceitáveis.
Mas o que é o chargeback?
Alguém (amigo do alheio) sob alguma forma ilícita tem acesso ao seu número de cartão de crédito, faz compras em seu nome e recebe os produtos. Você ao receber a fatura do cartão entra em contato com o emissor e diz não reconhecer as compras que foram indevidamente realizadas. Neste momento do processo o emissor do cartão de crédito entra em contato com o lojista e contratualmente faz com que se realize o estorno da compra fraudulenta. Quem entuba o prejuízo é o lojista! Deu-se caracterizado o chargeback.
E o lojista ainda corre outro risco gravíssimo que em caso de alto índice de chargeback, o emissor do cartão pode cancelar unilateralmente o contrato de forma que tanto a loja virtual quanto o comércio físico não possam mais oferecer determinada bandeira de cartão aos seus clientes. Trata-se de um incidente ocasionando grave e negativo reflexo a partir do mundo virtual no físico.
Entende-se então que o problema não é a fraude em si. E sim a alta incidência de cancelamentos de vendas que podem expor a imagem de um lojista fazendo com que perca, por exemplo, tudo o que investiu em marketing para atrair a clientela a sua loja de e-commerce. Estima-se que o custo para atrair uma única pessoa a sua loja gire em torno de R$ 70,00 a R$ 100,00
Cases de empresas que deixaram de usar soluções caseiras e passaram a contratar prestadores de serviço anti fraudes digitais
Companhia Aérea – Uma famosa empresa de aviação estava gerenciando internamente o departamento antifraude do seu e-commerce e apenas conseguia por mês aprovar 89% dos pedidos enquanto o seu chargeback girava em torno de 3%. Após contratar a líder de mercado no segmento antifraude de e-commerce, passou a aprovar 99% dos pedidos e reduziu a fraude para 0,56%. Em três meses obteve aumento real de faturamento na ordem de 10%.
Grande Varejista – Estava com chargeback de 5% com 82% de aprovações. Passou respectivamente para 0.13% e 98% que financeiramente traduzidos em moeda significou um aumento de faturamento de R$ 200.000,00 por dia.
Diferença de análise
Observe então que os bancos e/ou as bandeira de cartões de crédito apenas realizam a análise do saldo do cartão no momento da compra. Se tem saldo a compra é autorizado e pronto e ponto.
Já com a empresa que possui expertise antifraude contratada, serão checados e em segundos vários itens de segurança no ato da compra caso o banco já tenha dado o OK referente ao saldo.
Recomendação
Se você já é detentor de uma plataforma de e-commerce, é lojista e/ou varejista, não tente reinventar a roda no que se refere a sua estratégia de combate à fraude digital. Queime etapas que certamente representam muito tempo e dedicação corporativa e parta imediatamente para uma solução terceirizada de análise de fraudes virtuais e digitais. Você não só ganhará mais tempo na autorização dos pedidos. Ganhará mais eficiência e demonstrará segurança aos seus clientes evitando transtornos e perdas financeiras que ainda por cima podem gerar passivos jurídicos e danos a sua imagem institucional. [Webinsider]
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Leonardo Cardoso de Moraes
Leonardo Cardoso de Moraes (leonardo@cardosodemoraes.com.br) é diretor comercial da TI Safe e perito forense.