As pequenas empresas e a competitividade no mundo virtual

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Com certeza, o custo de se montar uma loja virtual é muito menor em relação à uma loja física. Não é preciso alugar um ponto, pagar luvas, mobiliar toda a loja nem é preciso ter funcionários no início. Mas, será que é só montar a loja e começar a vender? Se o produto é inovador, exclusivo, como o descrito em “Um Oceano Azul”, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne, pode ser que sim. Porém, a maioria das pessoas que monta um e-commerce quer vender o que muitos outros já vendem. E é exatamente esse o grande desafio.

Imagine uma loja no último andar de um prédio mal localizado, onde praticamente ninguém passa. Pois é: é assim que é montada a maioria dos sites de comércio eletrônico. Eles não serão achados porque sofrem com pouco investimento ou com verba mal empregada – muitas vezes por falta de conhecimento. O que se esquece com frequência é que a concorrência é composta por lojas grandes, que possuem um site bem estruturado, no qual foi feito um excelente trabalho de posicionamento no Google, que investem muito dinheiro em publicidade (links patrocinados, por exemplo) e que tem um time de profissionais analisando o comportamento de cada consumidor que entra no site.

O que acontece é uma briga desigual. Não é dizer que pequenas empresas não devem ter e-commerces, mas de fato é muito importante apostar forte no planejamento:

  • Produto;
  • Público-alvo;
  • Estrutura do site;
  • Investimento em publicidade – mesmo que em volumes menores.

Isso quer dizer que, ainda que o produto não seja exclusivo, é possível ter um bom desempenho em vendas se a estratégia de marketing digital explorar nichos e espaços a que grandes players ainda não chegaram.

As ferramentas para um bom desempenho nessa disputa pelo e-consumidor são acessíveis. O Search Engine Optimization, o SEO, é a mais importante delas. É quando se prepara o site para ser encontrado organicamente – sem anúncios – pelo público, com o link entre os primeiros no Google na hora da busca. Mais a estratégia vai muito além de estar no topo da pesquisa. Trata-se de oferecer exatamente o que o cliente procura e dar a ele o maior número de informações possível.  É como atender bem numa loja física: a chance da compra acontecer aumenta substancialmente. Gerar conteúdo relevante é fundamental, especialmente se levar em conta que a disputa é com gigantes. O diferencial de uma pequena loja será, portanto, a expertise no assunto.

Outra importante opção são os Links Patrocinados. Para que sejam efetivos, precisam contar com um site bem estruturado, com landing pages próprias, um conteúdo inteligente e profissionais capacitados para pensar a estratégia de vendas e, principalmente, acompanhar os resultados para projetar novas metas e reposicionar a loja quando necessário.

Mas e as soluções prontas? São, de fato, muito mais baratas. Grandes provedores oferecem lojas virtuais, mas que nem sempre são eficientes.

No mundo virtual, as peculiaridades de cada negócio fazem toda diferença na hora de definir que verba será necessária para que a estratégia de fato funcione com os menores custos possíveis. De qualquer forma, a palavra fundamental é planejamento e, mesmo que a internet ofereça infinitas facilidades para encontrar soluções, é fundamental que o marketing seja personalizado para que a loja virtual possa se destacar entre as infinitas possibilidades que a web oferece. [Webinsider]

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Pedro Lacaz Amaral (@placazamaral) é empresário, atua no mercado como consultor, com vasta experiência nos setores Gerenciamento de Projetos, SEO, Novos Negócios, Internacional, Comercial e Marketing.

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