É impossível não afirmar que o Facebook, empresa criada pelo jovem Mark Zuckerberg, seja a rede social mais popular no mundo. O ex-estudante da Universidade Harvard vislumbrou grande oportunidade de negócios ao proporcionar ao usuário uma alternativa de uso e privacidade de informações compartilhadas por meio das redes sociais.
Atualmente, quando conhecemos alguém, além do contato telefônico e endereço eletrônico, perguntamos à pessoa se ela possui conta no Facebook. É uma prática frequente dos relacionamentos pós-modernos, e o efeito é contagiante.
Diante dessa popularização, os usuários trocam inúmeras mensagens, postagens, compartilhamentos de fotos e vídeos e outros tipos de informação. Porém, essa “nova ordem social” trouxe à tona discussões a respeito do bom-senso desse instrumento tão veloz e imediatista.
Precisamos entender as duas faces da moeda. De um lado, nosso círculo social virtual é composto de amigos pessoais e parentes; de outro, aqueles de convívio profissional. Contudo, vale a pena fazer uma observação: a ordem da moeda pode variar de acordo com a importância que a pessoa concede a essa ou àquela relação de amizade.
Algumas mensagens compartilhadas parecem “spam”. Por exemplo, aquela receita de bolo que sua tia considera a mais perfeita criação e, por causa dessa motivação, se sente impelida a fotografar a arte e postar no “Face”.
Inútil, não é? No entanto, tudo nas redes sociais tem utilidade.
Agora, qual o motivo de as pessoas postarem tantas coisas “inúteis” no Facebook? O que a receita de bolo da tia pode nos ensinar?
No filme “De Pernas pro Ar 2”, a personagem Juliana Tavares, interpretada por Tatá Werneck, mostra a importância das ações das pessoas conectadas ao Facebook e destaca a necessidade do compartilhamento das informações e a carência das pessoas. Com base nessas considerações, nós entendemos os motivos da constante interação e troca de experiências entre os participantes por meio dos recursos disponíveis nas redes sociais.
E aqui está a grande sacada do Facebook.
Não é à toa que as empresas encontram, nessa rede social, uma ferramenta estratégica para promover suas ideias, tendências, produtos e marcas. Da mesma forma, nós precisamos do “afago” em nosso ego, e queremos que as pessoas “vendam” nossa imagem e influência aos “amigos dos amigos”.
Quando há o compartilhamento, o usuário torna-se referência, sua popularidade cresce, e cria-se uma reputação em torno de si. Por isso, devemos agir com parcimônia em nossas postagens. Se o Facebook é um espaço democrático e dinâmico, no qual as pessoas se relacionam livremente, é fundamental se acercar de alguns cuidados:
- Evite pôr muitas fotos pessoais;
- Dê sempre crédito ao autor de alguma frase de “efeito”;
- Não entre em conflito quando os assuntos forem futebol ou religião. Isso acarretará discussões acaloradas e fomentará intrigas e inimizades;
- Não pratique o ato de “vasculhar” a vida alheia;
- Curta e compartilhe aquilo que, de fato, é interessante e descarte o que não é relevante;
- Adicione as pessoas do seu convívio e procure aquelas que você não faz a mínima ideia de onde estejam;
- Se alguém não contribui com sua rede de relacionamentos, não exclua. Apenas tire as atualizações da sua página principal.
As redes sociais constroem e destroem pessoas. As postagens “inúteis” tornam-se úteis quando agimos com bom-senso, e cabe a cada um de nós, a exemplo das empresas, tomar os devidos cuidados a fim de não banalizar o Facebook como se fosse uma rede de fofocas.
Talvez, falte esse entendimento para nós.
E, como diz o publicitário Gil Giardelli, “Você é o que você compartilha”.
Pense nisso.
[Webinsider]
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Rafael Souza Coelho
Rafael Souza Coelho (rafaelcoelho.consultor@gmail.com) é consultor e professor universitário.