Biometria torna a identificação pessoal mais democrática

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A identificação digital tem revolucionado a rotina da população. Partindo do pressuposto de que para ser formalmente reconhecido pelo estado, um cidadão tem de ter no mínimo uma certidão de nascimento e um registro geral (RG) para ter acesso a serviços de educação, saúde, emprego formal, serviços financeiros e direito a voto, é cada vez mais importante para qualquer país ter todos os seus habitantes devidamente cadastrados. A propósito, países em desenvolvimento trabalham arduamente no sentido de reduzir falhas na identificação da população – principalmente em localidades remotas.

De acordo com uma análise realizada pela UNICEF no ano 2000, 40% das crianças de países em desenvolvimento não tinham registro de nascimento. A situação era ainda pior em países subdesenvolvidos, com uma taxa de 71%. Em contraste, nos países ricos essa taxa era de apenas 2%.

Mais do que um papel, muitos programas têm usado tecnologia avançada para garantir não só uma identificação convencional, mas para comprovar que quem está de posse do documento é de fato a pessoa que diz ser. Essa preocupação no sentido de evitar fraudes  tem justificado o rápido avanço, em anos recentes, da identificação biométrica em países da América Latina, com destaque para o Brasil. Trata-se, também, de um grande avanço democrático na inclusão social.

Além da identificação da impressão digital, da íris, da palma da mão e do rosto, vêm sendo desenvolvidos outros tipos de identificação: registro de voz, movimento dos lábios, formato da orelha, modo de caminhar, ondas cerebrais e DNA, entre tantos outros.

Obviamente, dependendo da aplicabilidade e do grau de segurança exigido, sistemas cada vez mais sofisticados serão empregados para restringir o acesso a determinados locais ou serviços. Entretanto, de modo geral, serviços de abrangência nacional, como os do sistema eleitoral, ou ainda os do sistema financeiro, educacional e de saúde tendem a convergir para a utilização da imagem digital para identificar e autenticar uma pessoa. Assim, através do cadastro da impressão digital, qualquer cidadão terá acesso seguro e rápido a esses serviços.

No Brasil, alguns dos maiores bancos públicos e privados já contam com os sensores biométricos de imagem multiespectral nos caixas eletrônicos e todo o sistema financeiro está rapidamente incorporando a biometria como forma de aumentar a segurança impondo menos esforços aos clientes bancários, já que não precisam mais decorar tantas senhas nem carregar consigo essas anotações.

A biometria é rápida, simples, prática e funciona. Por isso, no curto prazo, a maioria dos clientes de bancos brasileiros estará usando a impressão digital para ter acesso à conta bancária no caixa eletrônico. Hoje, cerca de 10% dos caixas eletrônicos contam com sensores biométricos. Há três ou quatro anos, apenas 2% ou 3% dispunham da tecnologia.

O rápido avanço da biometria se deve à sua característica democrática, porque qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. Ou seja: não importa o tipo de atividade e as condições físicas do cliente bancário, porque suas digitais darão acesso à sua conta bancária com segurança e comodidade. 

Um bom exemplo são os beneficiários do Programa Bolsa Família, que atende mais de 13 milhões de famílias em território nacional. Como muitos utilizam o caixa eletrônico apenas uma vez por mês para resgatar o benefício, é comum o esquecimento das senhas de acesso ao caixa eletrônico, levando os gerentes de banco a empregar muito tempo na solução desse tipo de problema. Com a implantação de sensores biométricos nos caixas eletrônicos, a Caixa Econômica Federal está reduzindo drasticamente esse problema.

Há dez anos, Kofi Annan (ex-secretário geral da Organização das Nações Unidas) ressaltou como é difícil a realidade das pessoas que não têm acesso a serviços financeiros sustentáveis e como é desafiador abordar as restrições que impedem essas pessoas de participar do setor financeiro.

De modo consistente, a biometria vai ao encontro desse propósito, melhorando a qualidade de vida da população ao permitir que qualquer um possa acessar o sistema bancário, guardar o dinheiro de seu trabalho num ambiente seguro e inclusive fazer investimentos simples, como a poupança, para evitar sua desvalorização. [Webinsider]

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Phil Scarfo é vice-presidente sênior de vendas e marketing mundial da Lumidigm.

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