Desde o iPhone 3G (o primeiro que usei) venho esperando por este momento. A câmera do 4 já tinha me mostrando que seria possível muito em breve substituir a antiga Canon PowerShot A480 pelo smartphone. Mas foi com o conjunto iPhone 5 e lentes Olloclip que finalmente me libertei da era da câmera digital.
Por que o iPhone?
Na verdade poderia ser qualquer smartphone, mas este é o que eu uso e gosto. Creio que o mais relevante são os motivos que me levaram a esta decisão.
Em primeiro lugar está, é claro, a simplicidade de carregar consigo apenas um dispositivo para fazer o máximo de coisas. Mas existem outras vantagens que adoro:
- O telefone é leve e está comigo o tempo todo;
- Qualquer foto feita ganha automaticamente informações de geolocalização. Adoro isso! Fica fantástico no iPhoto;
- Com o Photo Stream ativado, tenho um backup automático das minhas recordações;
- É muito fácil focar, usar o zoom e outros recursos. Tudo com apenas um ou dois toques na tela;
- O compartilhamento com amigos e nas redes sociais não poderia ser mais simples.
Lentes Olloclip
Venho ensaiando a migração há algum tempo e com a ajuda das lentes Olloclip, posso dizer com tranquilidade que não usarei mais câmeras digitais daqui por diante.
Comprei duas lentes que na verdade são cinco. Um mecanismo engenhoso permite encaixar e retirar as lentes com muita facilidade. E pra trocar de uma para outra, basta inverter a posição.
A lente 3 in 1 conta com o recurso “Fisheye” em um dos lados e a “Wide Angle” no outro. O milagre da multiplicação acontece ao desatarraxar a “Wide Angle” para ter acesso a lente “Macro”, que ainda não testei.
Já a Telephoto é composta por uma lente de zoom ótico de duas vezes em um dos lados e a “Circular Polarizing” do outro. Esta, aliás, pode também ser desencaixada e utilizada sobre qualquer das outras lentes para reduzir o reflexo. Aprendi a utilizá-la com ajuda de uma aula rápida com o Otávio Cordeiro num café em São Francisco.
Quando comprei os dois kits pensei que a “3 in 1” seria a mais usada e o vendedor da loja da Apple até me disse que não tinha ainda se convencido da utilidade da “Telephoto”. Entrei na conversa dele e passei um bom tempo ignorando a lente que na segunda parte da viagem — Boston e Nova Iorque — tornou-se minha preferida.
Por se tratar de um sistema de zoom, nossa mente parece ignorar que é possível fazer maravilhas a combinando com o foco com toque em tela do iPhone. Quando finalmente aceitei experimentar a “Telephoto”, ela passou a “morar” no meu iPhone. Qualquer coisa, mesmo relativamente próxima, fica excelente com o zoom ótico. Esta foto, minha preferida dentre as que fiz na viagem, ilustra muito bem o que estou querendo dizer. Estou muito próximo do objeto fotografado e ainda assim usei a “Telephoto”. Nesta outra o “zoom” também foi usado bem de perto. E dentro dos aviões e carros, usei sempre a “Circular Polarizing” sobre a “Telephoto”. Resultado? Asas sem reflexo.
Apaixonado pela “Telephoto”, acabei me dando conta de que na verdade a “3 in 1” é que era inútil, um brinquedo caro. Exageros a parte, ela ficou sim quase o tempo todo guardada e a utilizei em situações muito específicas quando percebi que o objeto fotografado merecia mais liberdade artística. Vide imagem abaixo com efeito “Fisheye”.
Glif
Meu kit de fotografia com o iPhone é, entretanto, um pouco mais sofisticado. Além das lentes Olloclip, comprei também um adaptador que permite conectar o iPhone a um tripé e ainda usar o fone de ouvido como disparador. Perfeito para determinados tipos de fotografia que exigem estabilidade na câmera.
Comprei o Glif plus, que me possibilita até mesmo pendurar o iPhone em algo, se assim eu desejar.
Lifeproof
Faltava apenas um item para completar o arsenal, a Lifeproof, uma capa super leve a prova d’água. Pretendo usá-la em praias e outros locais para tirar fotografias em baixo d’água.
Ao comprar a capa você é instruído a realizar um teste antes de colocar seu iPhone em uma situação de risco. Ontem, depois de deixar a capa vazia por uma hora submersa em uma tigela, estou tecnicamente pronto para mergulhar o iPhone na praia. Só falta a coragem.
Em dezembro farei a tão sonhada viagem a Galápagos e esta será minha chance de testar este último item do kit. Aliás, em termos de fotografia, essa próxima viagem será a consagração do que comecei a testar em São Francisco, ou seja, meu iPhone como câmera principal.
iPhoto
Há algum tempo eu desisti do iPhoto da Apple por ser um serviço pesado e consumidor de recursos. Mas ao optar pelo iPhone como câmera principal, não se pode abrir mão de algo como Photo Stream. Todas as fotografias são automaticamente enviadas para o iCloud e de lá para o iPhoto, onde é possível organizar tudo em eventos. Tudo automático! Nada de cabos.
Conclusão
É claro que não é possível substituir uma câmera mais sofisticada pelo kit descrito acima e continuo com inveja das maravilhosas fotos feitas com a Lumix e lentes da minha esposa, mas estou bastante contente com o resultado obtido na última viagem. Foram fotos com qualidade similar e em alguns casos melhores que as da minha antiga Canon PowerShot A480. Que venha o iPhone 5S e sua câmera ainda mais tecnológica! [Webinsider]
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