Ficar de fora do comércio eletrônico hoje significa perder o “cavalo encilhado”, como diziam os antigos. Ver o bonde passar e apenas curtir o movimento evolutivo dos passageiros. A popularização das plataformas de e-commerce tem permitido que empresas de qualquer porte invistam nestas soluções e obtenham resultados além da imaginação. Elas estão aí para serem exploradas, tanto no atacado, em cadeia de distribuição (B2B) como no varejo, ao consumidor final (B2C). Estão aí para quebrar as barreiras físicas da loja tradicional.
As vendas pela internet alcançaram pela primeira vez um trilhão de dólares em 2012, segundo a eMarketer, e devem representar em torno de 30% de todo o comércio global em cinco anos, como prevê a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. São estas estatísticas que estão sendo levadas em consideração pelo empresário mais antenado. Agora, ao mesmo tempo em que existe uma ânsia ininterrupta de fazer parte deste mundo comercial virtual, é preciso adicionar boas pitadas de estratégia neste processo, principalmente quando tratamos de micro e pequenas empresas.
Isso porque a grande dificuldade dos lojistas iniciantes em alcançar o sonhado reconhecimento nacional que o e-commerce proporciona é a baixa relevância da sua marca própria. Sim, a empresa pode ser equilibrada, ter uma marca altamente reconhecida em sua cidade, ter as contas em dia, estar consolidada regionalmente e ser lucrativa para seu empresário, no entanto, isso não é o bastante para ter sucesso instantâneo ao virtualizar a marca nacionalmente no comércio eletrônico.
No ímpeto de vender online, o empreendedor pode cair em armadilhas. Pode, por exemplo, associar-se a marketplaces ou shoppings virtuais que também não têm uma marca poderosa e, portanto, nada agregam à estratégia de presença online do lojista. Outra armadilha muito comum nos marketplaces é a promessa milagrosa de alta lucratividade com esforço zero, terceirizando toda a operação de e-commerce. E tem quem acredite no resultado instantâneo sem esforço do lojista!
Voltando à estratégia, uma das saídas inteligentes, neste caso, é associar-se, sim, com uma marca forte, nacionalmente conhecida e que seja referência no seu mercado. Isso sim pode ser um grande acerto no alvo. A maior tendência mundial, neste tema, é a migração dos shoppings center físicos para o mundo virtual, agregando comodidade e aumentando o público visitante e consumidor. Outra grande possibilidade é a atuação das associações empresariais agregando suas marcas ao lojista e criando um ambiente confiável de compras online.
Ao avaliar sua participação em um shopping virtual ou marketplace, esteja certo de que está associando-se a uma marca forte da qual o consumidor final confia e, por consequência, confiará na sua loja. [Webinsider]
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Cristiano Chaussard
Cristiano Chaussard, especialista em e-commerce, diretor da Flexy Negócios Digitais, de Florianópolis, e diretor-fundador do Grupo Digital de Santa Catarina (GDSC).
Uma resposta
Muito bom seu artigo Cristiano, realmente é bom ponderar marca X marketplace – quase ninguém fala disso!