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Tivesse eu uma bola de cristal para antever o futuro na década de 1960 e provavelmente ficaria chocado com o avanço da tecnologia, ao lado da sanha destruidora e de mudanças de comportamento afins.

Ficaria ainda mais impressionado com o inchaço e a violência urbana da cidade onde vivo, onde o espaço de locomoção e o estacionamento local estão a preço de ouro. É por isso talvez que os cinemas de rua que tanto prezamos no bairro viraram pó ou foram transformados em ambientes comerciais de outra natureza. Achar que tal efeito de mudança não tem nenhuma consequência sobre o padrão de vida de pessoas de uma certa idade é no mínimo imprudente e negaria o princípio de que nem todas as mudanças são saudáveis ou necessárias.

Claro que foi na tecnologia eletrônica, mais especificamente na microeletrônica que as mudanças mais profundas se fizeram sentir desde aquela época para cá. A criação dos microprocessadores e o avanço nas técnicas de programação foram dois fatores que, em última análise, levaram as pessoas a usufruir de alta tecnologia em objetos cada vez mais portáteis e eficientes.

Se a gente olhar o relógio com rádio dos quadrinhos da década de 30/40/50 de Dick Tracy irá notar o espírito sonhador de alguém que imaginou que um dia tal relógio seria tecnologicamente possível. Ninguém na época iria poder prever o advento dos telefones celulares e da Internet móvel em banda larga, sem ser considerado um sonhador extremista.

Quando então os primeiros celulares apareceram para o público, eles eram verdadeiros tijolos. Anos se passaram até alguém da área comentar comigo que muita coisa iria mudar e rapidamente, era só esperar. Mas, mesmo assim, ninguém poderia prever que as centrais multimídias iriam chegar a um aparelho desenhado para comunicação telefônica.

Observações repetidas de todos os eventos que culminaram na evolução tecnológica de objetos e “gadgets” eletrônicos, entretanto, mostram que eles não foram acompanhados pela evolução do ser humano para um espaço de vida melhor. Em muitos aspectos, a vida piorou, ao invés de melhorar, e a gente se indaga por que.

A revolução da informática

No início dos anos 80 eu, como muita gente no meio acadêmico, me meti de cabeça na informática, programação principalmente. Anteriormente, o grande salto havia sido dado quando as linguagens de baixo nível, todas programadas com comandos binários, haviam mudado para comandos de texto, crípticos, é verdade, mas muito mais fáceis para a elaboração de rotinas. Quem passou pelos editores primitivos comeu o pão que o diabo amassou: bastava errar uma vírgula, e ia tudo por água abaixo. E o pior erro para se corrigir era o erro de lógica, quando então a rotina escrita não executava corretamente o que havia sido programado.

A evolução dos computadores para microcomputadores ainda aconteceu debaixo de muito sofrimento. Muita gente dizia na época que computador era coisa para gênio e se você era do meio acadêmico universitário alguém fatalmente iria lhe dizer que ele era para pessoas do seu tipo. Pois sim: eu conheci bem o meio acadêmico, e muita gente que desistiu de aprender informática bem antes de começar a estudá-la. Porque, como tudo na vida, o que não é da sua área de conhecimento exige concentração, esforço e persistência em dobro!

Os primeiros computadores, mesmo aqueles já rodando CP/M, de amigáveis não tinham nada. E quando a Internet surgiu com terminais de texto, se teve um mini revival desta situação desagradável. Na prática, o microcomputador era, e ainda é para muitos, uma autêntica caixa preta. O problema nos demonstrou uma visível evidência da distância entre projetistas e usuários finais. No ambiente acadêmico mesmo, eu ouvi gente do métier me dizendo palavras como “isto não é coisa para você se preocupar”, em referência a uma pergunta técnica, que nós como estudantes fazíamos. É isso mesmo: foi duro assim e acabou empurrando todo mundo para o autodidatismo! Aliás, quando alguém entra com uma retórica dessas diante de uma pergunta, é sinal de que esta pessoa nem sabe a resposta do que se está perguntando.

A solução era você se juntar com alguém, e trocar experiências. No final, aprender fazendo, mas na base da tentativa e do erro. E se existe uma lição de vida importantíssima que eu aprendi com computadores é a de que, diante do desconhecido, se deve experimentar sempre, e se der errado começar de novo, mas nunca sem antes se indagar por que!

Momentos de alívio vieram com a introdução dos drives com discos flexíveis, os chamados “floppies”, e eu tive na mão todos eles. E depois, com o aperfeiçoamento do CP/M, que virou DOS. Não que isto nos liberasse do uso de uma miríade de comandos, mas apenas que as operações para escrita e leitura ficaram incomensuravelmente mais fáceis e rápidas.

Com o tempo, discos rígidos dominaram as expectativas do usuário final. Os primeiros, com tecnologia MFM, eram inconfiáveis e lentos. Mas a tecnologia e as interfaces físicas mudaram rapidamente para RLL e equivalentes. O espaço de memória em disco, quando começou a aumentar, a gente até achava um exagero, e o tempo se encarregou de provar o quanto nós estávamos enganados a este respeito.

Com a memória física (RAM) foi a mesma coisa: o alto custo de bancos de 128 kB (e depois de 256 kB) tornou a aquisição de um microcomputador moderno um sonho distante de ser alcançado. Este cenário só iria começar a mudar quando os módulos de memória começaram a cair de preço.

E o mesmo se deu com os processadores e coprocessadores. No dia em que eu instalei um coprocessador aritmético na minha máquina, tudo rodou mais rápido e eu me senti um vitorioso, pelo menos naquele momento. Hoje em dia, nem se fala mais nisso.

Mas, o que tornou a empurrar a microinformática para frente antes mesmo das máquinas serem aproveitadas por leigos sem formação alguma na área foi a criação da interface gráfica, e até hoje é assim. A interface gráfica foi criada por pesquisadores do Xerox Parc, em resposta a uma aspiração da empresa em tornar o computador uma máquina capaz de ser usada até mesmo por uma criança.

A máquina da Xerox nunca foi vendida, mas a ideia aproveitada por Steve Jobs, ao criar o Macintosh, e depois devidamente afanada por Bill Gates, com a criação do Windows. O primeiro Windows (versão 2.1 ou algo parecido) era uma anedota. A Microsoft se redimiu criando o Windows 3 e depois o 3.1, com aproveitamento completo de fontes PostScript, com o nome de TrueType, outra rasteira da gigante em cima da Adobe, e que ficou por isto mesmo.

O Windows ganhou terreno rapidamente, por conta dos erros da Apple: arquitetura IBM aberta, parque superior de máquinas instaladas, chance de aquisição do sistema operacional sem estar vinculado a uma marca ou modelo específico. Com isto, todas as software-houses viram uma chance de aumentar suas vendas. As que não se adaptaram, fecharam as portas e vivem hoje na lembrança dos usuários do DOS.

O que tornou a informática uma das mais potentes ferramentas de trabalho ao longo das décadas foi uma série de fatores operacionais, entre eles a capacidade de armazenar e manipular informações dos mais diversos tipos. O computador estendeu o seu objetivo de fazer cálculos para se tornar uma máquina universal, característica esta que pouquíssimas máquinas têm. Com o aumento da memória e da velocidade dos processadores, algumas tarefas se tornaram possíveis. Acrescente-se a isso a capacidade de comunicação de várias máquinas em rede, o resultado está aí para quem quiser ver.

Eu sou um que, tendo passado pelas agruras dos micros de 8 bits, jamais poderia antever estar hoje de frente com um computador de mesa operando em modo HPC (High Performance Computing), vários GHz e GBs à disposição, sem quase nenhum gargalo importante perceptível. Na década de 1990, o primeiro computador com processador Intel 80486 que apareceu no mercado foi descrito como “a máquina dos sonhos” pelas revistas inglesas e o preço em torno de inimagináveis 7500 libras esterlinas. Um computador atual de bom nível e montado hoje pelo usuário não custa nem uma fração deste preço. Ora, isto torna o computador moderno uma máquina accessível a quem não pode gastar muito. Some-se isto ao sistema operacional com boa interface, e ele se torna amplamente democrático. Só não aprende a usar quem não quer.

 A involução das salas de cinema

Dependendo de onde a pessoa vive, o cinema de rua está morto, com algumas pouquíssimas exceções quando existentes. Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, eu só conheço três: Roxy, Leblon e Odeon, os dois primeiros divididos e o terceiro intacto e modernizado, mas amparado por patrocínio, caso contrário teria fechado também.

Tudo bem: as salas multiplex são modernas, um tanto frias, mas capazes de mostrar filmes com proficiência quando devidamente calibradas. Onde está exatamente a modernidade que nos encantaria, em comparação aos cinemas do tipo palácio, que frequentamos em tempos remotos?

A beleza dos espetáculos em 70 mm nunca teve rival, em salas com telas panorâmicas de grande porte. Destrói-se uma sala dessas, e o espetáculo acaba!

 O desastre do Cinema Madrid

No acima mencionado texto sobre cinemas de rua, eu comentei rapidamente sobre o Madrid. Ao visitar o local de perto recentemente, fui surpreendido com uma placa pregada na parede de mármore adjacente à antiga porta de entrada, indicando aos transeuntes ter havido ali um cinema:

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A placa foi colocada, segundo uma pessoa que trabalha na área, por iniciativa do jornal O Globo. Ela é pequena, portanto só a vê quem passa a pé no local. A antiga porta do cinema e que dava acesso ao corredor de entrada foi completamente tapada, com a sua visão da rua bloqueada por uma árvore e uma banca de jornal. Para fotografá-la foi preciso ficar ao lado desta última:

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Quem vê o acesso de entrada não tem noção do tamanho da sala de projeção. É que o cinema ficava no prédio anexo e, portanto, passava-se por um corredor na extensão do prédio situado na Rua Haddock Lobo 170 antes de chegar lá. Recorrendo-se agora ao Google Earth, é possível dar uma ideia mais concreta da disposição física e geográfica a quem não conhece o local:

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Nota-se na captura acima que o Cinema Comodoro, irmão do Cine Veneza e do mesmo dono, está no lado oposto da rua, e preservado pela igreja evangélica que o ocupa. Em ambos os cinemas, o acesso era (e é, no caso do Comodoro) feito por galeria no prédio adjacente. Por isto, o endereço do Madrid é Rua Haddock Lobo, e não Rua do Matoso, onde a sala e a cabine de projeção ficavam fisicamente e onde existiam as portas de saída do público para a rua. A enorme extensão do prédio onde ficava o Madrid dá uma ideia perfeita do tamanho da sala de projeção.

Em 1954, o Madrid era um dos mais modernos cinemas da Tijuca. Sua qualidade e equipamentos equivalia ao nível impecável do Metro-Tijuca, referência na região. Segundo me contou o Ivo Raposo, expert no assunto, foram instalados três projetores Simplex X-L novinhos, com cabeças de leitura de banda ótica para CinemaScope estéreo.

Nos idos dos anos 70 o Madrid se preparava para instalar Cinerama. Quando os novos projetores foram instalados (fiquei sabendo recentemente tratar-se de dois projetores Incol 70/35), a tela ainda não havia sido trocada. O cinema exibiu o trailer de Spartacus, anunciando o lançamento do Cinerama, já com o som estereofônico dos novos projetores. Nenhuma caixa acústica lateral (embutida no acabamento) havia sido trocada. Um dos funcionários com quem conversei na época me disse que ali seria o verdadeiro Cinerama, referindo-se ao Roxy, que foi adaptado, segundo ele, com a largura inadequada.

Durante a curta fase de projeção com os Incol de 70 mm, o enquadramento da imagem na tela estava visivelmente desajustado, mas o mesmo havia acontecido antes, na reforma do Cinema Tijuca, ao inaugurar a projeção em 70 mm, com os mesmos aparelhos Incol. A imagem estava com maior luz, o que indicava a instalação de lanternas mais potentes, necessárias ao Cinerama em 70 mm.

Tudo indicava ser um final feliz. Quando então sai a notícia de que um incêndio havia ocorrido no cinema. O jornal dizia que a tela havia pegado fogo durante a madrugada (?) e apenas as poltronas da frente haviam sido atingidas. Depois disso, o cinema fechou para obras, para nunca mais abrir. Ao invés de ser consertado, começou a ser demolido.

O congênere do Madrid em termos de arquitetura era o Ryan, que ficava na orla de Copacabana, mas também foi demolido. Não sobrou uma foto ou imagem do Madrid para contar a história, e mesmo em épocas de compartilhamento da Internet eu não consegui achar nenhuma. Portanto, o Madrid só existe na memória daqueles que o frequentaram. Progresso ou retrocesso? Apesar de a placa dizer que o Madrid era parte do “Patrimônio Cultural Carioca”, não se sabe que tipo de “Patrimônio” seria esse, que nem imagem da frente do Cinema salvaguardada à disposição do público tem.

 A Internet, o maior avanço do século passado, ainda coberta de contradições

O maior avanço recente de comunicações é, sem nenhuma dúvida, a Internet, criada em 1991 e com aumento de presença no ambiente acadêmico por volta de 1994-1995. Eu aderi em 1994, com terminais Unix, e acesso discado. Imagem só veio depois para usuários como eu, sem meios de conseguir provedor externo. O tempo corrigiu tudo isso.

A Internet no Brasil começou no meio acadêmico e eu me lembro da briga de foice quando o governo resolveu tirá-la das mãos da RNP e colocá-la em domínio público comercial.

Uma vez nas mãos das operadoras de telefonia muita coisa surgiu, mas também muita coisa torta. Até hoje não sei se tudo isso aconteceu por conta da explosão empresarial de jovens empreendedores norte-americanos, alguns dos quais ficaram ricos da noite para o dia.

A premissa, correta a meu ver, de liberdade de discurso, como a Internet foi originalmente proposta no meio acadêmico se tornou, em curto espaço de tempo, em um saco de gatos, um arranhando o outro para sobreviver.

A tal “netiquette” que se insistia tanto na academia deu lugar aos ataques covardes de quem usou a rede se escondendo atrás da impunidade do que escrevia no teclado do seu computador. Foi neste clima, por exemplo, que eu pulei fora do Home Theater Forum, de onde havia sido membro logo no seu início, quando ainda tinha muito pouca gente discutindo o assunto. O fórum deveria se prestar a compartilhar informações e experiências, mas com o correr do tempo o mais se viu foi briga de egos, com ofensas pessoais de tudo quanto é lado. Resultado: muita gente saiu, e eu fui um deles.

O grande objetivo de uma rede de computadores é a troca de informações. Se ela pode e deve também ter objetivos comerciais, eu sou um que não sou contra. O problema, entretanto, é que um objetivo não pode ter prevalência sobre o outro.

Eu atribuo puramente à ganância de pessoas com imaginação fértil para ganhar dinheiro com a Internet a exploração das chamadas redes sociais, onde a grande maioria dos usuários faz uso da exibição sem inibição de coisas pessoais e afins. Se hoje pessoas passam dezenas de horas jogando informação inútil nestes sites, é preciso analisar se não existe alguma coisa errada com o objetivo inicial da Internet. Ou ele está errado, ou seus criadores se equivocaram a respeito do que é uma rede internacional de computadores.

A evolução da rede prova que diferentes pessoas vêm a Internet com seus próprios olhos. A academia a via como um imenso banco de dados, que ela de fato é. Outros se concentraram e com toda a razão nas formas de comunicação, e a prova disso foi a popularização dos e-mails nos primeiros terminais de texto, e depois dos programas de comunicação em tempo real, ainda nesta mesma época. Os meus filhos, por exemplo, usaram um sistema chamado Gopher, criado por alunos da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e com ele conversaram e fizeram amizades online com muita gente da mesma idade. Portanto, o conceito de rede social não é em absoluto novo, apenas os objetivos de uso mudaram radicalmente.

Com a prevalência da interface gráfica, criada pelo sistema chamado de World Wide Web os aplicativos de texto foram sendo substituídos. Esta mudança trouxe a inegável vantagem, apesar das discrepâncias, do estabelecimento de uma linguagem de programação com códigos padronizados, juntos com a introdução dos chamados “navegadores”, e com eles hyperlinks (hiperlinks) necessários à busca de informações.

O hiperlink permite então a introdução do hipertexto, que nada mais é do que uma palavra que contém as instruções (comandos) capazes de levar o usuário a um determinado destino, geralmente um acesso a uma outra página ou arquivo.

Os hiperlinks e hipertextos existiam antes nos aplicativos em CD-ROM, que foram super úteis na pesquisa de dados off-line, em uma época em que procurar dados em uma biblioteca era uma tarefa que exigia uma inesgotável dose de paciência.

Quem passou por tudo isso sabe o valor que a Internet tem, e me arrisco a dizer, não tendo nada a haver, e nem passa perto, com os Facebooks e Linkedins da vida. Na verdade, toda vez que um site deste tipo é acessado, ele só faz enriquecer o bolso daqueles que o criaram, com a ajuda muitas vezes da vaidade e do status quo de quem coloca informação lá.

Se com um computador da década de 1980 era impossível da gente viver sem um processador de texto, banco de dados ou planilha, a Internet trouxe hoje um ambiente do qual ninguém consegue prescindir. Depois dela, tudo ficou mais fácil, no trabalho ou em casa.

Se a Internet promete liberdade de expressão, ela também incita à violência e ao caos urbano. Se este último é para protestar contra a opressão, como aconteceu em junho deste ano no nosso país, então a rede cumpre um papel social muito maior e infinitamente mais importante do que os criadores dos aplicativos sociais previram.

Então, no final, tudo depende do bom ou mal uso de quem está por trás do teclado. Em última análise, a rede mostrou aos exegetas fenômenos sociais nunca antes compreendidos. Jovens que a maioria considerava “alienados” ou “desinteressados dos problemas sociais e políticos” vão às ruas organizadamente, para evidenciar o contrário.

E se este tipo de movimento tiver como consequência a retirada de cena de homens da administração e políticos de má qualidade, então a rede como um todo cumpre um papel de unir as pessoas diante do seu anonimato.

A atividade em rede é basicamente solitária, embora no passado se dissesse que seria o contrário. A interação virtual é essencialmente fictícia, principalmente quando um diálogo é estabelecido com alguma pessoa que a gente nunca viu pela frente.

Mas, as amizades virtuais podem ser duradouras sem as pessoas nunca se encontrarem de fato. Depois da Internet, tudo do social mudou, e não se sabe ainda onde tais mudanças irão parar. Cabe a todos nós repensar a vida, saber novamente se os valores tradicionais acabaram em troca de um novo mundo e depois decidir se nos adaptamos a ele ou não. [Webinsider]

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Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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8 respostas

  1. Olá, Renato,

    Obrigado pelo retorno e pela postagem da foto do Madrid.

    Só para facilitar os leitores interessados, o endereço para acesso é:

    https://cinefechadoparareforma.wordpress.com/

    Você não tem ideia da minha rotina semanal naquele cinema. E eu vejo na foto uma parte do Divino e o antigo ponto de ônibus. Tanto a Haddock Lobo quanto a Conde de Bonfim eram ruas de mão dupla.

    Eu vou mandar o link do seu blog para amigos meus, entre eles o Ivo Raposo, que montou a réplica do Metro-Tijuca, e para o Hernani Heffner, curador da Cinemateca do MAM e principal pesquisador do livro Palácios e Poeira, da Alice Gonzaga (Cinédia).

  2. Olá, Renato,

    Você então é um dos raros colecionadores de fotos deste momento, e eu realmente gostaria que você voltasse aqui com o anúncio de seu blog e a postagem das fotos.

    Na época em que o Madrid pegou fogo eu passei pela Rua do Matoso, vi o cinema fechado (o incêndio foi de madrugada), e não vi nenhum funcionário para prestar qualquer esclarecimento.

    Eu frequentava o Madrid regularmente, um dos funcionário que me via sempre lá dentro me contou que os projetores de 70 mm já estavam instalados, e faltava pouco para instalar uma tela de Cinerama 70. De fato, eu vi o trailer, já com som estereofônico e tudo, do filme Spartacus, que seria relançado em Super Cinerama 70 no Madrid. A tela, segundo o funcionário, seria de tamanho maior do que a do Roxy.

    Já o Rian, da mesma linha e fechado anos mais tarde, também recebeu aparelhagem Incol 70/35, abrindo com o filme Woodstock, só quem em 35 mm 4 canais. Anos mais tarde, o cinema também pegou fogo, mas reabriu. Me disseram recentemente que o Rian será reaberto no mesmo espaço de cinema na orla, só não sei se com o mesmo tamanho.

    Independente da postagem, você poderia nos informar o link do seu blog?

  3. Boa tarde! Eu tenho uma foto do cine Madri já fechado mas com fachada preservada escrito fechado para obras. Tenho um blog : cinefechadoparareforma/ memória dos cinemas de rua do Rio e em breve vou postar. Abs

  4. Celso,

    Aqui no Rio existe uma mistura de dubladas e legendadas, com predominância das primeiras em filmes para plateias mais jovens.

    Se você não quiser entrar enganado, deve prestar atenção nas informações do exibidor.

  5. Paulo,
    Não entendo muito da área de informática,sou mero usuário de computador, entretanto, valeu o texto.
    Com referência ao cinema de rua, é o que temos aqui, uma única sala. Pena que só exibe cópias dubladas!
    O proprietário alega que atende à demanda!
    Infelismente isso está ocorrendo em todo o país. Em S.Paulo, gradativamente os complexos estão voltando a trabalhar com as legendadas. E aí no Rio?

  6. Oi, Tresse,

    Não só a TV, mas também a violência e o caos urbanos. Bons tempos onde nós aqui do bairro podíamos estacionar o carro próximo ou pegar a condução e parar na porta do cinema. Quem viveu isso às vezes nem acredita na mudança para pior das condições de sobrevida no geral do dia-a-dia.

  7. Parabéns Paulo pelo seu lado filosófico. Acho que a TV prejudicou o cinema, mas precisamos ver as mudanças holisticamente.
    Estou contente de ainda estar participando dessas mudanças com derivadas altíssimas. Não pare de escrever.

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