Noite de quinta-feira, novembro de 2013, 40 pessoas se reuniram no headquarter da FLAG para experimentar esse fenômeno, em uma imersão de quatro horas que misturava workshop, work session e happy hour. O objetivo desse happening, o blending sources, era expandir percepções sobre o uso criativo da tecnologia de um jeito fun e materializável. Ao final, ideias viraram protótipos reais, com propósitos reais.
A experiência foi pensada e desenvolvida pelo CLAN, núcleo de cultura, conhecimento & experiência da FLAG, em parceria com Mesa&Cadeira e a escola sueca de inovação Hyper Island. Hoje, o CLAN lança o Blending Sources DIY Guide que conta essa história, explica o método, traz insights e referências sobre como aplicar a cultura maker e o mindset DIY para hackear problemas do dia a dia.
O livro é grátis e já está disponível no iTunes, para iPad, e em PDF, no site: www.flag.cx/blendingsourcesdiy.
Por quê?
Vivemos um tempo de evolução exponencial da tecnologia. Novos cenários se tangibilizam: exoesqueleto, leitura de DNA acessível, impressão em 3D, biohacking, realidades virtuais, mão de obra robótica. Se num primeiro momento essa aceleração assusta, no segundo ela liberta: é quando percebemos que a tecnologia não conflita, mas coexiste e colabora com o exercício da nossa humanidade.
Não, a tecnologia não nos desumaniza. Pelo contrário, seu poder de transformação está condicionado à criatividade humana. As possibilidades da tecnologia dependem da apropriação que fazemos dela com nossa capacidade criadora. Ela catalisa nossas relações.
A cultura maker é um reflexo desse encontro: é a possibilidade de apropriar a tecnologia para hackear o mundo do jeito que acreditamos ser mais justo, simples, inspirador e essencialmente humano.
A experiência do blending sources provou a teoria. A cada vez que um dispositivo funcionava como planejado, que uma luz acendia em resposta a uma ação ou um robô de LEGO tuitava um status relacionado ao propósito, as pessoas celebravam percebendo na prática o poder dessa transformação, como em uma grande conquista.
A conquista de não ter medo e encarar a tecnologia com um propósito, um propósito divertido e inteligente. Estavam trabalhando criativamente juntas por um propósito e isso aumentou seus vínculos afetivos.
A metodologia criada coloca a tecnologia a favor da criatividade, da troca e do encontro, e propõe um mashup entre discurso e prática, macrotemas e ferramentas, consciência e código, aprendizado e prototipagem.
Internet of things, radical openness, digital thinking, anarconomy e betapreunership: alguns conceitos que guiaram esta imersão, para ajudar os participantes a repensar perspectivas e hackear certezas sobre coisas do cotidiano. [Webinsider]
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