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Ele queria ir trabalhar de skate, pular da cama na bermuda da véspera, cabelo em desalinho calculado, ainda com eflúvios alucinógenos a lhe incensar a fala. E por falar nisso, valorizariam suas ideias obviamente novas já que ele era jovem, cheio de amigos nas redes e sintonizado com bandas e traquitanas.

Ele gostava de champong bem picante, era fã de Stockhausen, de garotas cantantes islandesas, era um flea-market ambulante e discorria sobre acidentes aéreos como ninguém. Por isso tinha passado no teste para ser o bambino prodígio de alguma sucursal emergente da nova, novíssima, flamejante economia.

No primeiro dia, se atrapalhou com o crachá, sentou na baia errada e quase quebrou a perna da chefe meia idade que deu um bigspin involuntário no skate.

No segundo dia, já de banho tomado, preencheu planilhas e copiou colou uma apresentação para o outro chefe do sub chefe da sua chefe.

No terceiro, participou de sua primeira reunião, numa sala abarrotada com cheiro de café, barra de cereal e gel de cabelo. No quarto, ganhou camiseta, boné e até lápis. No quinto, fez uma vídeo conferência para preparar uma reunião que irá anteceder o encontro subinternacional a ser realizado na Nicarágua.

No sábado, perguntou para o pai: Pai, como é trabalhar no Banco? [Webinsider]

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Fernand Alphen (@Alphen) é publicitário. Mantém o Fernand Alphen's Blog.

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