A sociedade do conhecimento construído por muitos

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

conhecimento-mundo

O ser humano é a única tecno-espécie do planeta.

Somos tecnicamente naturais e naturalmente técnicos. Optamos pela tecnologia como um diferencial competitivo. E somos os únicos que alteramos nossos códigos de comunicação, conforme aumentamos a nossa complexidade demográfica.

A cultura até o século XXI foi marcada pelos códigos orais, escritos e eletrônicos.

Eram códigos que, pelas suas características, levaram-nos à pratica um tipo de cultura de conhecimento, que podemos dizer que era a de filtrar para publicar.

E hoje, como observa muito bem Clay Shirly, invertemos praticamente o processo de publicar para filtrar.

O código binário digital nos cria um novo modelo de conhecer.

Um software só fica bom quando ele é usado e não escondido, ou protegido.

Quanto mais rápido puder ser usado, em versões betas, mas rapidamente se é capaz de melhorar a sua performance.

Há bugs que precisam ser conhecidos e quanto mais usado e por mais gente, melhor ele vai ficando.

Muita gente me diz que é preciso estar muito bem preparado para poder publicar o que pensamos, é o modelo do conhecimento pré-digital.

Que era feito para o ambiente de conhecimento analógico.

Hoje, quanto mais rápido o conhecimento se torna público, mais gente é capaz de interagir com ele, através das ferramentas disponíveis e mais ele pode ser alterado mais rapidamente.

A Wikipédia é o exemplo maior da enciclopédia-software.

É tudo meio líquido e meio beta e quase pronto, podendo ser alterado pelo próprio leitor, em um processo de conhecimento co-criado.

A escola do século XXI precisa preparar os estudantes para viver esse novo ambiente!

O problema é que toda a nossa formação, preparação, vergonha, formação, estrutura de preparação de compartilhamento foi pensada para o modelo anterior.

Hoje, cria um conhecimento líquido é estranho para a maioria, pois parece algo inacabado e, portanto, de menos valor.

E eu acredito que é justamente o contrário, quanto mais gente pode acessar aquele dado conhecimento e interferir nele, analisando seus “bugs” mais sólido ele fica e não o contrário.

Estamos caminhando para o mundo do software aberto e livre, da mesma maneira que vamos criar as teorias abertas, sendo compartilhadas em aulas abertas, como softwares que ao serem submetidos “ao uso” tanto o uso do conhecimento, mas da prática, mais eles ficarão melhores.

Note que na academia o conhecimento era avaliado por quem não precisava dele, ou não iria usá-lo.

Hoje, ao escrever no blog ou apresentar teorias abertas para quem vai utilizá-la, estou submetendo o conhecimento ao usuário final e não a outro “programador” para fazer a revisão.

É o modelo de conhecimento influenciando a cultura e mudando a maneira de produzi-lo para sempre.

É isso, que dizes? [Webinsider]

…………………………

Leia também:

…………………………

Conte com o Webinsider para seu projeto de comunicação e conteúdo

>>> Veja como atuamos.

Avatar de Carlos Nepomuceno

Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *