Um dia, uma mulher começou rondar a própria casa, vigiando o lugar. Ela andava dia e noite, sob sol e chuva. Preocupado, o marido aproximou-se dela e perguntou:
– Amor, o que você está fazendo?
– Estou mantendo os tigres longe da casa – respondeu a mulher.
– Mas aqui não há nenhum tigre!
– Viu só!
Essa historinha ilustra o que ocorre com nosso cérebro. A mulher ficou louca por criar uma falsa ligação de causa e efeito. Para ela, não havia tigres graças à vigília, graças a sua preocupação.
Em muitos casos, nosso cérebro age da mesma forma. Assumimos que o estado de antecipação nos protege de diversas situações, o que pode não ser verdade.
Talvez, um primeiro passo para lidar melhor com as preocupações seja perguntar a si mesmo ou a alguém de confiança: há tigres por aqui? Minha preocupação é legitima ou totalmente imaginária?
Se for legítima, coloque-a no topo de sua lista de tarefas. Prepare-se, estude, organize, estruture, treine e converse. Desse modo, você se sentirá mais preparado.
Se não for legítima, aproveite a oportunidade para entender seus medos, tome um chá de camomila, medite, curta uma massagem, fuja para um parque, tranquilize-se. Não deixe o medo embriagar sua mente.
A preocupação é uma forma de medo e todas as formas de medo produzem fadiga. O homem que aprendeu a não ter medo percebe como a fadiga da vida cotidiana diminui enormemente. – Bertrand Russell
[Webinsider]
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Daniel Rodrigo Bastreghi
Daniel Rodrigo Bastreghi é sócio administrador e Consultor de Marketing na DRB.MKT. Atua no planejamento, orientação e assessoria de ações integradas de marketing digital, pesquisas e implantação de sistemas MarTech.
Uma resposta
só que não.ou apenas reflexos das sombras na caverna,quem haveria de admitir que inventariamos dragoes ainda mais se correr o risco de flagelar ainda mais nossos trabalhos antieticos