5 tipos de informação do ambiente digital

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Toda boa ação de Comunicação Digital baseia-se em dois pilares: informação e relacionamento.

Como estes dois conceitos sempre se entrelaçam, muitas vezes fica difícil saber como trabalhar conteúdos para públicos com objetivos que mudam a cada momento e medir a exata intenção de relacionamento que se pretende com a informação publicada.

Por isso, antes de mais nada, é preciso conhecer os tipos de informação que circulam no meio digital – a seguir, os principais:

Informação institucional

O que se escreve sobre uma marca é institucional. Ou seja, não importa se é em um site ou em uma rede social, a descrição da uma empresa, o que ela faz, o que produz e sua relação com seus públicos, tudo é institucional. Este tipo de informação é o mais antigo da web, e remete ao momento em que a ‘internet’ saiu dos recônditos acadêmicos em meados dos anos 90.

A informação institucional é base do conteúdo web, e precisa ser o mais preciso, checado e detalhado de todos. Ela é o cartão de visitas, a primeira impressão que fica da marca e a interface decisiva para o público decidir se vai ou não se relacionar com ela e, por consequência, com seus produtos e serviços.

A produção de conteúdo um site ou rede pode e deve ser compartilhada entre profissionais de diversos perfis, mas, na elaboração de conteúdo institucional, nada mais eficaz que um jornalista ou redator publicitário – alguém cuja função primordial no dia-a-dia é a de escrever.

Informação sobre produtos e serviços

Desdobramento natural da informação institucional, a informação sobre produtos e serviços traz objetividade ao universo de conteúdo sobre uma marca. Enquanto o conteúdo institucional procura envolver e impactar, o conteúdo sobre produtos e serviços demonstra, objetivamente, o que uma marca é capaz de produzir e oferecer a seus públicos.

Em nenhum outro tipo de conteúdo é preciso ter tanto conhecimento de causa quanto na informação sobre produtos e serviços: quanto mais dados sobre um produto, e mais se conhece sobre um serviço, maior é a possibilidade de o usuário querer incluir a marca em sua vida antes mesmo de experimentar o que ela tem a oferecer – apenas pelas descrições apuradas do que é apresentado.

Aqui é preciso emanar persuasão, então é fundamental entender o motivo pelo qual um futuro cliente poderá se interessar pela marca e seus derivados. E nada melhor que o meio digital para cruzar uma descrição textual com um vídeo de demonstração bem produzido ou uma galeria de fotos abrangente.

Informação como entretenimento

Trabalhar a informação como entretenimento é como dar voz a um projeto inanimado: o produto final já está lá, e pode ser um game ou um conteúdo em storytelling, mas é a palavra que irá clarear o caminho das pedras que o usuário precisa conhecer para lidar com a experiência que terá adiante.

Mais do que meras instruções que deve obedecer, o texto na informação como entretenimento funciona como um roteiro, onde a palavra serve como esclarecimento, estímulo e orientação. Assim, saber construir conteúdos que possuam lógica, encadeamento e clareza é fundamental para quem trabalha com formatos de entretenimento. Não basta contar uma história, é preciso saber como contá-la e conhecer bem a quem ela se destina.

Na informação como entretenimento, o texto é companheiro de viagem de quem está experimentando a história, e desta forma o relacionamento surge no exato momento em que o usuário adentra o ambiente de imersão. Além disso, o texto funciona como sentidos para quem acompanha a história: as palavras que o guiam são seus olhos, ouvidos e a toda a interação que terá com os elementos ao redor.

Informação para trabalho

Um dos principais sustentáculos de um portal corporativo, a informação para trabalho é o coração do conteúdo de uma intranet. Enquanto o material noticioso é o ‘conteúdo-âncora’ de um portal interno, a informação voltada para facilitar a rotina de trabalho do empregado deve ser valorizada e colocada no topo da lista dos conteúdos a priorizar.

Muitos ainda veem informação para trabalho como sinônimo de forma de acesso a ferramentas, ou as ferramentas em si, mas uma informação textual, pura e simples, também possui um coeficiente de funcionalidade – comprovado usualmente em testes de uso de intranets – tão significativo quanto o de um aplicativo.

Provar que as informações contidas na intranet são essenciais para a rotina de trabalho é o preço a ser pago para mostrar aos funcionários da empresa de que o portal corporativo é realmente útil – simples assim. Ou uma intranet tem utilidade, ou ela morre. Pensar em criar ambientes de relacionamento em uma intranet – como redes sociais internas – sem provar que já é hábito na empresa produzir conteúdos úteis para sua ‘porta de entrada’ – o portal corporativo – será bem mais difícil. Se a empresa não faz, o que garante que o empregado o fará?

Informação e relacionamento

Quando o texto é uma informação em movimento, como o caso de um post em uma rede social, que é criado para ser comentado e que supõe resposta, ele é ao mesmo tempo veículo e mensagem. Por isso, este é um tipo de informação que merece ser lapidado com todo o cuidado, mas, ao mesmo tempo, é um conteúdo produzido em quantidade e frequência como nenhum outro. Atenção, portanto.

Neste processo, estar aberto a questionamentos e saber encaminhá-los, sem interromper a cadeia de contato – respostas precisam ser dadas, sempre -, se junta o fato de que, diferentemente do que acontece em outros canais, a réplica da marca precisa ser o mais breve possível. Nas redes, o usuário não espera. Desta forma, o que mais se pede da informação como relacionamento é agilidade e flexibilidade.

Os conteúdos nas redes são vistos como informação efêmera, e o são – mas apenas para os que não os consumiram. Para quem os assimilou e com eles se relacionou, são eles que representam a marca e servirão como meio de relacionamento com o usuário.

……………………

Já está à venda meu novo livro ‘Webwriting – Redação para a mídia digital’. É um lançamento da Editora Atlas, nos formatos papel e digital. Você o encontra na Saraiva, na Cultura, na Livraria da Travessa e na Editora Atlas (aqui também em digital). Depois me conte se gostou [Webinsider]

……………………

Leia também:

……………………

Conte com o Webinsider para seu projeto de comunicação e conteúdo

Avatar de Bruno Rodrigues

Bruno Rodrigues (bruno-rodrigues@uol.com.br) é autor do livro 'Webwriting' e de 'Cartilha de Redação Web', padrão brasileiro de redação online'.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *