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Quando se fala na influência cultural da internet no mundo, lá vem uma galera defender a ideia da tecnologia neutra.

“O ser humano faz da tecnologia o que ele quiser”.

Sim, individualmente, em alguns casos. Mas não coletivamente.

Seria falso também dizer que a tecnologia não é neutra, a tecnologia em si, como objeto. O que temos que entender que a tecnologia não é externa ao ser humano, mas é parte integrante da nossa cultura.

Vivemos uma tecno-cultura em uma tecno-ecologia.

O que posso dizer é que somos uma espécie que decidiu ser tecno para ser espécie.

O que nos leva a nos ver como uma tecno-espécie.

Outros animais têm limites ecológicos e nós temos limites tecno-ecológicos.

Quando inventamos uma tecnologia, na verdade, estamos superando uma barreira tecno-ecológica, pois o que o ser humano não podia fazer antes, ele passa a poder fazer.

Nossa cultura expande seus limites, alterando a conjuntura cultural, pois ela pode viver além do que podia antes.

Nossa cultura, assim, não é uma cultura, mas uma tecno-cultura, que vive em um ambiente tecno-ecológico, com barreiras que nos fazem estabelecer relações entre nós, a partir da quebra sistemáticas destes limites.

Um rio que divide duas cidades é uma barreira ecológica. Uma ponte que é construída quebra essa barreira e muda a cultura das duas cidades.

Assim, a tecnologia exerce um papel importante como agente modificador da cultura. Não pela tecnologia em si, mas pela expansão das possibilidades humanas, depois que as tecnologias são introduzidas e, principalmente, quando massificadas.

Quem percebe as novas possibilidades, os inovadores de todos os tipos (econômicos, políticos, sociais, religiosos) se aproveitam da nova brecha para introduzir novos hábitos na sociedade.

Quem promove a mudança, portanto, são pessoas de carne e osso e não as tecnologias, mas elas só poderão propor e obter os resultados propostos por causa das novas tecnologias, que são viabilizadoras das mudanças, antes impossíveis.

O conceito da tecno-espécie é chave para compreensão do século XXI.

Muitos dirão que, agora então, somos tecnos. Não, sempre fomos tecnos, mas agora essa percepção está mais evidente. E passou a ser fundamental para os estrategistas que querem entender o novo século.

E não existe nada mais alterador da cultura do que a chegada de Tecnologias Cognitivas Reintermediadoras, que abrem uma nova etapa civilizacional.

Falarei disso mais adiante. É isso, que dizes? [Webinsider]

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Carlos Nepomuceno: Entender para agir, capacitar para inovar! Pesquisa, conteúdo, capacitação, futuro, inovação, estratégia.

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