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media_buyingIndo direto ao assunto: as pessoas precisam entender que não existe Mídia Programática, pelo menos assim, com caixa alta nas iniciais.

Não deveria haver uma linha em seu plano de mídia para Mídia Programática”, como há para social, vídeo e mobile, por exemplo.

Isso porque mídia programática não é uma linha de negócio, é apenas uma forma de se comprar ou vender inventário, que já pode ser transacionado através de uma plataforma.

No futuro não muito distante TODA a mídia será transacionada através de plataformas. Eu repito: TODO inventário poderá ser acessado através de uma plataforma.

Não acredita? Aqui vão alguns exemplos de outras indústrias: na bolsa de valores, você acha que ainda existe pessoas gritando que querem comprar ou vender ações? E nas linhas de montagem de automóveis, você acha que ainda é como na época do Ford T?
Não para ambos.

“Ah, mas o exemplo não funciona para publicidade”, dirá você.

Pois veja: você, que trabalha na mídia de uma agência, imagina fazer seus planos à mão, sem Excel e calculadora? E você, redator, que tal criar roteiros na máquina de escrever, usar branquinho para corrigir os erros? E quanto a você, diretor de arte, que tal fazer seus layouts com lápis e “manchá-los” (como dizíamos antigamente) com tinta Ecoline?

E por aí vai.

Novas ferramentas

Entendeu agora? A tecnologia oferece softwares (e hardware) que são ferramentas para ajudá-lo a ser mais produtivo, a ter mais tempo para pensar em estratégia e ajudar seu cliente a vender mais. Deixe o “trabalho sujo” ser feito por um software.

“Mas toda a mídia é um exagero, hein Marcelo!” você pode pensar.

Veja, de uma forma ou de outra, toda mídia será sim. Isso já acontece, por exemplo no mercado imobiliário e de automóveis: você vai a uma concessionária comprar seu carro. O vendedor realiza toda consulta e finaliza a compra via internet. O mesmo vale para imóveis.

Assim, você pode até falar com seu contato do veículo preferido, mas a autorização, a transação, a gestão será toda feita via o que hoje chamamos de plataforma DSP e SSP, em negociações no modelo PMP, combinados com dados de uma DMP.

Se você ainda não sabe o que esses acrônimos significam, melhor correr atrás, pois o mundo não vai parar para te esperar.
E estou falando não apenas de digital, pois hoje já temos exemplos de mídia impressa e televisão sendo transacionados de forma automatizada. Há testes com rádio também.

O maior sinal de que eu tenho razão é a entrada recente da Globo no universo da automação: na prática, eles estão oferecendo através de plataforma, o mesmo inventário que você pode acessar manualmente.

Tecnologia

Entenda de uma vez: não existe Mídia Programática. Ela é apenas a automação de processos utilizando tecnologia e dados, para transacionar mídia. O inventário é (ou pode ser) o mesmo que você acessa manualmente.

Fala sério, meu amigo Mídia, não seria bom você não ter que se preocupar nunca mais com o famigerado PI cancela e substitui?

O contrário de programático não é premium, é manual. A frase é da Marissa Mayer, CEO do Yahoo e uma das executivas mais respeitadas do mundo.

Vai discordar? [Webinsider]

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Avatar de Marcelo Sant'Iago

Marcelo Sant'Iago (mbreak@gmail.com) é colunista do Webinsider desde 2003. No Twitter é @msant_iago.

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