Todo final de ano somos bombardeados por previsões e apostas para o próximo ano.
Ao mesmo tempo, costumo ser indagado sobre a minha opinião a respeito das projeções que são feitas nesta época.
Então, vamos lá…
Minha aposta vai para um 2016 mais offline!
Estou certo que este será o grande desafio de estratégias de branding das empresas para o próximo ano. A dificuldade aumenta, pois ano que vem será um ano de Olimpíadas e eleições, somado com a dificuldade econômica que atravessa nosso país.
Sei que não tem como fugir da avalanche de inovações. Tudo interligado, internet das coisas, realidade virtual, tudo a um touch de distância… Mas, em contrapartida, as pessoas estão sentindo falta de interações com o mundo físico e real e o grande desafio das marcas é como deixar isso mais pessoal.
O detalhe não é o que fazer e sim como conseguir tangibilizar sua marca.
E as próprias marcas que são 100% online já estão revendo sua atuação e acreditam em novos caminhos que se cruzam com o mundo offline. Sendo assim, estão apostando na flexibilidade, informação na hora que os clientes necessitam e a personalização que o online permite combinados com a experiência face a face proporcionada por uma loja física.
Exemplos
A Amazon é o melhor exemplo para isso. Em fevereiro abriu sua primeira livraria física nos EUA.
Indo nesta mesma linha do offline, estamos vendo um movimento do renascimento da impressão de livros justamente porque as pessoas estão sentindo uma necessidade do contato e a experiência que os livros impressos proporcionam.
O New York Times relatou que as vendas de e-books caíram 10% nos primeiros cinco meses deste ano e o número de livrarias independentes nos EUA está aumentado, bem como as vendas.
Cada dia que passa eu tenho a sensação de que estamos cada vez mais em busca do retrô, voltar à época da caderneta na mercearia e aos nossos “primórdios”. Essa é minha real percepção.
Você também? Qual a sua aposta? [Webinsider]
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