Internet das Coisas: a revolução industrial das máquinas

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A Internet das Coisas (IoT) é uma crescente tendência no meio tecnológico. Mas por que ela é tão importante?

Como irá revolucionar todos os setores? A IoT veio para solucionar os problemas atuais que enfrentamos, como a crise energética e hídrica?

Sim, a Internet das Coisas pode ser considerada uma visão ambiciosa e inovadora do mundo, onde é possível integrar redes de comunicações a todos os tipos de “coisas”, dando autonomia às máquinas, dispositivos e sensores para se tornarem mais eficientes no auxílio de um maior controle e praticidade de nossas rotinas.

É a possibilidade de comunicação entre todos os objetos que existem, enviando e recebendo vários tipos de dados e informações.

No ano de 2010, o número de dispositivos conectados era de 12,5 bilhões. Agora, a previsão é termos cerca de 50 bilhões de dispositivos conectados à internet em 2020, trazendo para a sociedade novos modos de comportamento de consumo e novas maneiras de relacionamento com o mercado.

Essa ideia pode parecer futurista, mas acredite, o grande “boom” da IoT ainda está por vir.

Iniciativas como Uber, Airbnb e agora o MasterJet (que funciona como um táxi aéreo compartilhado) estão mudando o nosso atual sistema econômico e a IoT está ligada diretamente a esta revolução compartilhada, deixando para trás o capitalismo alimentado por terras e meios de produção.

Afinal, neste novo cenário você quer usufruir das “coisas”.

Sendo assim, o conceito tem grandes chances de originar uma nova revolução industrial no século XXI, acredito estarmos no caminho para isso. O cenário capitalista moderno mudou por conta das máquinas e o que antes era baseado em “produzir em escala, comprar e vender”, com a chegada do conceito de M2M estamos dividindo os nossos bens para um bem comum.

Waze é um exemplo

Um exemplo claro dessa divisão são os celulares dos usuários do aplicativo Waze. Funcionando como um sensor, pode-se verificar a velocidade do carro e sua localização via GPS e, com essas informações, é possível saber se o trânsito do trajeto escolhido está fluindo, mostrando possíveis acidentes e radares espalhados pelo caminho, além de contar com uma “comunidade” conectada, que compartilham suas experiências no trânsito.

A Internet das Coisas também mudou a forma como gerenciamos processos dentro das corporações. Antes, o gerenciamento das empresas era controlado por meio de relatórios e planilhas mensais.

Hoje, é preciso ser competitivo e rápido na hora de tomar decisões, sendo que a Indústria 4.0 veio para diminuir o tempo e recursos oriundos da gestão humana por meio de sensores para monitorar o processo fabril.

Segurança, saude, infraestrutura: demandas para IoT

Por fim, o que vem puxando o crescimento do mercado IoT?

São as demandas por melhor segurança, saúde e infraestrutura. A América Latina, por exemplo, é considerada uma das regiões mais perigosas do planeta e, por isso, soluções de alarme residencial e rastreamento são tendências para reduzir e impedir os riscos de violência.

A crise energética e hídrica também encontra a sua resposta na Internet das Coisas, com a famosa tecnologia chamada Smart Grid.

De fato, a Internet das Coisas irá revolucionar a nossa forma de interagir com o mundo. Espera-se que a IoT esteja ligada no futuro a drones, lojas, linhas de produção, veículos, roupas, artigos para segurança doméstica, mapas, casas inteligentes, empresas dos mais variados tamanhos e setores, o que torna o capitalismo um sistema de divisão de bens de consumo a custo marginal – quase nulo. [Webinsider]

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Avatar de Alex Leite

Alex Leite é Superintendente de Planejamento Educacional da Febracorp University.

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