Senhas são um incômodo da vida moderna, assim como o chaveiro que carregamos no bolso.
Sabemos que as senhas devem ser diferentes uma das outras, que é bom misturar letras e números, sem formar palavras, sem datas de aniversário… E o chaveiro cada vez mais gordo.
Hoje sou bem mais organizado e guardo as minhas no Evernote. Toda vez que crio ou altero uma senha, registro lá. A verdade é que já tive por muito tempo uma senha 123456 de administrador, quem nunca?
Nas derrotas que estão as lições. Uma vez criei um e-mail secreto para uma amiga, com a senha 123456, que ela não trocou. Burrice minha. Foi descoberta pelo serviço secreto em dois dias. É assim que se aprende.
Mas na prática grande parte das pessoas continua correndo perigo ao usar 123456 como senha.
O gráfico serve para ilustrar. Em 2012 o Linkedin foi invadido por alguém que teve acesso aos dados de 117 milhões de usuários. E quais eram as senhas mais usadas por estas milhões de pessoas? A campeã era “123456”, de longe. Centenas de milhares de vezes: mais de 750 mil contas usavam esta senha, de acordo com a LeakedSource. Não precisava nem invadir.
E a segunda mais usada? Depois de “123456”, a preferida é “linkedin”, em 172 mil contas. Em seguida vem “password”, claro, com 144 mil contas. Eita. A preguiça domina o ser humano.
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[Webinsider]
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Vicente Tardin
Vicente Tardin (vtardin@webinsider.com.br) é jornalista e criador do Webinsider. É editor experiente, consultor de conteúdo e especialista em gestão de conteúdo para portais e projetos online.