A disrupção no varejo: esteja preparado

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A disrupção no varejo

A disrupção no varejoDisrupção no varejo exige proatividade: você sabia que até 2020, 4 dos 10 líderes de mercado em cada indústria devem perder seu posicionamento no mercado?

A previsão é do Global Center for Digital Business Transformation, iniciativa da IMD e da Cisco, que lançou em junho de 2015 o estudo Digital Vortex – How digital disruption is redefining industries (pdf).

O “chacoalhão” no mercado tem origem específica: a disrupção causada pelas novas tecnologias.

Disrupção no varejo

Super em voga no meio do empreendedorismo e da gestão de negócios, o termo disrupção faz referência a um produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes.

Muitos agentes da economia temem a tal disrupção, mas é possível afirmar que ela é inevitável e nenhum mercado ficará imune a ela.

Segundo o estudo, que consultou 941 executivos de 12 setores da indústria, o varejo é o terceiro setor que mais será impactado pela disrupção digital, atrás apenas do setor de tecnologia, e de mídia e entretenimento.

Ainda que a disrupção assuste muitos empresários do setor, já um pouco abalados pela situação econômica pouco favorável, há quem veja neste contexto uma nova oportunidade de conquistar um diferencial competitivo.

Mas isso depende, necessariamente, da adaptação dos modelos de negócios às transformações do mercado. As mudanças em toda a cadeia de consumo, do sell in ao sell out*, já são perceptíveis da indústria ao varejo.

* Sell-in é uma compra de fornecedores – business to business, B2B -; sell-out é uma venda do produto adquirido no processo de sell-in para o cliente final (business to client, B2C.

Trata-se, portanto, de um momento de adequação, de reagir para resistir, mas, nem todos os empresários estão atentos, dispostos ou preparados para tanto.

Abordagem proativa

Afinal, o estudo mostra que somente 25% dos entrevistados têm uma abordagem proativa diante da disrupção digital.

Se recorrermos à origem do termo disrupção, vamos observar que ele é inspirado no conceito de “destruição criativa”, utilizado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, para explicar os ciclos de negócios.

No final das contas, se as mudanças do mercado e as transformações na economia sempre acontecerão, por que não estar preparado para ter uma reação criativa e proativa?

Olhando para o setor do varejo, no qual atuamos há mais de oito anos, não vemos outro caminho senão surfar na onda da disrupção.

Especificamente no segmento do trade marketing, o mercado é fragmentado e dinâmico e, diante desta característica, a adaptação já é uma condição para a sobrevivência dos negócios.

Nesse sentido, acreditamos que as empresas devem passar por uma linha de aprendizado, já que as referências ainda são muito recentes e estão em constante mudança, e apostamos na disseminação do conhecimento e de boas práticas do segmento. [Webinsider]

Leia também:

http://br74.teste.website/~webins22/2015/09/29/o-mercado-publicitario-e-outro-hoje/

http://br74.teste.website/~webins22/2015/08/15/sobre-o-uber-netflix-e-o-que-e-a-internet-de-verdade/

Avatar de Rodrigo Lamin

Rodrigo Lamin é co-fundador e diretor da Involves.

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Uma resposta

  1. Excelente artigo! Na verdade o certo é sempre acompanhar o andar da carruagem. O problema são empresas que se recusam a seguir tendências por achar legal manter uma postura diferente.

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