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Portais corporativos e a digital transformation nas grandes empresas

Se você não ouviu falar em Digital Transformation, mesmo que de leve, não vive neste planeta (e se não conhece o Pokémon Go, também).

É o tema do momento, com justiça. Afinal, a tecnologia digital é ubíqua, caiu por terra qualquer distinção entre “real” e “virtual” (está aí o Pokémon Go que não nos deixa mentir).

Já com Digital Workplace a coisa é bem diferente: é mais fácil pegar um Pikachu no famoso jogo de realidade aumentada do que encontrar quem tenha assimilado a importância dessa abordagem. Mas não é só no Brasil: o Google Trends nos conta que esse é um tema quente nos Estados Unidos, mas que ainda não ganhou o mundo.

Mas, afinal, o que Digital Workplace tem a ver com Digital Transformation? Como essas visões estão ligadas?

Tangibilizando Digital Transformation

Uma coisa é certa: muita gente acha Digital Transformation algo amplo/vago demais.

Então, nada melhor do que olharmos para uma definição pragmática e clara, presente no artigo “The Nine Elements of Digital Transformation”, escrito por feras do MIT, com base em uma séria pesquisa.

Eles afirmam que Digital Transformation é “o uso da tecnologia para melhorar radicalmente o desempenho das empresas (…) . Executivos em todas as indústrias estão utilizando avanços digitais, como analytics, mobilidade, mídias sociais e dispositivos embarcados inteligentes, bem como buscando melhorar a utilização de tecnologias tradicionais, tais como ERP, para mudar o relacionamento com clientes, processos internos e propostas de valor.”

Já os tais nove elementos, destacados no título do artigo, se agrupam, segundo os autores, em três pilares: “customer experience, operational processes and business models”, cada qual se desdobrando em três itens fundamentais (confira o artigo, vale muito).

É importante notar o quanto Digital Workplace pode ser trilha – e mesmo atalho – para Digital Transformation.

Minha leitura dessa análise? De nada adianta abraçar o discurso do “reinvente-se ou morra” (novo modelo de negócios) sem focar no front office (clientes) e no back office (operação/colaboradores).

Algo que quem já jogou Pokémon Go aprende rápido: para fazer um monstrinho evoluir, é preciso tanto “candies” quanto “stardusts”…

Digital Workplace é Digital Transformation

Sim, não é possível falar em Transformação Digital sem falar no “Futuro do Trabalho”. Portanto, Digital Workplace é parte indissociável da Digital Transformation (embora, como vimos, a transformação digital vá muito além).

Mas não é só isso: mais do que um subconjunto, é importante notar o quanto Digital Workplace pode ser trilha – e mesmo atalho, arrisco – para Digital Transformation.

Transformar processos, empoderar e engajar colaboradores e utilizar todo o poder do contexto “SoCloMo” (Social, Cloud & Mobile) para romper as fronteiras com os consumidores (apostando em cocriação e engajamento via colaboração, por exemplo) podem ser um passo decisivo para que se crie um círculo virtuoso, rumo à transformação digital.

Mudança cultural

Um efeito colateral importante – e benéfico – é o processo de aculturação que o investimento em Digital Workplace vai proporcionar. Vivenciar o impacto da digitalização internamente vai ajudar a entender como se dá esse relacionamento digital com seus clientes, pois há novos paradigmas comuns envolvidos.

Dispensável dizer que a mudança cultural é fator crítico de sucesso no processo de “business transformation” – impossível proporcionar uma experiência revolucionária para os clientes se vivermos, na nossa corporação, na idade do byte lascado. É o mesmo que querer tomar um ginásio tendo só Zubat de CP baixo no seu Pokédex, né?

Além disso, investir na criação de um Digital Workplace integrado e integrador é uma maneira de tangibilizar e vivenciar ganhos imediatos na estratégia de Digital Transformation.

Por exemplo: soluções de BI/Analytics são capazes de melhorar, aqui e agora, a tomada de decisão (e, em muitos casos, de monetizar dados, abrindo novas ofertas).

E plataformas de Digital Workplace ampliam a colaboração e permitem o rápido acesso a pessoas e seus conhecimentos, colocando finalmente em prática o conceito de “inteligência organizacional/coletiva” – um diferencial competitivo ainda pouco explorado.

Melhora o engajamento e o relacionamento

Tudo isso tem desdobramentos concretos e imediatos nos demais pilares, melhorando, de forma radical, o relacionamento e engajamento dos clientes e abrindo possibilidade de novas formas de organização do negócio como um todo.

Mas nada disso vai acontecer se ficarmos aqui discutindo conceitos. Como qualquer jogador de Pokémon Go já sabe, mudança é movimento e a evolução é uma longa jornada – mas que começa com um primeiro passo. No caso da Digital Transformation, não há início melhor do que o Digital Workplace. Ou você acha que os ovos vão se partir com você aí parado?

Em tempo: se você não entendeu as referências ao Pokémon Go, talvez esteja na hora de baixar o jogo e ao menos experimentar (com o sério risco de viciar, já vou logo avisando). E também de reativar aquela conta esquecida no Face. Ou ao menos recomendar algum conteúdo bacana que leu para sua rede do LinkedIn…

Afinal, ninguém gosta do que não entende. E a melhor maneira de entender é vivenciar. Tem muita gente falando sobre transformação digital mas que ainda vive uma vida analógica, onde o mais avançado que usa é o e-mail… Parafraseando Gandhi, seja você a mudança que quer ver no mundo. 😉 #ficaadica

[Webinsider]

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Avatar de Ricardo Saldanha

Ricardo Saldanha é especialista em Digital Workplace e ex-presidente do Instituto Intranet Portal. Atualmente atua como Key Account na Totvs Private.

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