Quem observa a evolução das tecnologias e, especificamente, em como elas mudaram completamente o ambiente corporativo, acaba refletindo sobre a evolução dos Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (tipo de sistema conhecido como SIGE ou ERP – Enterprise Resource Planning).
Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP) são uma das maiores provas de que, uma vez que as relações entre os departamentos, fornecedores e clientes ficam cada dia mais dinâmicos e complexas, a automatização e padronização de processos administrativos de negócio se tornam imprescindíveis.
Hoje, “informatizar” os processos básicos da administração de uma empresa não significa mais trazer um diferencial ou uma vantagem competitiva, é uma questão de sobrevivência básica de qualquer negócio moderno.
Um processo básico não quer dizer um processo simples ou sem valor. Na verdade, os processos administrativos básicos são aqueles que se repetem na rotina de qualquer empresa e cujo funcionamento mantém em ordem setores da empresa, desde a administração de RH ao estoque ou as informações contábeis.
Em pleno século XXI ainda há empresas que resistem à implantação de tecnologia para a solução de problemas que não envolvem mais criatividade, capacidade de análise ou interferência humana. E cujos benefícios vão além de velocidade, melhor integração de áreas da empresa e padronização de processos. Elas deveriam conhecer melhor a história dos ERPs, que trouxeram produtividade a todo tipo de negócio.
ERP do mainframe à nuvem
A classe de sistemas gerenciais (ERP) evoluiu de uma classe mais antiga chamada MRP (Material Requirements Planning). O antigo MRP começou muito setorizado na indústria, ocupando salas e com grande alocação de recursos especializados para resolver problemas de compras e consumo de insumos e produção.
Hoje o ERP moderno está em toda pequena empresa, mas ninguém vê onde estão fisicamente nem sabe exatamente como, por quem ou quando são feitas as manutenções.
Nos últimos anos, a velocidade de conexão à internet aumentou muito no Brasil. Saímos, em uma década e meia, da conexão de no máximo 512 kbps para a banda larga de 30 Mbps ou mais por um preço equivalente.
Outro fator importante foi a uma queda nos preços dos custos para armazenar sistemas e dados em gigantescos datacenters espalhados pelo mundo que funcionam interconectados. Isso significa que eles trabalham como uma grande plataforma de computação e infraestrutura que nunca para de funcionar, não perde dados e funciona conectada à internet em altíssimas velocidades.
Esses datacenters interconectados formam o que convencionou-se chamar de “nuvem” porque você não precisa entender detalhes de sua infraestrutura física (localização, quantidade de servidores, etc.) para usufruir dela.
As empresas pioneiras no lançamento de ERPs em nuvem perceberam, nos últimos anos, que, além de trazer benefícios financeiros e de qualidade elas poderiam levar aos clientes coisas que os os sistemas instalados localmente ou em servidores comuns não conseguem.
Um ERP na nuvem é um Sistema Integrado de Gestão Empresarial implantado em uma plataforma na nuvem e que utiliza as capacidades da plataforma para garantir por exemplo atributos de qualidade como alta disponibilidade de acesso, segurança e escalabilidade.
Benefícios vão da economia à disponibilidade dos sistemas
Um ERP online pode ajudar sua empresa resolvendo problemas complexos de integração, gastos com informática e paradas não programadas (aquelas interrupções bem no meio do expediente por diversos motivos).
Diminuição no gasto com infraestrutura e informática
Entre os anos 90 e 2000 a grande maioria dos sistemas de gestão empresarial ainda eram implantados em CPDs próprios (Centrais de Processamento de Dados) ou salas de infraestrutura na qual era instalado um servidor de aplicação e a base de dados.
Isso fazia com que fosse necessário aumentar o setor de informática à medida que a empresa crescia e, para empresas cuja atividade fim não é computação (a maioria) isso é um pouco frustrante porque tudo passa “a depender” da TI.
Hoje, tudo que sua empresa precisa para ter acesso a um ERP de última geração são os computadores e uma conexão com a internet: nada de servidores de aplicação, servidores de backup, licenças de banco de dados, sistemas operacionais caríssimos e toda a parafernália que era necessária há alguns anos.
Melhor fluxo da informação e integridade
A integração possibilitada pelo uso de um ERP online transcende diferentes “barreiras” criadas por divisões (setores e hierarquias) de uma organização. Exemplos de integração:
- Integração horizontal: os processos de um setor influenciam outros setores e por isso os ERPs normalmente são desenvolvidos em módulos que “falam” a língua de cada área da empresa. Estes módulos são interligados por interfaces que garantem a consistência das operações.
- Integração vertical (níveis da hierarquia): em um ERP as informações gerenciais são geradas a partir de dados operacionais e, portanto, mantém-se a integridade e correlação dos dados.
Um ERP bem parametrizado substitui também as planilhas para consolidação de informações (quem presta conta à um conselho ou é auditado com frequência vai se identificar bem com esta situação).
Disponibilidade do sistema
Dificilmente um ERP realmente criado para trabalhar na nuvem apresenta taxa de disponibilidade menor que 99,9%. Isso significa que, a cada período de um ano sua empresa ficará, no máximo aproximadamente 8 horas sem acesso ao sistema (ou menos!).
Já estamos na nuvem
Um coisa interessante é que já usamos muita coisa “na nuvem“ e nem sempre percebemos: nossas fotos e vídeos do celular são sincronizadas com uma nuvem, nosso e-mail e nossos documentos do Google Drive, o Office 365 e outros!
Adotar um software de gestão já não é mais um grande risco e deve fazer parte da estratégia empresarial de quem precisa estar conectado com bom custo-benefício. [Webinsider]
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http://br74.teste.website/~webins22/2016/12/20/acerte-na-hospedagem-de-seu-site/