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O set-top box está em uso há décadas como receptor de TV a cabo ou satélite. O “TV box” da moda é o receptor de IPTV, que trabalha como servidor de mídia, fornecida através de servidores na nuvem do fabricante.

 

Quando a televisão digital foi aberta no Brasil, não havia nenhum televisor capaz de receber o sinal. Isto propiciou a introdução de equipamentos capazes de receber, decodificar e passar adiante o sinal ISDB-T da nova TV aberta, inédita no país.

O equipamento capaz de realizar tal proeza era do tipo “set-top box”. Os primeiros decodificadores ISDB-T foram importados para o país e vendidos até em lojas físicas não especializadas, por se tratar de produto eletrônico.

Na época, eu adquiri um aparelho da marca de Taiwan Zinwell, não lembro mais o modelo, e com ela fiz as primeiras experiências de recepção da TV Digital brasileira.

 

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O Zinwell era cheio de bugs, recepção de mediana para fraca. No final, fiz a troca por um Semp, que era bem melhor. A incorporação dos circuitos de decodificação nos novos aparelhos de TV tornaram este set-top box obsoleto da noite para o dia.

 

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Antes do advento do sinal ISDB-T, set-top boxes já existiam, por conta da recepção de sinal de TV por cabo ou satélite, porém o nome “set-top box” dificilmente se aplicava. Em seu lugar, ao que eu me lembre, o nome dado era apenas “decodificador de sinal”.

O aparelho é o mesmo tipo, mas as aplicações mudam

Conceitualmente e, por favor, não me perguntem por que, o termo “set-top box” é sinônimo de conversor, muito embora o seu objetivo é, em princípio, ser apenas um receptor de sinal de vídeo.

Como a natureza do sinal de vídeo varia, os aparelhos atuais se prestam tanto para os sinais de rede fechada (TV a cabo, por exemplo), quanto para redes de computadores, como Internet ou Intranet. Neste último caso, o set-top box passa a ser um receptor de IPTV (Internet Procotol Tele Vision), com o sinal de cada programa vindo de um endereço IP, similar em estrutura ao endereço de qualquer site.

Os provedores de serviços de televisão podem ou não usar sinais de IPTV, mas o controle fica restrito à distribuição pela própria rede, só estando acessível ao assinante via set-top box proprietário.

O receptor de IPTV

Outro modo de receber sinal de vídeo por IPTV é através de um receptor dedicado e com sinal aberto para quem compra. O aparelho faz uso de um servidor próprio na nuvem, onde armazena os dados necessários sobre as fontes de sinal, que são endereços IP destinados ao tráfego de dados entre os diversos provedores de programas.

Quando um usuário compra um receptor de IPTV da marca X ele precisa colocar o aparelho em rede, caso contrário nada funciona. A conexão da Internet via roteador da rede local se presta perfeitamente a este papel. Como a exibição de um programa carece de conexão com o servidor do fabricante, a conexão local deve ser a melhor possível. Aquela feita por cabo Ethernet é a que entrega a maior velocidade derivada da negociação do protocolo, que estabelece o sincronismo entre o modem e o provedor ISP (Internet Service Provider). Entretanto, como de hábito, nem sempre é possível conectar o cabo de rede direto nos equipamentos, e sendo assim a distribuição de sinal por wi-fi é radicalmente necessária. Nesta situação é importante garantir o melhor sinal de recepção possível, privilégio dos roteadores de melhor qualidade.

Uma vez conectado na Internet, o receptor IPTV usa um software interno para disponibilizar a programação. Cada programa precisa ser temporariamente carregado em uma memória interna, com os dados formando uma pilha, que vai ser “gasta” assim que for atingido um determinado nível. Esta pilha é chamada de buffer de memória. O “buffer” precisa ser constantemente alimentado, caso contrário a exibição do programa é interrompida, parcial ou totalmente. O mesmo acontece também com todos os serviços de streaming que o usuário assina.

 

 

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Eu estive com um receptor de IPTV da marca Meoflix, modelo Flixter Black, por alguns dias no meu sistema. A ligação foi feita com um cabo HDMI fornecido junto com o aparelho, direto em uma entrada da TV. A conexão com a Internet foi feita com o recurso do receptor wi-fi do aparelho.

Fazendo uma rápida análise do que eu vi, a primeira coisa que eu notei é que o Meoflix está cheio de bugs (erros de programação), observados logo na entrada dos ajustes de configuração.

A saída de vídeo HDMI automática colocou o aparelho em 1080p, e não em 4K. A solução foi fazer o ajuste manualmente. Depois disso, eu vi que a imagem, mesmo com a resolução correta, apresentava overscanning (as bordas da imagem estavam fora do campo de visão da tela), mas o fabricante dispôs um ajuste manual para corrigir isso.

Na exibição de um filme, o ajuste de tela marcado como “Full” (deveria ser “Full Frame” ou “Tela Cheia”) exibe a imagem na relação de aspecto correta, com barras pretas corretivas, mas na opção “Letter Box” (“Letterbox”) a mesma imagem aparece achatada e distorcida.

A resolução de saída, uma vez estabelecida por mim em 4K, faz o receptor converter a imagem padrão por upscaling a 4K, e como a maioria do conteúdo não tem esta resolução na imagem nativa, a ausência de qualidade é notória.

O que eu achei bizarro é que existem dezenas de vídeos no YouTube fazendo demonstrações de aparelhos deste tipo, às vezes acompanhados de vendas, o que é compreensível, mas nenhum deles aponta os bugs que o usuário enfrenta. A atualização do software interno é automática, mas não há garantia do fabricante que erros serão corrigidos, e nenhum canal de suporte é fornecido.

O aparelho dá acesso grátis a todos os canais normalmente vendidos nos pacotes das operadoras brasileiras, mas com áudio dublado, e sem chance de fazer ajuste para mudar para o som original. A qualidade de imagem é visivelmente inferior a um set-top da Net-Claro, por exemplo, na mesma resolução de 4K.

A aquisição de um aparelho receptor de IPTV deste tipo se justifica quando o usuário se sente lesado pelas cobranças abusivas dos planos de TV por assinatura, e/ou pela cobrança por fora de pacotes tipo Premiere, BBB, etc. Todo esse conteúdo fica disponível por lá, sem assinatura envolvida.

VPN

Uma coisa que me chamou a atenção durante a instalação do receptor de IPTV é que se vende a ideia de implantar uma VPN (Virtual Private Network) dentro do receptor como necessária à recepção de canais.

A VPN é o que se chama de “Rede Privada Virtual”, traduzido o termo literalmente. Trata-se de um algoritmo de segurança, desenvolvido décadas atrás e presente na grande maioria dos roteadores de melhor qualidade.

Uma vez habilitada dentro do roteador, a VPN coloca todos os clientes da rede local em uma segunda rede, com endereços IP que só ela conhece. A coisa funciona assim: quando alguém se liga na Internet ele ou ela está com o endereço IP da máquina exposto em uma rede ampla. Isso é necessário, porque para acessar um site é preciso saber o endereço IP de destino (aquele digitado no navegador), e deste para onde as informações do site devem ser enviadas.

Com o uso da VPN, o endereço IP da máquina envolvida nunca (em tese) é revelado. O cliente da rede local se conecta no endereço IP de destino, a resposta é enviada, mas a VPN a intercepta e manda para o computador de destino, cujo IP só ela conhece. Teoricamente, é uma segurança a mais nas conexões.

 

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O que o software do receptor de IPTV faz é induzir o usuário a implantar uma VPN dentro do aparelho. O que implica em custos de assinatura. A meu ver, uma trapaça! Se a VPN deles não for ativada, toda vez que certos recursos forem pedidos, a oferta aparece em um balão, precisando negar a mesma de novo. Nada disso, porém, impede o uso do recurso, é só mesmo para encher o saco!

O uso de um receptor de IPTV da classe que é vendida por aí incorre em riscos de bloqueio de sinal, embora isto exija impedir que novos servidores de mídia do fabricante sejam encontrados e desativados. A prática do uso de endereços IP em si já tem faz muito tempo receitas de como instalar uma extensão, em programas como Kodi ou VLC. E ironicamente implica em assinatura de uso também.

O usuário pode usar um receptor de IPTV como servidor de mídia, mas sinceramente não vale a pena. O Meoflix Flixter foi reconhecido na minha rede como tal, mas a reprodução de vídeos HDR é manca, produzindo erros de incompatibilidade inesperados. Na minha TV o sinal HDR do aparelho provoca o aparecimento de uma mensagem, dizendo que a imagem correta seria obtida com a ativação da entrada HDMI no modo UHD Deep Color, mas ao fazer isso a imagem do receptor desaparece!

Na realidade, o sinal do Meoflix não aceita nem saída YCbCr ou RGB com upsampling para 4:4:4, embora o ajuste manual esteja lá.

Se o usuário quer TV por assinatura de graça, e não se importa com erros deste tipo, então o receptor de IPTV vendido por aí é uma mão na roda!  Outrolado_

 

. . .

 

 

Decodificador 4k da Net Claro com Netflix

Análise do Apple TV+, interface e programação

Tudo sobre a Disney Plus, novo serviço de streaming da Disney

 

Avatar de Paulo Roberto Elias

Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

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0 resposta

  1. Muito interessante seu relato Paulo. Aproveito para sugerir uma matéria específica sobre Streaming TV, pois tenho informações importantes que surgiram recentemente sobre esse tema; e para fechar esse assunto, eu faria um alerta aos leitores sobre “essas mídiabox” genéricas, pois a grande maioria delas reúnem componentes ruins, pouca memória ram, cpu’s com dissipadores de calor insuficientes, além de configurações complicadas, além do fato de receberem sinal de vídeo dos canais de TV’s ao vivo com baixa qualidade, atingindo “no máximo” a resolução real de 1080i. Só existe um modelo que é considerada acima da média, que é NVIDIA SHIELD, mas seu uso é destinado a gamer’s que não querem gastar fortunas adquirido um console de videogame, mas é brinquedo caro que não justifica o gasto para usá-la apenas como mídiabox para ver Streaming tv.

  2. Muito interessante seu relato Paulo. Aproveito para sugerir uma matéria específica sobre Streaming TV, pois tenho informações importantes que surgiram recentemente sobre esse tema; e para fechar esse assunto, eu faria um alerta aos leitores sobre “essas mídiabox” genéricas, pois a grande maioria delas reúnem componentes ruins, pouca memória ram, cpu’s com dissipadores de calor insuficientes, além de configurações complicadas, além do fato de receberem sinal de vídeo dos canais de TV’s ao vivo com baixa qualidade, atingindo “no máximo” a resolução real de 1080i. Só existe um modelo que é considerada acima da média, que é NVIDIA SHIELD, mas seu uso é destinado a gamer’s que não querem gastar fortunas adquirido um console de videogame, mas é brinquedo caro que não justifica o gasto para usá-la apenas como mídiabox para ver Streaming tv.

  3. Olá Paulo essa sua matéria tem mais co-relação com o problema descrito anteriormente, sobre a dificuldade em “parear” corretamente a colorimetria que eu havia citado em outra matéria sua sobre HDMI. Olha o que eu descobri sobre a mídiabox (acima) em questão. Ela possui uma configuração que eu havia alterado (e não percebi na hora que tinha feito besteira). Na posição default ela possui a seguinte opção para ajustar o padrão de sinal de vídeo: Color Space: force RGB output (set mode for old Sony/Philips models tv). Eu inadvertidamente acionei essa opção na mídiabox, “forçando o padrão (default) de entrada de Yuv” para RGB, depois disso a TV fez um boot e reiniciou, mas ficou com sua colormetria totalmente fora dos padrões, e não conseguia achar onde estava o problema de ajuste de cor correto. Somente quando me liguei que tinha feito essa alteração e a desfiz (voltando ao padrão Yuv na mídiabox porta HDMI), que as cores voltaram ao normal. Não imaginei que uma alteração desse nível na mídiabox, poderia causar uma alteração no setup interno do software da TV. O ajuste perfeito ficou em YUV 4:4:4 – 10 bit para a saída HDMI. Você já tinha se deparado com um problema desse Paulo ?

    1. Oi, Rogério,

      Igual a esse não, mas com vários outros tipos semelhantes. É sempre bom ter no aparelho de destino (TV, projetor, etc.) um comando para reinicializar os ajustes para os padrões de fábrica. Desta forma, se pode refazer com mais segurança ajustes eventualmente errados. Mas, note bem, na maioria das vezes os ajustes são pouco esclarecedores para quem não os conhece ou teve experiência com eles, e a partir daí passa a ser um processo típico de tentativa e erro, que nesses casos é até recomendável, coisa do tipo “não deu certo, volta atrás”, procurando sempre anotar o ajuste feito, para que quem ajusta não se perca!

      Em épocas remotas eu me aventurava em ajustes que nunca foram da minha competência, como, por exemplo, o ajuste de convergência em CRT coloridos. Às vezes, com a devida paciência (eu usava gerador de sinal da Telefunken) o resultado final era bastante razoável. Mas, você não tem ideia da felicidade que eu tive em me livrar disso…

  4. Olá Paulo essa sua matéria tem mais co-relação com o problema descrito anteriormente, sobre a dificuldade em “parear” corretamente a colorimetria que eu havia citado em outra matéria sua sobre HDMI. Olha o que eu descobri sobre a mídiabox (acima) em questão. Ela possui uma configuração que eu havia alterado (e não percebi na hora que tinha feito besteira). Na posição default ela possui a seguinte opção para ajustar o padrão de sinal de vídeo: Color Space: force RGB output (set mode for old Sony/Philips models tv). Eu inadvertidamente acionei essa opção na mídiabox, “forçando o padrão (default) de entrada de Yuv” para RGB, depois disso a TV fez um boot e reiniciou, mas ficou com sua colormetria totalmente fora dos padrões, e não conseguia achar onde estava o problema de ajuste de cor correto. Somente quando me liguei que tinha feito essa alteração e a desfiz (voltando ao padrão Yuv na mídiabox porta HDMI), que as cores voltaram ao normal. Não imaginei que uma alteração desse nível na mídiabox, poderia causar uma alteração no setup interno do software da TV. O ajuste perfeito ficou em YUV 4:4:4 – 10 bit para a saída HDMI. Você já tinha se deparado com um problema desse Paulo ?

    1. Oi, Rogério,

      Igual a esse não, mas com vários outros tipos semelhantes. É sempre bom ter no aparelho de destino (TV, projetor, etc.) um comando para reinicializar os ajustes para os padrões de fábrica. Desta forma, se pode refazer com mais segurança ajustes eventualmente errados. Mas, note bem, na maioria das vezes os ajustes são pouco esclarecedores para quem não os conhece ou teve experiência com eles, e a partir daí passa a ser um processo típico de tentativa e erro, que nesses casos é até recomendável, coisa do tipo “não deu certo, volta atrás”, procurando sempre anotar o ajuste feito, para que quem ajusta não se perca!

      Em épocas remotas eu me aventurava em ajustes que nunca foram da minha competência, como, por exemplo, o ajuste de convergência em CRT coloridos. Às vezes, com a devida paciência (eu usava gerador de sinal da Telefunken) o resultado final era bastante razoável. Mas, você não tem ideia da felicidade que eu tive em me livrar disso…

  5. Olá Paulo, esta matéria reúne desmembramentos tão grandes para a comentar, que se eu fosse me aprofundar nesse tema, meu comentário daria uma matéria… Parabéns antes de mais nada. Bom vamos do início. Com relação ao Zinwell ainda tenho um desse modelo (do tipo tijolão ZBT-620C) que foi licenciado pela Zinwell, para outras empresas apenas colocaram suas marcas como Aiko, Cromus, LBsat, Telesystem, Zirok, para comercializarem este que foi a precursora dos STB, que depois houve uma evolução para os modelo compactos (slim), comercializado com a marca Semp e outras. Tive o DC-2007M (a mais problemática). Vou te dizer Paulo, esses conversores que estão a venda são umas porcarias, pois possuem processadores ruins, além de softwares bem fracos. Com relação as box e as suas variantes, recentemente adquiri uma dessas pelo Mercado Livre, para rodar alguns aplicativos de áudio e vídeos conectados ao meu home theater; mas vou te dizer Paulo, peneirei muito para comprar essa, que possuir a famosa CPU Amlogic S912, funciona além das expectativas principalmente por ser octa-core, além de possuir 3gb ram além de 32gb de armazenamento. Mas mesmo tendo esse hardware primoroso, o software deixa a desejar. Recentemente fiz uma assinatura oficial da Fox.com mas ao tentar instalar o aplicativo da Play Store, o app se negou a rodar, exibindo a seguinte mensagem: – Esse aplicativo não pode reproduzir em sistemas roteados e com sistemas alternativos. Resultado, tenho uma box que teria tudo para rodar qualquer coisa, mas os app’s legalizados e oficiais se negam a rodar nela. Daí te pergunto que vantagem Maria leva ? Isso ao meu ver parece um estratégia das empresas para criarem mecanismos de bloqueio para desestimular que usuários tentem rodar aplicativos de streaming nessas box, mas se você optar por realizar as coisas de forma legalizada, essas empresar ficam criando barreiras ? O engraçado de tudo isso, é que as box famosas do tipo Apple TV e outras de renome, não tem nenhuma restrição, e isso transparece ser algum tipo de boicote para cliente não comprarem produtos “genéricos” só pode ser isso ! Mas façam o que fizerem as box vieram pra ficar.

    1. Oi, Rogério,

      O assunto IPTV é controverso a partir do momento em que a origem do sinal é dissimulada, e mais ainda quando o fabricante coloca prepostos para representá-los. O Meoflix, por exemplo, basta entrar no site do fabricante que você não acha nenhuma página de contato ou e-mail para suporte. Eu achei um fórum que faz parte deste papel. Algumas informações são úteis e outras suspeitas. Uma dessas últimas eu li quando alguém do fórum, tipo moderador, afirma que canais com imagem H265 estão sendo preparados. Como? No receptor Claro-Net 4K NENHUM canal tem esta imagem, o conteúdo 4K é restrito ao Now.

      Uma simples comparação visual evidencia que a fonte de sinal neste aparelho Meoflix não é 4K, nos conteúdos assinalados como tal. A minha TV informa 2190p, portanto upscaling.

      Mas o usuário vai exigir o quê e de quem? O Meoflix não vem com nota fiscal ou manual. Amigos meus confirmaram isso. A revenda oferece 90 dias, se você insistir, mas nada além disso.

      Quando a esses aplicativos, somente o do HBO funcionou no Apple TV com as minhas credencias da Net, e o suporte de lá prometeu resolver mas nada aconteceu. Eu deixei o assunto para lá.

      Em suma: receptor IPTV é um quebra-galho. Se alguém quer qualidade de imagem e som e for rigoroso com isso, eu sugiro que vá procurar em outro lugar.

      De fato, Rogério, esse assunto é vasto e espinhoso, e merece comentários quem, como você, conhece bem os detalhes. Aqui em casa, a antena continua ligada, mas eu não assisto sinal do ar já faz anos!

  6. Olá Paulo, esta matéria reúne desmembramentos tão grandes para a comentar, que se eu fosse me aprofundar nesse tema, meu comentário daria uma matéria… Parabéns antes de mais nada. Bom vamos do início. Com relação ao Zinwell ainda tenho um desse modelo (do tipo tijolão ZBT-620C) que foi licenciado pela Zinwell, para outras empresas apenas colocaram suas marcas como Aiko, Cromus, LBsat, Telesystem, Zirok, para comercializarem este que foi a precursora dos STB, que depois houve uma evolução para os modelo compactos (slim), comercializado com a marca Semp e outras. Tive o DC-2007M (a mais problemática). Vou te dizer Paulo, esses conversores que estão a venda são umas porcarias, pois possuem processadores ruins, além de softwares bem fracos. Com relação as box e as suas variantes, recentemente adquiri uma dessas pelo Mercado Livre, para rodar alguns aplicativos de áudio e vídeos conectados ao meu home theater; mas vou te dizer Paulo, peneirei muito para comprar essa, que possuir a famosa CPU Amlogic S912, funciona além das expectativas principalmente por ser octa-core, além de possuir 3gb ram além de 32gb de armazenamento. Mas mesmo tendo esse hardware primoroso, o software deixa a desejar. Recentemente fiz uma assinatura oficial da Fox.com mas ao tentar instalar o aplicativo da Play Store, o app se negou a rodar, exibindo a seguinte mensagem: – Esse aplicativo não pode reproduzir em sistemas roteados e com sistemas alternativos. Resultado, tenho uma box que teria tudo para rodar qualquer coisa, mas os app’s legalizados e oficiais se negam a rodar nela. Daí te pergunto que vantagem Maria leva ? Isso ao meu ver parece um estratégia das empresas para criarem mecanismos de bloqueio para desestimular que usuários tentem rodar aplicativos de streaming nessas box, mas se você optar por realizar as coisas de forma legalizada, essas empresar ficam criando barreiras ? O engraçado de tudo isso, é que as box famosas do tipo Apple TV e outras de renome, não tem nenhuma restrição, e isso transparece ser algum tipo de boicote para cliente não comprarem produtos “genéricos” só pode ser isso ! Mas façam o que fizerem as box vieram pra ficar.

    1. Oi, Rogério,

      O assunto IPTV é controverso a partir do momento em que a origem do sinal é dissimulada, e mais ainda quando o fabricante coloca prepostos para representá-los. O Meoflix, por exemplo, basta entrar no site do fabricante que você não acha nenhuma página de contato ou e-mail para suporte. Eu achei um fórum que faz parte deste papel. Algumas informações são úteis e outras suspeitas. Uma dessas últimas eu li quando alguém do fórum, tipo moderador, afirma que canais com imagem H265 estão sendo preparados. Como? No receptor Claro-Net 4K NENHUM canal tem esta imagem, o conteúdo 4K é restrito ao Now.

      Uma simples comparação visual evidencia que a fonte de sinal neste aparelho Meoflix não é 4K, nos conteúdos assinalados como tal. A minha TV informa 2190p, portanto upscaling.

      Mas o usuário vai exigir o quê e de quem? O Meoflix não vem com nota fiscal ou manual. Amigos meus confirmaram isso. A revenda oferece 90 dias, se você insistir, mas nada além disso.

      Quando a esses aplicativos, somente o do HBO funcionou no Apple TV com as minhas credencias da Net, e o suporte de lá prometeu resolver mas nada aconteceu. Eu deixei o assunto para lá.

      Em suma: receptor IPTV é um quebra-galho. Se alguém quer qualidade de imagem e som e for rigoroso com isso, eu sugiro que vá procurar em outro lugar.

      De fato, Rogério, esse assunto é vasto e espinhoso, e merece comentários quem, como você, conhece bem os detalhes. Aqui em casa, a antena continua ligada, mas eu não assisto sinal do ar já faz anos!

  7. Ainda estou em processo de formação acadêmica, Escolhí Web Analytics como tema do meu TCC. O material bibliográfico publicado é praticamente nulo, publicações como esta ajudam e muito a esclerecer esse novo paradigma de coleta e análise dos dados gerados pela WEB.

  8. Pessoal, abaixo segue endereço do meu Blog onde falo sobre Web Analytics, S.E.O e oportunidades da Web 2.0 em geral.
    O Blog está começando por isso gostaria da opinão de vocês sobre os posts!

    Obrigado e happy analysis! 🙂

  9. Realmente hoje em dia, temos que analisar todos os pontos de um projeto web e acompanhar sua evolução. Um portal não sobrevive sem executarmos as praticas de Web Analytics, pois é atraves dela que conseguimos saber o atual comportamento dos usuários e clientes que o acessam.

    Um Abraco !!!

  10. Realmente, boa iniciativa. O amadurecimento e difusão das práticas de Web Analytics é muito importante para a web brasileira como um todo.

    Como extensão deste artigo, sugiro a leitura desta entrevista com o Jim Sterne (antiga, mas atualizadíssima):
    http://jumpexec.uol.com.br/index.php?sub=3&land=ler&idArtigo=194

    O autor só precisa tomar cuidado com as definições. Não que estejam erradas, mas definições incompletas e/ou ambíguas podem provocar confusão nos leitores 😉

    Data mining: http://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o_de_dados

    Matemática discreta: http://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica_discreta

  11. Muito boa a iniciativa, Sthefan. Tive aulas sobre métricas com o Ricardo Almeida do iGroup e sei que o trabalho vai muito além de contar acessos a um site. É um tema que merece ser discutido, pesquisado e aprimorado pois pode trazer informações importantíssimas para um projeto web. Parabéns pelo grupo!

  12. Gostaria de poder trabalhar com vocês, como análista pois sou recém formado em Gestão da Qualidade e sempre gostei de jogos de celulares , além de acompanhar todas as evoluções nos games, como desde cce, atari, até playstation 3, xbox 360,
    entre outros, gostaria de ter uma oportunidade e seria meu presente de Natal!

    Obrigado!!! Elismar

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