Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Um retrospecto em vídeo do desenvolvimento do som no cinema, que permitiu aos cinéfilos e entusiastas a motivação para montar um home theater com qualidade de som próxima à das salas de cinema.

 

O vídeo a seguir faz um retrospecto do aparecimento e desenvolvimento do som no cinema, e prova como este som permitiu que todos nós cinéfilos ou entusiastas pudéssemos ter a motivação necessária para montar um home theater em casa com uma qualidade de reprodução de som próxima à das salas de cinema.

 

 

Alguns comentários que não foram inclusos no vídeo: o cinema sempre esteve à frente em todos os avanços de gravação e reprodução do áudio. Por exemplo, o som estereofônico foi usado antes para o cinema com tela widescreen, desde o início da década de 1950. A indústria fonográfica testava a gravação estereofônica, mas o elepê estereofônico foi somente lançado muitos anos depois, e permaneceu como um nicho até meados da década seguinte.

A utilização da gravação em filme magnético começou com o Cinerama e a indústria fonográfica (Command Records e outras gravadoras) correu atrás anos depois, e quando o fez foi para melhorar os métodos de gravação estereofônica convencional e jamais para desenvolver a reprodução do som multicanal dentro de casa.

Foi somente no advento do Dolby Stereo que a indústria fonográfica esteve na frente, quando criou o disco elepê quadrafônico, cuja matriz serviu de base para derivar 4 canais a partir de 2 canais.

Posteriormente, esta mesma derivação propiciou o aparecimento dos primeiros home theaters com som multicanal, no caso Dolby Surround.

Sobre microfones

Desde que eu me entendo por gente, eu sempre soube que um dos maiores segredos de uma boa gravação de áudio é a escolha de microfones. Desde tempos remotos os melhores microfones para gravação, principalmente de música, foram feitos na Europa. E por conta disso, muitos estúdios de discos para audiófilos fizeram uso destes tipos de microfone. A Telarc, por exemplo, usou por muito tempo microfones Schoeps, a Real Time usava os microfones AKG calibrados na fábrica, e assim por diante, sem falar dos Neumann e Telefunken que todo audiófilo conhece faz tempo.

Quando eu comecei este projeto de gravação de videoblogues a minha preocupação inicial era justamente a escolha do microfone. Eu tinha 3 em casa, um deles do tipo USB, muito prático, mas nenhum deles servia. O que me fez então pesquisar o que havia em oferta atualmente.

Infelizmente, não é possível ir a uma loja e fazer um teste de campo. Eu acabei escolhendo o Fifine modelo K670B, mas a compra foi feita na Amazon e o produto vendido por um importador parceiro. Demorou para chegar, como é usual neste tipo de compra, e quando chegou no pacote entregue veio o modelo K669B, que foi então devolvido ao importador.

Acabei tendo que correr para uma loja local, que me vendeu o HyperX modelo SoloCast, também do tipo USB. Uma das vantagens deste tipo de compra é que o microfone tem representação da Kingston e se encontra no comércio sem precisar importar. Por acaso, quando eu cheguei na loja era o último microfone no estoque.

A instalação é do tipo plug-and-play, mas nas configurações do Windows (10 ou 11) é preciso ajustar o nível de captura para cerca de uns 50% do volume de entrada, e depois fazer um ajuste semelhante no software de gravação.

Eu usei o programa OBS Studio, que permite um monte de ajustes de áudio, inclusive com a ajuda de plugins VST. Mas, depois eu observei que o SoloCast dispensa tudo isso, e fiquei apenas com um redutor de ruído na filtragem, porque ele ajuda a eliminar barulhos do ambiente e dá prioridade à captura da voz.

O SoloCast vem com um pedestal inteligente, mas rapidamente se nota que o ideal é fazer a montagem do microfone em um pedestal flexível adquirido à parte. O microfone incorpora um controle de toque para emudecer o som, no meu caso de pouca ou nenhuma utilidade.

Qualquer um pode gravar vídeo ou áudio em casa. Os programas disponíveis para gravação e montagem fazem parte de projetos com código aberto, são muito versáteis, rodam em qualquer plataforma operacional, e são oferecidos gratuitamente, coisa rara neste segmento de programas. O próprio Windows também tem este tipo de recurso, mas eu notei que os programas de código aberto disponíveis são disparados os de melhor escolha.

A gente se lança nesta aventura sem saber que destino vai ter. Mas, no processo de criação se aprende muita coisa. Como de hábito eu decidi não usar script para ser lido no momento da gravação. Deixei de lado eventuais tropeços, os quais, aliás, podem ser ouvidos em profusão. Mas, e daí? O que importa é que o vídeo criado possa ser útil a quem ouve e assiste os slides. Se eu atingir este objetivo todo o meu esforço terá valido a pena!  Outrolado_

. . .

Gravações da Command Records, sua história e legado

 

Walt Disney em Fantasia inaugurou o som estereofônico multicanal no cinema

 

O som no cinema e as suas derivações em home theater

Avatar de Paulo Roberto Elias

Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *