Atualizando o Windows 11 para o release 24H2

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket
Depois de muita espera, o Windows 11 passa a receber a atualização do segundo semestre 24H2, mesmo sem a versão 24H1 ter sido cogitada.

Depois de muita espera, o Windows 11 passa a receber a atualização do segundo semestre 24H2, mesmo sem a versão 24H1 ter sido cogitada. Esta mega atualização exige paciência para acertar os erros, que provavelmente só vão ser corrigidos depois.

 

Já há algum tempo a Microsoft resolveu rotular as atualizações do Windows no formato Ano-Semestre. No Windows 11 a última dessas atualizações foi a 23H2, segundo semestre do ano passado. Em 2024, no primeiro semestre o sistema deveria ser atualizado com o release 24H1, mas isto nunca aconteceu. Aparentemente, a intenção era de lançar um novo Windows, mas o projeto nunca aconteceu. Ao invés disso, fizeram uma mega atualização, cobrindo os dois semestres.

Depois de muito lero-lero, a versão 24H2 foi liberada para todo mundo, mas se alguém quiser se antecipar à sequência de atualizações do sistema, que ainda está em 23H2, basta acessar a página de download do Windows 11. Existe mais de uma opção de instalação, mas logo a primeira, que traz ao computador o assistente de instalação, deve resolver tudo automaticamente:

Na realidade, este assistente inspeciona o sistema já instalado, preserva todos os programas existentes e instala os novos componentes. Se o usuário quiser, ele pode baixar o arquivo “ISO” ou criar a mídia de instalação, para fazer tudo depois, quando lhe for conveniente.

Nas atualizações de maior porte nem tudo são flores

A minha sofrida experiência em atualizações me mostrou que algumas delas são particularmente cheias de bugs (erros de programação), que podem infernizar a vida do usuário final, e se este não tiver alguma experiência prévia, vai acabar cortando um dobrado para acertar tudo de volta.

Por este mesmo motivo, quando o release 24H2 foi disponibilizado para testes, vários influenciadores do YouTube anunciaram que já era possível conseguir antecipadamente a atualização, bastando aderir ao programa de antecipação como “Insider”, que é uma espécie de usuário que pode ter acesso aos bastidores da Microsoft:

Este procedimento não leva em consideração a existência de erros de programa, que ainda estão na fase beta, aumentando significativamente o risco para usuários sem experiência no sistema. Por isso, acho temerário alguém instalar um release desses, sem que a maioria dos erros estivessem já corrigidos, ou seja, não é uma proposta segura para usuário algum!

Antes e depois da instalação do 24H2

Antes de se fazer um procedimento deste porte é sempre prudente fazer um backup do sistema, através do menu de configurações.

Com a suposta versão final já liberada, e fazendo a instalação pelo método acima citado, o programa assistente de instalação passa cerca de uns 30 minutos entre baixar o novo sistema, conferir se está tudo certo e só então instalar.

Após várias reinicializações do sistema, o 24H2 é finalmente liberado para uso. Logo de cara, eu notei que a imagem do meu papel de parede da área de trabalho tinha sumido, e no lugar dele aparecia um fundo preto. Mas, isto foi fácil de resolver, porque eu tinha a minha imagem salva em um drive que o instalador do sistema não acessa.

Depois, eu vi que o meu sistema de áudio estava capenga, porque os canais frontais esquerdo e direito estavam mudos, e o resto funcionando. A saída 5.1 de áudio usada é montada na placa mãe e ela é tradicionalmente analógica (pinagem P2), ou então uma saída digital ótica. A primeira providência foi abrir o programa utilitário da Realtek e testar todas as entradas, e verificar que estava tudo certo nas conexões analógicas.

Mas, abrindo o Painel de Controle do Som, descobri que ambas as saídas analógicas (“Auto-falantes”) e a digital (“Realtek Digital Output”) estavam marcadas como “default”. Foi pura sorte achar este erro, bastando desabilitar o default digital, para ver todos os canais (5.1) funcionando corretamente com as saídas analógicas:

Outro problema chato de resolver foi o da atualização do driver de chipset. Eu uso uma CPU AMD Ryzen, mas o adaptador gráfico é uma placa da Nvidia. Ao inspecionar e tentar atualizar os drivers, o instalador AMD do driver do chipset exibe uma mensagem com o erro 182, um verdadeiro absurdo, porque não existe nenhum componente gráfico AMD no computador. A única solução que resolveu isso foi a de desinstalar todos os softwares AMD do sistema, e só depois disso reinstalar o novo drive, quer dizer o sistema precisou ser “limpo”, para não confundir o instalador da última versão do chipset.

E porque é necessário verificar os drivers do sistema? Porque neste tipo de atualização as promessas de aperfeiçoamento de performance só podem ser atingidas normalmente depois que os drivers dos componentes e dispositivos são devidamente atualizados!

Isso é só o começo. Via-de-regra, leva-se mais de uma semana para se achar outros erros na atualização. Eu tenho por hábito e recomendo a quem me lê testar os programas de maior uso e ver se a atualização do sistema não os impede de rodar corretamente. Até agora, eu não achei nenhum, o que é um alívio. Por coincidência, eu ainda uso aplicativos cujas software-houses vem dizendo que seus programas pararam de funcionar após uma certa versão do Windows. Por acaso, eu ainda uso o Adobe Audition 3.0 para editar o meu trabalho de áudio, que não deveria rodar mais, mas, felizmente, ainda roda! E este, é claro, foi o primeiro programa que eu testei agora.

Salvo melhor juízo, eu creio que não é recomendável antecipar a instalação do 24H2, quando o usuário ainda é pouco experiente, e sim esperar que o applet “Windows Update”, que consta nas Configurações do sistema, acuse que ele está disponível. É possível que a atualização liberada oficialmente nas várias regiões esteja com menos erros e com menos dores de cabeça! [Webinider]

. . . .

As minhas (breves) impressões iniciais sobre o Windows 11

Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *