Somos influenciados todos os dias por uma publicidade que nos transforma a cada momento. Como diria Kotler, “aquele que não aproveita a oportunidade, passa o resto da vida a pensar nela”.
Esperamos demais para nos comunicar ou apenas não sabemos como nos aprofundar no contexto com qualidade?
Acredito que podemos medir como qualificamos e quantificamos a publicidade a partir de uma readequação de costumes e hábitos.
Sejamos práticos: ou somos o fruto do corporativismo que nos mantém como clientes (de fato, o produto final de um mercado que se mantém alerta e em constante e significativa rotação) ou apenas não verbalizamos vontades e desejos com contexto.
Sofremos com intensas mudanças, presenciamos fatos, evidenciamos tendências, nos permitimos invadir e a ser invadidos e o que é hoje certamente ficará para ontem.
Desta forma, constatamos mais que nossa inerente participação.
Precisamos nos inclinar para um comportamento relevante, que tenha fundamento, empenho e uma certa dose de desenvolvimento para que as pessoas nos enxerguem. E acima de tudo: temos de parar de desperdiçar tempo e foco por uma comunicação momentânea.
Somos arrebatados, inclinados, estimulados, pressionados e conduzidos pela mídia, enxergamos mais do que devemos, fechamos os olhos no momento em que precisamos de verdade nos aprofundar em um contexto real.
A comunicação é uma válvula de escape, não apenas um botão que apertamos quando estamos preparados. A dúvida existe e existirá sempre, ela é o combustível para as mentes criativas.
Onde está afinal gestão de tempo que tanto altera nossa rotina comunicativa e que sempre colocamos em segundo plano?
Para que tudo isso saia do papel e passe a fazer parte de uma realidade palpável é preciso nos doarmos. Afinal, estamos cercados por essa roda acelerada chamada tempo, de forma que ou nos sobressaímos ou estaremos sujeitos a viver o resto da vida em uma interminável fila de espera.
É claro que existe uma parcela muito grande de acerto, onde desfrutamos de um vasto leque de oportunidades latentes que se formam ao nosso redor e que podem de fato somar uma certa diferença. Mas será mesmo que tudo isso é suficiente para nos caracterizarmos como bons comunicadores?
Comunicação de qualidade requer empenho, estímulo e perspicácia, qualidades estas que não podemos encontrar em qualquer divisor de águas.
O importante é reconhecer que a boa comunicação está aliada à dedicação, seriedade e esforço, qualidades que não são apenas sinônimos de sorte; elas crescem de foma paralela e inerente à nossa vontade. [Webinsider]
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Daniela Maimone
Daniela Maimone (danielamaimone@gmail.com) é publicitária, escritora e fotógrafa. Mantém o blog Vivendoja e o Twitter @dani_publica. Confira seu portfolio.
Uma resposta
Parabéns pelo texto. Acho que expressa bem o sentimento que comunicólogos tem desde a faculdade até a vida profissional.
Precisamos de combustível criativo, sempre mais tempo, sempre maior conhecimento. Precisamos viver cada cliente ou marca e observar cada nano-oportunidade. Nanopublicitários dispostos a crescer!