Mais de um século se passou, desde que as primeiras tentativas de gravar a voz humana foram inventadas. Existem hoje registros de gravação de voz, recentemente descobertos, que demonstraram que a captação do som já tinha sido tentada bem antes do aparecimento do fonógrafo de Edison.
Creio não ter sido mera coincidência que em um curto espaço de tempo essas tentativas de registro de voz tenham sido substituídas pela gravação de música. E foi isso, em última análise, o que permitiu o espalhamento de gêneros musicais, como o jazz, por exemplo, de ambientes paroquiais onde ele nascera para o resto do país, e depois para o mundo.
A gravação da música foi o instrumento que nos permitiu a todos ouvir músicos e compositores que se tornaram lendas, ao longo de suas existências. Sem ela, não teríamos o registro e a possibilidade de conhecer e analisar, para fins de estudo ou diversão, os vários aspectos que os tornariam peças chaves da evolução musical como um todo, ou das suas influências para os gêneros musicais que viriam a seguir.
A audição da música, por outro lado, tornou factível que as pessoas pudessem ter em casa o que anteriormente somente era possível ter acesso nas salas de concerto. Os rolos de música perfurados para piano foram precursores, sem dúvida alguma, das codificações MIDI, conquistadas com os sintetizadores eletrônicos, quase um século depois.
Ter a possibilidade da reprodução de música em casa acabou criando a indústria fonográfica que conhecemos hoje! Durante décadas, cada centavo ganho em milhares de discos fonográficos fizeram a fortuna de empresários e o sucesso de muitos artistas, que caíram nas graças do público ou no gosto popular. Houve épocas em que o dinheiro arrecadado com a música popular em algumas gravadoras de grande porte subsidiou a gravação de música clássica, que então dava prejuízo à mesma. Mas a indústria, mesmo com altos e baixos de catálogos, se manteve incólume, e hoje, por ironia, quem está maciçamente ancorada na alta tecnologia fonográfica é justamente a música clássica.
Do mono para o estéreo
Paralelamente ao desenvolvimento de novas formas de gravação apareceram os métodos pelos quais se tentou dar uma vida diferente ao som reproduzido. E para conseguir isso, estudiosos tiveram que inventar novas formas de captura do som gravado.
Teoricamente, é possível se fazer milagres com o som monaural, como por exemplo, criar perspectiva (frente e fundo), mas tudo isso se simplifica pela simples adição de mais um canal de reprodução.
Para que uma peça musical seja considerada corretamente gravada é necessário atender a alguns requisitos, como a fidedignidade dos instrumentos ou das vozes no processo de captura, e também que se crie o espaço físico-acústico que leve o ouvinte a ter a sensação de ambiente.
Não é à toa que as principais experimentações de gravação estereofônica de música tenham sido feitas com uma orquestra sinfônica. Com ela, pode-se perceber a perspectiva da massa orquestral, no que tange a espaços laterais, profundidade e planos diversos, como o primeiro (solista), segundo (o conjunto orquestral), e até terceiro (percussão), se for o caso.
O aprimoramento do som estereofônico com o uso de vários canais
A passagem de dois para três canais, para a gravação de música sinfônica, aconteceu com naturalidade. Na década de 1950, começaram a estar disponíveis para os estúdios os gravadores em fita magnética de 3 canais, anteriormente projetados para os filmes feitos em CinemaScope.
As gravações em 3 canais tomaram impulso também como uma tentativa de normalizar o mercado. Até então, a mídia predominante na casa do usuário era o Lp mono. Para se conseguir fazer uma gravação que contemplasse o melhor dos dois mundos, usou-se uma técnica desenvolvida por engenheiros ingleses, chamada de Decca Tree: três microfones omnidirecionais são montados ao longo de uma haste, sendo que dois deles nas extremidades, e um terceiro, ao centro, porém em um segmento um pouco menor, projetado para frente. A árvore é montada em cima do local onde está a orquestra, orientados para baixo:
Com este arranjo é possível capturar toda a orquestra com os microfones colocados nas extremidades, porém o resultado estereofônico é muito melhor com o uso do microfone ao centro. Este último contém a soma das captações dos microfones laterais, e pode ser usado então para a reprodução monaural do mesmo programa. Para o corte do Lp ou para a duplicação de fita magnética doméstica, os três canais eram convertidos para uma fita matriz de dois canais.
A formação da Decca Tree sofreu inúmeras modificações, e a idéia em si também. Gravações modernas, da era digital, fazem arranjos semelhantes e com microfones escolhidos pelos engenheiros de gravação. Um exemplo claro disso são as gravações de música clássica da Telarc da década de 1980, para sistema Soundstream©, direto em 2 canais.
Experimentações posteriores incluíram o uso, por várias gravadoras, como, por exemplo, a Delos, dos canais surround, usando primeiramente o formato Dolby Surround em CD, e depois Dolby Digital 5.1 em DVD normal.
As experimentações da RCA Victor
Eu tenho em casa, guardado em algum lugar, um livro escrito por Oliver Read e Walter Welch, chamado “From Tin Foil To Stereo1”, onde os autores se propõem a contar extensivamente, e com uma enorme riqueza de detalhes, o histórico da música gravada. Lá pelas tantas, ao explorar o desenvolvimento fonográfico em disco, os autores suspiram: “ah, those Victor dreamers…”, fazendo referência ao fato de que muitos dos esforços técnicos da RCA mudaram ou tentaram mudar a face tecnológica da indústria. Foram eles, por exemplo, que propuseram a mudança de velocidade tangencial dos discos fonográficos, de 33 1/3 para 45 rotações por minuto, que aumenta a qualidade sonora significativamente.
Mas foi pelos méritos da sua série Living Stereo que a RCA ficaria mais conhecida. Trabalhando principalmente com microfones Neumann U47 e fazendo testes com 3 canais e captura em Decca Tree, em gravadores que alcançavam até 30 polegadas por segundo de velocidade, a série conseguiu resultados expressivos, do início ao fim da década de 1950. Esses trabalhos começaram em 1953, em Nova York, e em 1954 foram feitas as primeiras gravações comerciais em som estereofônico. Porém, estas gravações só chegariam ao consumidor no formato de Lp depois de 1957.
Mesmo assim e apesar do avanço para o Lp estereofônico, não houve esforço técnico capaz de fazer o disco reproduzir mais do que 2 canais, e com isso todas as sessões foram remixadas para estéreo convencional.
Um dos méritos da série Living Stereo, que vieram a ser copiados por outros estúdios, foi o fato de que os engenheiros de gravação tomaram a precaução de gravar “ao vivo”: neste método, depois de posicionados os microfones, o som é capturado e enviado a um console passivo para finalmente atingir o gravador de fita sem praticamente nenhum processamento. A gravação “ao vivo” é direta, tal qual uma apresentação no palco. Não há cortes ou edição do material gravado. Quando a interpretação da orquestra ou do músico solista atinge um bom nível naquele momento, o método de gravação “ao vivo” se torna um importante instrumento de preservação do trabalho musical.
Embora a RCA tivesse se envolvido com fitas e discos quadrafônicos na década de 1970, foi somente depois do advento do SACD que essas gravações da década de 1950 puderam ser ouvidas com toda a plenitude de fidelidade das capturas originais:
No SACD a transcrição é feita canal por canal, direto da fita analógica para o DSD. Embora o disco seja formatado em 5 canais, somente os 3 canais da frente, e ocasionalmente o direito e esquerdo, para os casos onde apenas 2 canais foram gravados, estão ativos. Para a reprodução de música, neste e na maioria dos outros casos, o LFE (o “.1”) nunca é usado, mesmo que o formato de reprodução seja “5.1”.
A experiência auditiva desses SACDs mostra conclusivamente o extraordinário trabalho que se fazia em gravação magnética naquela época, e a importância de se preservar essas matrizes, para o colecionador e para o apreciador de música sinfônica ou clássica.
Com as idas e vindas do mercado, pouca coisa está disponível
Contabilizando o número de grandes estúdios que se propuseram a experimentar e gravar de forma inovadora no passado distante, é lamentável que um número absurdo de matrizes originais nunca tenham sido devidamente recuperadas.
É difícil discernir quais foram os fatores comerciais que levaram muitas gravadoras de grande porte a fechar seus estúdios, não só dentro como fora de seus países de origem. Aqui no Brasil mesmo desapareceram os estúdios da RCA, CBS e Philips, e eu nunca mais tive notícias do estúdio da EMI-Odeon, que ficava na Rua Mena Barreto, Botafogo, Rio de Janeiro.
O colapso dos grandes estúdios coincide com os downloads de música pela Internet, mas não é claramente explicado por ele. E se isso levou a alguma coisa de profundamente negativo para o usuário e para as gravadoras, na era “pós-Napster”, foi a ditadura de procedimento comercial imposta pelos provedores de fonograma online.
É possível que a prática de preços altos, que ainda prevalece na venda de CDs e afins, tenha contribuído de forma significativa para o declínio das gravadoras, muito mais do que a pirataria que é vendida no meio da rua.
Curiosamente, algumas reedições ainda aparecem quando menos se espera, algumas até com alta qualidade de transcrição. Com esta estória de que os catálogos originais acabaram parando em mãos de terceiros, quartos e quintos, e com o crescente monopólio de selos que abrigam acervos de companhias extintas, as reedições dependem muito do gerenciamento e da vontade, imagino eu, política, de lançar mão de algum título que seja julgado como importante para o colecionador. Isto aconteceu por alguns anos no extinto fórum da Verve, que eu freqüentei. Foi criada uma série chamada de “Verve By Request”, onde todos nós opinávamos quais seriam os títulos de catálogo que haviam sumido do mercado e que mereciam vida nova. A empresa Universal Music Group (UMG), dona do acervo, criou mais recentemente a série “Originals”, com alguns títulos também inéditos em CD, mas eu creio que esta é uma iniciativa diferente da anterior, porque títulos de outros selos foram também incluídos, com o logotipo da Verve Records.
As mudanças no mercado fonográfico
As reedições de títulos que nunca saíram em CD ou em outra mídia obriga o colecionador a ficar atento ao mercado, porque pouca divulgação, além dos sites especializados, é feita. Isto nos deixa a Internet como a melhor opção de pesquisa, já um grande número de lojas físicas especializadas, aqui e lá fora, simplesmente desapareceram. O que, aliás, é uma pena. Eu acho ótimo pesquisar títulos on-line, na verdade faço isso desde 1995, mas nada substitui o prazer de ir a uma loja de discos e conversar às vezes com vendedores que conhecem bem o assunto.
Finalmente, eu entendo que as marchas e contramarchas da indústria fonográfica são imprevisíveis. Pessoalmente, e digo isso como colecionador, eu lamentaria vê-la afundada de vez. Acho que os caminhos de distribuição deveriam ser redescobertos. No momento em que eu escrevo este texto, não é possível fazer download de conteúdo de álbuns sem compressão, em sites como o HD Tracks, pelo usuário fora dos Estados Unidos. Em meus contatos com os responsáveis, eles argumentam que existem problemas na área de direito autoral, que os impedem de fazer isso. Sem saber que problemas são esses, não é possível ao leigo ter uma perspectiva de solução dos mesmos. Estas soluções poderiam resolver, talvez até de forma permanente, a questão do custo de prensagem e de tiragem de títulos fora do apelo do consumo de massa, que empecilham a reedição de muitos títulos de catálogo.
Por outro lado, uma coisa é o usuário baixar arquivos em MP3 e assemelhados, salvar em um reprodutor portátil e sair por aí ouvindo música, e outra é baixar conteúdo em flac, por exemplo, e aproveitar isso fora do computador.
Nem todo media player externo está preparado para tocar mídia de áudio de alta resolução. A única solução segura é queimar mídia em disco, CD-R ou DVD-R, e só depois usá-la em algum leitor de mesa ou do carro.
Este procedimento, diga-se de passagem, transfere ao usuário a fabricação da mídia e tira da gravadora a responsabilidade da despesa de prensagem da mesma, quando é o caso do disco. Nem por isso, entretanto, o valor dos downloads é menor que o da mídia pronta.
Seguramente, a fabricação da mídia em casa exige por parte do usuário final o uso de computador, software, e conhecimento operacional. E talvez resida neste último o grande perigo de não ver a indústria fonográfica voltar a crescer como crescia antes!
Só o futuro dirá para que lado nós, indústria e consumidor, vamos. Na dúvida, eu acho que manda o bom senso que a gente tome cuidado e fique atento. Eu não sei quanto a você, leitor, mas eu tenho títulos na minha coleção que nunca mais viram a luz do dia nas prateleiras das lojas!
Referencia bibliográfica:
1Read, Oliver e Welch, Walter (1959). From Tin Foil to Stereo: Evolution of the Phonograph. Howard W. Sams & Co., editores. Indianapolis, Estados Unidos (segunda edição: 1976). [Webinsider]
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Paulo Roberto Elias
Paulo Roberto Elias é professor e pesquisador em ciências da saúde, Mestre em Ciência (M.Sc.) pelo Departamento de Bioquímica, do Instituto de Química da UFRJ, e Ph.D. em Bioquímica, pela Cardiff University, no Reino Unido.
6 respostas
Olá, Orion,
É uma pena que este comentário só me chegou ao conhecimento muito tarde.
Mesmo assim, queria lhe agradecer a oferta, mas esclarecendo que também me desfiz de todos os Lps que ainda sobraram da minha antiga coleção, e não tendo mais toca-discos analógicos, não teria condição de aproveitar a sua generosidade em me oferecê-los.
Paulo, li com carinho os comentarios sobre gravações de disco.Acho que manipulei todos os sistemas de disco que existiram, desde o de cera fabricado pelo Zeca da Pathê até o vinil.Tive uma boa coleção de classicos e populares em vinil, inclusive os de 2 canais da RCA e os quadrifonicos. Quando mudei para um Flat dei todos para meu filho Olegario.Como mexia com cinema fabriquei muitos aparelhos de Alta fidelidade para clientes apaixonados.Era tão tatado por som que cheguei até a fabricar os altos falantes de alta frequencia utilisando um ovo de ganso cortado ao meio.Com ele o som do intrumento de corda ficava com mais brilho pela riquesa de armonicos.A meu vêr, o som da gravação em vinil era melhor do que o digital, naturalmente tirando a pipoca incomodativa. Acho que mesmo nas gravações de hoje ainda não foi conseguido reproduzir o som ambiente com precisão. Eles são frutos dos armonicos gerados pelos instrumentos. O som reproduzido pelos transistores sofrem o mesmo problema.Os fanaticos nos EE.UU. até hoje preferem amplificadores a valvulas por reproduzirem sons mais aveludados.
Paulo se tiver interesse em algumas gravações RCA Stereo posso pedir ao Olegario para mandar para você.
Abraços Orion
Oi, Nolan,
Este mundo do áudio era e continuará a ser cheio de controvérsias. Quando eu era um apaixonado por fitas de rolo, apareceu o cassete da Philips e a única lembrança que eu tenho desta época foi ter gravado uma fita para a minha namorada, que tinha um desses players portáteis e gostava dele. Para mim, nem pensar.
Mas os anos passaram, e as fitas de rolo caíram em obsolescência e os cassetes se tornaram quase tão bons quanto. Mas, como você diz, hoje em dia qualquer MP3 player dá banho em uma fita cassete, embora eu tenha tido algumas fitas gravadas com base de metal de qualidade exemplar.
Algumas pessoas, todas audiófilas, que conheciam eletrônica a fundo, abandonaram os rolos (Ferrograph e cia.), por causa do cassete. E ninguém usava Dolby B, por causa do alinhamento. Eu até hoje acho que era por causa da portabilidade, porque a turma levava as fitas para dentro do laboratório, e foi assim durante muito tempo.
Atualmente, e eu espero que o leitor que me acompanha já tenha percebido, é a preocupação com a preservação de material gravado e principalmente com a garantia de reprodução deste material, da melhor forma possível.
Eu entendo, e eu espero que você concorde, que uma vez em alta resolução, o que cada um faz com este material, é problema que não nos diz respeito. Os programas estão aí, para se portabilizar no formato que qualquer um quiser.
Abraço e obrigado pelos seus sempre ilustres comentários.
Prezado Paulo:
Excelente artigo.Nós pegamos o tempo do vinil,é claro,o tempo do gravador de rôlo,com suas raras fitas(aqui no Brasil) pré gravadas e o famigerado cassete,que considero particularmente o pior formato jamais lançado em todos os tempos! Se a agulha deteriorava levemente o vinil em cada reprodução,o cassete podia ser mastigado repentinamente porque o teu pich roler saia “sem querer” do alinhamento.
Sem contar o chiado de fita e a constante limpeza de cabeças…Imagine se o DCC desse certo!O vinil,cá entre nos,criava eventos cada vez que era tocado ou a cada verão passado:os estalitos.Odeio estalinhos,eles não existem no mundo real.
Foi por isto que adorei o CD, cuja qualidade melhorou a cada ano.É de longe a melhor midia POPULAR feita.Os outros formatos,para audiófilos,acabaram morrendo ou irão morrer com certeza.Agora o MP3:Centro de muitas polemicas,o MP3 se bem feito,usando conversores de qualidade em pelo menos 192 Kbps é.ao meu ver,uma revolução na forma de se ouvir música.
Use fones Sennheiser em um player da Apple e você carregará consigo um equipamento de puro hifi aonde for.O MP3 tornou a musica universal e está arruinando as gravadoras convencionais.Nunca se ouviu tanta musica como hoje,e convenhamos,Paulo,o MP3 mais mixuruca dá uma surra homérica em qualquer cassete Nackamichi top de linha,como o modelo 1000 que eu tive.Nunca ouvir musica foi tão fácil e tão gostoso!Eu peguei longas viagens internacionais com uma seleção musical que eu mesmo escolhi e montei,e mal senti a viagem.
Um vinil seria (como de fato era) muito dificil de se ouvir música.Dava trabalho ter que virar de lado,passar uma flanelinha e as vezes limpar a agulha.Saco.E hoje estamos enfrentando uma nova geração que jamais aceitaria a tecnologia do nosso tempo em detrimento da portabilidade.
O MP3 pode não ser o sonho dos audiófilos como eu e você,que aliás estão se extinguindo,mas com certeza o MP3 veio para ficar.E temos o DVD e o BL (que como você bem sabe,detesto por utilizar de mecanica primitiva) que juntam imagen com muticanal(eu brinco dizendo que AC-3 quer dizer “All channels MP3”).
A imagem realmente tira a atenção da qualidade do audio em filmes,embora esta qualidade continue muito boa para o que se destina.Então,meu amigo Paulo,a música dita arquivável,começou com o fonógrafo,que era todo mecânico,e está continuando com o MP3,através de chips,que é um processo todo eletrônico.Disse e repito:ninca em toda a história deste mundo(no big bang atual) se ouviu tanta musica,por tantas pessoas,em todos os lugares,lugares externos e internos por tanto tempo e com qualidade ótima como se ouve hoje.
Você sabia que muitos esportistas escalam altas montanhas e ficam lá em cima a ouvir musica em seus playere?Ainda não tive noticia de quem,mas imagine alguém ouvindo Mozart no topo do Everest!!!É,meu amigo,século XXI. Abração.
Oi, Tresse,
Rapaz, eu tive esta gravação da BASF, mas em fita cassete. E uma outra, sobre uma antologia da sátira brasileira. Ambas se perderam quando eu joguei fora todas as fitas cassete que eu tinha.
Eu aceito de bom grado a sua oferta. Eu nem sabia que a BASF tinha feito uma versão em CD desta gravação.
Obrigado e um abraço.
Olá Paulo, mais uma bela aula. Tenho um CD, da BASF, que conta a história da gravação magnética. Sei que você conhece esse assunto muito bem, mas se tiver interessado posso fazer uma cópia para você.
Não pare de escrever, mas o seu retrato precisa aparecer ou em 4:3 ou próximo; em 3.3:1 distorce e fica difícil a identificação.
Abs
Tresse
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