Todos já viram um código de barras, não é mesmo? E um QR Code? O que me chamou muita a atenção é que comprei um livro recentemente e em todas as imagens havia ao lado a figurinha do QR Code (que significa Quick Response).
Ele foi criado em 1994 pela Denso-Wave, uma empresa japonesa. No caso desse livro que comprei (sobre estratégias de marketing digital), a ideia é você poder interagir com a imagem acessando conteúdo complementar diretamente da web.
Desde 2003 estão sendo desenvolvidas aplicações para ajudar os usuários na tarefa de adicionar dados em telefones celulares. Os QR Codes são muito comuns também em revistas e propagandas, onde os códigos são usados para guardar endereços comuns e endereços de internet (ale?m de muitas outras informações), auxiliando na inserção dos dados em dispositivos móveis.
O QR Code é usado também no gerenciamento de inventário em diversas indústrias. Fiquei surpreso ao vê-lo sendo usado em uma loja de materiais de construção essa semana. Na etiqueta dos produtos você podia verificar o nome do produto, setor, valor e o QR Code. Vi também nos produtos de um supermercado próximo de minha residência.
As informações do QR Code podem ser interpretadas rapidamente, mesmo com imagens de baixa resolução, feitas por câmeras digitais em formato VGA, como as de celulares de baixo custo.
Ao contrário do código de barras que guarda poucos nímeros, o código QR tem vários níveis de correção e pode guardar 7089 valores numéricos, 4296 caracteres alfanuméricos ou 2953 dígitos binários.
No Brasil, o primeiro anúncio publicitário a utilizar o código QR foi publicado pela Fast Shop em dezembro de 2007. Mais tarde a Nova Schin publicou um anúncio com o código em junho de 2008 e a Claro fez uma campanha utilizando o código QR em novembro de 2008.
A revista Galileu da Editora Globo também aderiu QR para que o usuário tivesse acesso a informações extras através do seu celular.
O jornal A Tarde, na cidade de Salvador, tem usado o QR Code desde 10 de dezembro de 2008. Foi o primeiro jornal impresso no País reconhecido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) a utilizar o código em suas páginas como selo integrador de midias levando o leitor do papel-jornal a ter acesso a informações na web.
Na música, a banda Pet Shop Boys utilizou imagens do código QR no clipe da canção “Integral”. São dezenas de códigos que aparecem durante o clipe. Todas as imagens quando decodificadas apresentam links para diferentes endereços da web, em geral tratando da privacidade no mundo contemporâneo.
Outra vantagem de se usar o QR Code é que não precisamos digitar longos endereços de web, cheios de números e caracteres especiais com grandes chances de errarmos na digitação, não é mesmo? É só apontar o seu celular ou outro dispositivo de mão que tenha um software que leia os QR Codes e câmera e pronto. O software para esses dispositivos é encontrado facilmente na internet.
Os co?digos QR podem ser capturados em papel, telas de vi?deo e qualquer outro local onde ele estiver “estampado”.
Aproveitem e acessem meu Tumblr e meu blog usando essa tecnologia. Existem endereços na Web que convertem conteúdo e endereços de internet em QRCode. Use e abuse disso, aproveite e divulgue sua marca e muito mais na rede. [Webinsider]
Armando Corujeira Jr
Armando Corujeira Jr (corujeira@gmail.com) é professor e bacharel em ciências da computação e pós-graduado em marketing digital. Mantém um blog e o Tumblr Corujeira.
2 respostas
Danilo, obrigado pelo comentário. Vamos compartilhar muitas ideias, OK?
Um abração
Fala Armando, como vai!?
Uma hora essa moda vai pegar. E por sinal, acho que será em breve. Escrevi um texto sobre isso recentemente. Se quiser acessar, tem exemplo bacanas do que vem sendo feito com o QR pelo mundo.
Abraço!