Negociar produtos ou serviços na internet é uma forma de vida para muitas empresas atualmente, que nem chegam a existir no mundo “real”, ou seja, não têm locais físicos para atendimento. Lançar um negócio virtual requer um conjunto de qualidades que envolvem empreendedorismo, arte, tecnologia e ciências. Veja alguns passos que ajudam a fazer deste lançamento um sucesso.
1. Construa em plataforma de código aberto e gratuito
Existem inúmeras vantagens pela adoção dessas ferramentas para seu site ou loja; a principal é a comunidade que existe por trás delas. Além de oferecer largo suporte, ainda é possível contar com novos desenvolvimentos de componentes gratuitos, adoção de melhores práticas rapidamente, como SEO. E há também milhares de usuários testando e homologando a ferramenta.
2. Analise e compreenda o mercado potencial
Identifique onde os clientes “virtuais” estão em sua maioria localizados e como interagem uns com os outros. Com essas respostas será possível criar uma campanha de mídia para ser compartilhada por eles através de mídia social.
3. Crie um blog e atualize no mínimo três vezes por semana
Desenvolva conteúdos regularmente para novos leitores lerem e principalmente comentarem. Interaja com os leitores através dos comentários. Foque os tópicos com as palavras chave da estratégia do seu negócio para alavancar suas visitas através do SEO.
4. Aplique as “medalhas sociais”
Utilize links para seus perfis de mídia social. Utilize sempre botões para Facebook, Linkedin, Twitter, YouTube, Google +1… Coloque também ferramentas para compartilhamento pelas principais redes através de plugins. Isso ajudará a promover o negócio com a comunidade através das duas vias de comunicação.
5. Faça análise da concorrência
Sempre há concorrentes para 99.9% dos negócios, por isso faça um estudo que identifique de três a cinco maiores e siga as pegadas digitais dessas empresas para verificar quais são os seus principais movimentos e novidades. Outra dica é configurar o “Alerta do Google” para termos específicos sobre sua empresa, produtos e concorrentes, porque dessa forma seremos alertados toda vez que algo for publicado na internet.
6. Instale o Google Analytics
Devemos sempre acompanhar as informações sobre: as páginas de entradas, páginas de saídas, tempo no site, taxa de rejeição, taxa de retorno, origem dos visitantes, termos de buscas. Essas informações são valiosas para identificar possíveis falhas e acertos.
7. Oferta especial para fãs no Facebook
Crie ofertas no Facebook para auxiliar seu negócio a ser mais conhecido rapidamente e largamente difundido na maior rede social do momento.
8. Construa landing pages perfeitas
Landing page é a página de “aterrissagem” – onde o usuário cai ao entrar no site ou clicar em um link de um anúncio, por exemplo. Uma página construída com o propósito de converter com certeza será um fator determinante para o sucesso do negócio virtual.
9. Campanha de marketing viral
São ofertas ou recompensas para a comunidade que incentivam a indicação para amigos, através da rede social ou outros meios convencionais.
10. Use vídeos direcionados
A largura da banda e a utilização de smartfones e tabletes têm aumentado muito rapidamente. Crie vídeos de 1 a 2 minutos através de um canal no YouTube para aplicação de promoções exclusivas neste canal.
11. Garanta melhores práticas de SEO
Grande parte dos novos negócios nasce da intenção dos próprios clientes. Esse movimento em grande parte vem através das buscas, por isso é importante estar bem localizado, para ter visibilidade e aumentar as chances de conquistar novos clientes.
Existem outras ações que podem ser nomeadas, porém consideramos essas as principais e básicas para garantir o sucesso de comércio eletrônico. [Webinsider]
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Marcelo Goberto de Azevedo
Marcelo Goberto de Azevedo (@mgazevedo) é consultor do Mundo e-commerce, diretor de tecnologia na DragonSoft Tecnologia e no Meu Ecommerce, focado em consultoria de loja virtual. Leciona Gestão de TI com ênfase no Comércio Eletrônico.
7 respostas
Olá,
Bom artigo, porém como alguns disseram, o uso de código aberto pode não ser a melhor solução. Por experiência, adotei em um projeto uma solução opensource, porém foi um tanto traumática a falta de suporte e dificuldade em solucionar problemas, o que acabou por inviabilizar.
Hoje no projeto em que trabalho, contratamos uma agência digital que esta construíndo a loja da forma que precisamos, atendendo nossas necessidades e construíndo as soluções que precisamos para nos diferenciar um pouco da concorrência.
No terceiro projeto, já adotamos uma solução pronta, porém paga e com suporte, apenas customizamos nossas necessidades.
Abs,
Rodrigo Gil
Admiro a iniciativa e os debates em cima do Magento (principal código aberto de ecommerce), mas já testei e achei o admin extremamente pesado.
Para lojas de médio a grande porte eu não recomendo (até que me provem o contrário).
Abraços,
Alex Barbosa
http://www.alexbarbosa.com
Bom texto, só para completar, alguns itens interessantes para gerar fluxo qualificado são: a utilização de sistemas de behavior target como da amazon, criação de campanhas segmentadas de Email Marketing e utilização de paíneis CPC.
Bom artigo, dicas bem interessantes, apenas uma ressalva.
Com relação ao uso de uma plataforma de código aberto, tudo aquilo que é uma vantagem pode se tornar um grande problema, pois ao mesmo tempo em que todos contribuem, existem aqueles que identificam uma falha no código desta plataforma aberta e poderá gerar grandes prejuízos para a empresa roubando dados, outro fator ruim a loja e seu concorrente sempre terão as mesmas ferramentas exatamente iguais, levando estas a uma guerra de preços pois o fator serviço seria deixado de lado na plataforma.
Abraço.
Marcelo. Parabéns pelo artigo!
Muito boa a abordagem sobre a parte de produção e divulgação de conteúdo. Ferramentas como blogs, vídeos, reviews de produtos e redes sociais são tão importantes para um e-commerce quanto o próprio carrinho de compras.
Acredito que um ponto crucial em projetos de e-commerce seja a Logística. Ter um parceiro de qualidade neste sentido é importantíssimo.
Principais pontos neste sentido:
1 – Prazos de entrega: São fatores de decisão de compra;
2 – Atrasos são Intoleráveis. É importante ter uma política de conciliação pronta para casos onde atrasos já ocorreram ou são inevitáveis.
3 – Logística reversa. Produtos comprados de forma on line podem ser devolvidos em até 7 dias pelo comprador mesmo que estejam em perfeito estado.
Outro ponto importantíssimo: Atendimento!
Agilidade no atendimento para tirar dúvidas sobre os produtos, formas de pagamento, entrega, garantia, etc é fundamental.
O atendimento pós venda também é muito importante. Uma pesquisa de satisfação pode apontar pontos que devem ser melhorados em sua operação de e-commerce.
Oi Julio,
os pontos que você citou fazem excelente complemento ao texto!
Já tive um ecommerce com open source e foi traumático. Não tinha suporte e quando o sistema parou de funcionar precisei “fechar” a loja, pois não tinham quem conseguisse resolver.
Hoje tenho um ecommerce com uma empresa da minha cidade e estou muito satisfeita. O site é http://www.aprimorar.com.
O que me deu mais resultado até hoje foi usar redes sociais em promoções e tickets de desconto.