Tenho visto recentemente diversos artigos e iniciativas que reforçam uma tendência no mundo corporativo chamada “gamificação”.
Este conceito no ambiente empresarial é traduzido por ações de marketing – sejam elas internas ou para o público externo – que procuram abordar um problema e solução utilizando-se de mecânicas típicas de jogos para obter dos envolvidos alto nível de envolvimento, mudança de hábito e estímulo à inovação.
Em outras palavras: nós (pessoas, colaboradores, clientes) parecemos mais propensos ao envolvimento em uma campanha ou “causa” quando há alguma espécie de jogo envolvido.
Relatório do Gartner prevê que até 2014, um serviço “gamificado” para a comercialização de bens de consumo e retenção de clientes se tornará muito importante e mais de 70% das organizações Global 2000 terão pelo menos uma aplicação desse tipo. Leia no Gartner.
Exemplos não faltam e o Facebook parece ser a plataforma mais usada atualmente. Recentemente li que a rede de hotéis Marriot lançou um game para preencher vagas de empregos na companhia até o final do ano. Os usuários são convidados a gerir uma cozinha virtual do hotel, comprando equipamentos, contratando funcionários e servindo hóspedes. Mais sobre a iniciativa no You Tube.
O Corinthians acaba de lançar um projeto web para eleger governadores da República Popular do Corinthians. Trata-se de um projeto onde uma pessoa pode se candidatar a um cargo de governo e usar sua rede de contatos, seu site e comunidades das quais faz parte para estimular pessoas a se envolverem e contribuirem com causas sociais. E antes que alguém pergunte: não sou corinthiano, mas reconheço que eles trabalham bem o marketing.
Vendo esses cases comecei a lembrar do meu filho que, com dois anos, já parece ter esse conceito de macânica de game muito forte na cabecinha. Não sei se é a exposição muito maior das crianças hoje em dia com tecnologia em geral ou se trata-se de algo inerente ao ser humano, mas o fato é que é impressionante como consigo resultados muito melhores em termos de comportamento e que ele execute determinada tarefa quando, ao invés de simplesmente falar, pedir ou mandar, proponho algo como um jogo. A tarefa é feita com mais rapidez e empenho. Tenho certeza que muitos de vocês já viram isso também.
Temos mesmo essa tendência natural de nos motivar mais se uma espécie de jogo estiver “embrulhando” toda uma ideia? Mesmo muitas vezes não havendo um prêmio concreto envolvido (como em um sorteio, por exemplo), essa dinâmica de game é capaz de captar mais nossa atenção? [Webinsider]
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Uma resposta
Olá Darcio,
Muito legal seu artigo, cada vez mais empresas têm percebido a importância da interação com seu cliente como ferramenta para potencializar sua atuação no mercado.
Recentemente trabalhei em um projeto de games para uma empresa da área de hosting. Desenvolvemos um game no formato tower defense com temática do produto do cliente. O link para acesso é http://bit.ly/rrIJ6m
Abs.