google-site-verification=DiQSzZV6ZIn9SBZxRwYugy1FrRRU-hjWZ8AsZOwQugk

Smartphones cabem no bolso (e pesam no bolso)

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Carlos Nepomuceno

Sabe aquele dia que você deixa a cabeça nas nuvens e vai caindo delas conforme passam as horas?

Precisava, por exemplo, do telefone de um amigo para combinar a ida para o chope com a turma da faculdade em pleno centro da cidade.

Pois bem, lembrei que publicamos os nomes e telefones de todos na internet.

Não me fiz de rogado. Tirei o Partner GP 200 da Gradiente do bolso, abri o Internet Explorer, conectei à Web via OI (operadora de celular) e em dois minutos já tinha o número do meu amigo – copiei, colei e liguei do mesmo aparelho.

Não, não fiz isso no meio da rua. Sou desligado, mas não otário. Parei para tomar um café em um bar protegido de trombadinhas.

Com o Partner, a integração com a lista de contatos é fácil – basta um clique e você já está ligando. Mais: tem um viva–voz, que permite anotar recados, enquanto você fala no aparelho.

Os endereços ficam centralizados no mesmo local, o que elimina a velha e chata passagem manual dos nomes do celular para o PDA (Personal Digital Assistant).

Tudo agora é sincronizado com cópia garantida no PC. E, obviamente, além disso, conecta à internet.

Por fim, permite ouvir música, MP3, que pára quando o telefone toca – assim que desligamos a ligação, volta automaticamente.

É bem maior do que um celular que se leva na cintura: tem 13 cm de altura, sete de largura, mas é bem fino 1,78 cm, fica assim bem discreto no bolso – pesa 201 gramas.

Não, não é nenhuma novidade, já que a Gradiente trouxe o Partner do exterior há quase dois anos. O preço é salgado. O novo está na faixa dos três mil reais e o usado beira os R$ 1.800,00.

O aparelho foi um dos primeiros representantes no país dos smartphones, telefones inteligentes, o casamento entre os computadores de mão (como o Palm e o Pockets PC) com o celular.

É uma solução cara, voltada para o mercado corporativo, mas tende a se popularizar com a queda de preços.

A Gradiente, na verdade, chegou ao mercado cedo demais e já anunciou nos bastidores que está (infelizmente) descontinuando o produto e não sabe ainda se vai trazer o seu sucessor – o Xda II, com mais potência e recursos.

Outros aparelhos com as mesmas facilidades começam a aparecer. Outra opção é o
Cyberbank PoZ Xda II, oferecido pela Vivo.

Quem realmente usa bastante um PDA e o leva de um lado para outro. Vai achar bem interessante ter um aparelho único integrado com o celular, uma tendência mundial.

Eu adorei o tal Partner, que estou testando para um cliente. Quando acabar os testes, não sei realmente o que vou fazer com o meu Palm M–130, tadinho, que agora está na gaveta e nunca me deixou falar com ninguém ou me colocou na internet.

A tecnologia tem dessas coisas: éramos infelizes e não sabíamos. [Webinsider]

Avatar de Webinsider

Artigos de autores diversos.

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on telegram
Share on pocket

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *