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Você provavelmente ouviu falar disso muito tempo atrás: uma notícia dessas que a gente não dá muita credibilidade dizia que uma empresa européia oferecia acesso à internet em banda larga por meio da rede elétrica. É difícil acreditar que, alguns anos depois, a tecnologia se difundiu pela Ásia e Europa e agora está muito próxima dos brasileiros. É a tecnologia Powerline Communications (PLC), capaz de transmitir dados, voz e imagem pela rede elétrica.

Algumas companhias elétricas brasileiras estão na fase final de testes e até mesmo montando unidades de negócios dedicadas a encontrar a melhor forma de comercializar esse novo tipo de transmissão de dados e acesso à web. A previsão de início do serviço é para o fim de 2005 ou o início de 2006.

Falando de uma maneira bastante simples, a internet via rede elétrica funciona assim: você liga à tomada um aparelho e liga esse aparelho ao seu computador. Pronto: você já está conectado. Pode ser qualquer tomada da sua casa e a conexão tem velocidades equivalentes ou até maiores que as dos meios mais usados hoje (cabo ou ADSL).

As companhias de energia elétrica têm sido bastante políticas quanto à forma de comercialização ou do valor do acesso à web. Algumas chegam a dizer que não faz parte do negócio delas prover acesso à internet e por isso falam que podem até se associar com empresas de telefonia para entregar o serviço. No entanto, o mercado de banda larga tem um potencial enorme de crescimento e é difícil acreditar que uma empresa que investiu tanto para desenvolver essa tecnologia aceite dividir receitas. Vamos esperar, pois há muito dinheiro envolvido.

O assunto está na pauta da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Primeiro para autorizar esse tipo de acesso à web e, depois, para regulamentar o mercado. Além de mais um concorrente para reduzir o preço de um serviço extremamente caro (banda larga), a rede de distribuição pode abrir mais alguns pontos para a tão sonhada inclusão digital. Afinal, a rede de energia elétrica chega a lugares em que não existe rede telefônica.

Para quem trabalha com internet, a popularização da banda larga pode significar muitas coisas. Só de começo, é possível falar da possibilidade de usar mais recursos, um número maior de pessoas acessando a web e um aumento da receita de anunciantes.

Da voz sobre IP à internet pela rede elétrica, muitas tecnologias prometem tornar a comunicação muito mais acessível tanto em relação a custos quanto à facilidade de acesso. E, principalmente, prometem trazer concorrentes para as empresas que atuam hoje, cujos serviços são criticados pela qualidade e pelo preço. Fique de olho: tem muitas coisas boas e, se você souber aproveitar, muitas oportunidades chegando ao mercado. [Webinsider]

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Avatar de Cezar Calligaris

Cezar Calligaris (cezar@gmail.com) é consultor de projetos digitais no Reino Unido.

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2 respostas

  1. Trabalho instalando e reparando serviço de banda larga [adsl],que por sinal é muito bom, mas que infelismente tem seus pontos negativo: Um deles é adistância do local fornecido, até o local recebido, isso sem contar com a resistência do cabo que esse sinal trafega, que está velho e atenuan muito o sinal privando muitos usuários desse tipo de, serviço que ainda é muito caro e que quase nos abriga a morar perto de uma central que fornece o serviço. Pois, para esse tipo de tecnologia [adsl] nao existe um regenerador de sinal.
    Espero que essas novas tecnologias [BPL,PLC] venham para nos dar um pouco de alívio, tanto pelo lado profissional quanto pelo lado de usuário, pois nao aguento mais ficar nas mão das empresas que praticamente monipolizam o serviço. que venham logo.

  2. é bem interessante este assunto, moro em um local da cidade que nao tem acesso a banda larga porque a brasiltelecom nao quer investir para ttal, foi o que ficamos sabendo, e eta ttecnologia viria realmene para baraear o acesso a internet. Espero que as autoridades envolvidas resolvam logo esse impasse.

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