Um dilema comum quando estamos criando ou reformulando um site completo ou mesmo um blog corporativo é definir e alinhar as informações, como textos, imagens, vídeos e demais recursos do seu conteúdo. Um engano muito comum por parte dos gestores é acreditar que a produção desses materiais está necessariamente inclusa em todo o processo, ou seja, o site ou blog sairá “completinho”.
Em muitos casos, não é bem assim. A pesquisa, o levantamento das informações e a produção do conteúdo – e muitas vezes até a estratégia – devem ser feitos pela empresa contratante. Ou então contratar uma agência de conteúdo.
Claro, agências que desenvolvem sites, quando não têm um núcleo de conteúdo bem estruturado, precisam trabalhar com agências e profissionais especializados.
A empresa que vai fazer o design e o desenvolvimento do site pode até assessorar em todo esse processo, auxiliando a definir pautas e abordagens, imagens, formatos de textos, etc. Porém, reafirmo, cabe à empresa dona do site fornecer ou produzir – ou, ainda, contratar alguém para fazê-los – os materiais necessários, com informações sobre seus produtos, serviços, equipe, estrutura e outros itens, para deixar o site completo e com a qualidade necessária.
A empresa contratante deve munir o profissional/agência que irá produzir o conteúdo com o máximo de informações e referenciais para que se possa realizar um trabalho condizente com o esperado e com capacidade de atender às expectativas do público.
O ideal é a contratante apresentar materiais de comunicação para referências, como textos institucionais e comerciais, folders, apresentações e outros que mostrem a identidade da empresa e sejam decisivos para uma produção de conteúdo alinhada e certeira.
Caso as informações sejam difíceis de ser encontradas ou estejam defasadas e antigas, recomendo a empresa contratar fornecedores (consultoria, serviços de fotos e imagens etc.) que sejam especializados para suprir e atender à altura as necessidades.
A palavra do presidente, a pesquisa do estagiário
Para tentar economizar, uma estratégia adotada com frequência pelas empresas é produzir o próprio conteúdo, mas sem ter entre seus colaboradores um profissional qualificado para a função.
Gestores experientes conhecem muito bem a empresa e muitos têm um bom domínio da língua portuguesa, mas é incomum conhecerem técnicas de redação publicitária e de webwriting. Por mais que se esforcem, o conteúdo até tende a ficar correto, porém enfadonho, inadequado e ineficiente.
Em casos mais infelizes, a tarefa de produzir o conteúdo é subjugada e delegada a estagiários (sem desmerecimento) ou outros profissionais com pouca experiência. Nesses casos, os resultados podem ser desastrosos.
Economizar com conteúdo não é uma boa ideia
Acredito: é muito importante conscientizar os empreendedores, gestores e profissionais brasileiros sobre as consequências desta “economia” – certamente não vale a pena.
Um exemplo de economia com conteúdo que pode sair caro é no e-commerce: muitas empresas fazem a pura descrição dos aspectos externos do produto, algo frio, sem nenhum apelo humano e comercial. Não basta ter boas imagens e peças gráficas, bons vídeos; é preciso que o conteúdo escrito também venda, também emocione, também ajude na conversão.
Evite fazer sites-fantasma, com nenhum ou pouco apelo comercial e humano, incapazes de converter consumidores, admiradores e parceiros. [Webinsider]
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Newton Alexandria
Newton Alexandria (new@drconteudo.com.br) é especialista em Webwriting e Marketing de Conteúdo. Diretor da Dr. Conteúdo. Gosta de gente, de motos e de uma boa MPB.
Uma resposta
Eu tenho a idéia e não mudo de que toda empresa deveria contratar um jornalista para elaborar o conteúdo de seu site, pelo menos a grande maioria dele (em que não domina).
De certa forma, caso domine muito da área, o ideal seria contratar então apenas para revisá-lo, de modo que fique fácil a leitura e ainda contribua para um entendimento melhor do assunto.