“Mostre-me um indivíduo completamente satisfeito e eu lhe mostrarei um fracassado”.
Quem disse essa frase sabia das coisas. Muito do que somos hoje, devemos a esse homem: Thomas Edison. Se você não estiver lendo esse artigo em uma praça, à luz do sol, mas em casa, trate de agradecer a ele, que entre tantos inventos criou a lâmpada elétrica.
Mas… qual princípio de vida movia Thomas Edison? A insatisfação, convertida em ação, por sua vez convertida em uma produtividade tamanha que o sagra até hoje como recordista mundial em patentes registradas: 1093 inventos estão registrados em seu nome.
A insatisfação que movia Edison é o motor do profissional criativo, seja ele de qual área for. Sua persistência o fez realizar mais de 9000 experimentos no aperfeiçoamento da lâmpada elétrica. Achou pouco? Que tal falarmos em mais de 50.000 tentativas para inventar a pilha de bateria?
A perseverança de Edison demonstrou claramente que a insatisfação é o que move montanhas, não aquela fé letárgica, passiva, que coloca toda a responsabilidade de nosso sucesso numa decisão unilateral de Deus. Deus está ocupado demais com terremotos, guerras, tsunamis, crise aérea, mensaleiros e outros problemas mais sérios para nos colocar em movimento. Movimento é algo que somente nós podemos fazer por nós mesmos.
Logo, é urgente que desenvolvamos a mesma atitude de Thomas Edison, principalmente frente aos fracassos. Certa vez, questionado por um assistente a razão de persistir tanto na busca de um filamento mais resistente para a lâmpada, já tendo “fracassado” centenas de vezes, Edison deixou claro que não havia falhado em nenhuma. Havia, sim, descoberto centenas de coisas que não funcionavam para chegar, enfim, naquela que funcionaria.
Ser insatisfeito não significa necessariamente ser o chato da turma, mas o mais persistente. Significa colocar em prática outra máxima do gênio Edison, que descrevia o criativo como 1% de inspiração e 99% de transpiração.
Quando perguntarem se você está satisfeito, belisque-se antes de responder. Se ainda doer, diga que não. Quando concordamos, a probabilidade de estarmos mortos é grande. E acenda uma vela, ou melhor ainda, apague todas as lâmpadas de casa antes de dormir, em homenagem a Thomas Edison. [Webinsider]
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Eduardo Zugaib
Eduardo Zugaib (falecom at eduardozugaib.com.br) é profissional de comunicação, escritor e palestrante motivacional. Sócio-diretor da Z/Training - Treinamento e Desenvolvimento.
5 respostas
E temos de lembrar que da conduta de cada um depende o destino de todos, é por isso que os heróis e gênios são solitários…
Concordo com o texto. Mas acredito que a frase, apesar de ser comumente dita dessa forma em português, tenha sido distorcida. A original em inglês é mais próxima de “Mostre-me um indivíduo completamente satisfeito e eu lhe mostrarei um fracasso.”
Ótimo artigo!
A sociedade moderna é alavancada pela igualdade de potencial. Todos podem ser Bill Gates ou Thomas Édisons aos olhos do jornalista e do sensacionalista, mas a realidade é que é necessária muita preparação e estudo, e condições financeiras e familiares pra formar um bom profissional. Dar exemplos isolados de gênios mundiais só gera depressão na massacrante maioria de pessoas comuns, que não tiveram ou não têm as ferramentas para se tornarem super-poderosos, mas são cobrados pra isso pela filha que leu este artigo. Ta mais que na hora de entendermos nosso potencial e trabalhar para melhorá-lo, e começar a nos espelhar em gente real, que de tanto sorrir, ficou, quem diria, feliz.
As pessoas de sucesso vivem nos mesmo mundo que as pessoas que se dizem fracassadas com as mesmas aptidões fisicas, mentais e recursos naturais, portanto as pessoas tem condicões iguais de realizar e alcançar qualquer objetivo, desde que acredite nessa realização, essa fé de acreditar que é possivel alcançar esta acima de qualquer formaçao, temos muitas exemplos de pessoas ricas no mundo que não tem formaçao, porém quando nós mesmos acreditamos que é impossivel nada será possivel.